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Podemos dizer, quanto à associação de diabetes mellitus e doença coronariana que:
diabéticos que evoluem com morte súbita mostram um maior número de placas ateroescleróticas fissuradas
pacientes com resistência a insulina têm insulinemia acima de 50 micro unidades/ml.
homens diabéticos têm pior prognóstico que mulheres, sendo a mortalidade hospitalar quase duas vezes maior
micro e não-macroalbuminúria é indicativa de maior risco de doença coronariana em diabéticos
o risco de reestenose pós-angioplastia com implante de stent é o mesmo entre os diabéticos e os não diabéticos
Na patogênese da doença cardiovascular afirmamos:
o espessamento intimal arterial não é importante no envelhecimento
estrógenos conjugados reduzem o LDL-col em até 25%
citocina é promotora de trombose, não estando relacionada a Proteína C reativa
pacientes obesos têm níveis plasmáticos basais baixos de norepinefrina
cafeína tem ação diurética e não afeta a pressão arterial
Sobre fatores de risco de doenças cardiovasculares entre idosos, podemos afirmar o que:
sedentarismo e hipertensão arterial são os fatores de risco mais prevalentes
a maioria dos idosos acima de 50 anos, especialmente os homens são hipertensos
acima dos 40 anos, incrementos na pressão arterial sistólica, não alteram o risco de doença cardiovascular
em pacientes idosos com dislipidemia, somente a prevenção secundária está indicada
o LDL-colesterol não é um fator de risco independente de ateroesclerose
Assinale a opção correta acerca da aterosclerose e da doença coronariana obstrutiva.
A instabilidade e a ruptura das estrias gordurosas determinam a exposição de substâncias que induzem ativação, adesão e agregação das plaquetas, geração de trombina e formação do trombo, que oclui a artéria coronária e causa infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST.
O infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e onda Q representa a via final comum de todas as síndromes coronarianas agudas.
Vários estudos científicos têm demonstrado o benefício do uso de terapia trombolítica farmacológica em pacientes com angina instável, por isso as diretrizes relativas à abordagem dessa síndrome coronariana formuladas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001) e pelo Colégio Americano de Cardiologia recomendam seu uso.
Há fortes evidências científicas que indicam que o ácido acetilsalicílico (AAS), um inibidor irreversível da ciclooxigenase plaquetária, apresenta real benefício em todas as formas de expressão clínica das síndromes coronarianas agudas, sendo recomendado seu uso tanto pelas diretrizes norte-americanas quanto pelas brasileiras.
As diretrizes relativas à abordagem do infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST apresentadas pelo Colégio Americano de Cardiologia recomendam o uso de magnésio, por via intravenosa, para prevenção de taquiarritmias graves (taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, por exemplo), mesmo quando os níveis séricos de eletrolítico estiverem dentro dos limites normais.
As complicações associadas ao infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e com onda Q incluem o(a)
I choque cardiogênico.
II síndrome de Dressler.
III pseudo-aneurisma ventricular.
IV bloqueio atrioventricular de segundo grau (Mobitz II).
V ruptura de septo interventricular.
A quantidade de itens certos é igual a
Com relação ao prolapso da valva mitral (PVM), assinale a opção correta.
Essa condição é representada pelo abaulamento sistólico de um ou ambos os folhetos da valva mitral para o interior do átrio esquerdo, necessariamente associado com regurgitação valvar.
Todos os pacientes com PVM apresentam alteração genética com herança autossômica que causa a degeneração mixomatosa valvar mitral.
O clique mesossistólico seguido de sopro mesotelessistólico auscultados na área mitral, que variam em intensidade e posição na sístole ventricular, segundo alterações na pré ou na pós-carga de trabalho ou na contratilidade do coração, representam os achados mais típicos dessa condição clínica.
Na maioria dos pacientes com PVM que serão submetidos a procedimentos associados à bacteremia, a profilaxia para endocardite infecciosa com antibióticos não é necessária, pois o risco dessa complicação infecciosa é desprezível nesses pacientes, conforme recomendam as diretrizes do Colégio Americano de Cardiologia.
A morte súbita cardíaca é uma complicação com elevada prevalência, nessa condição cardíaca.
Acerca das doenças cardíacas valvares — as valvopatias —, assinale a opção correta.
Febre reumática, degeneração senil com calcificação (de valva normal tricúspide ou bicúspide congênita), síndrome de Marfan e sífilis terciária são causas freqüentes de estenose aórtica em adultos.
Síncope de esforço, angina e insuficiência cardíaca congestiva são manifestações clássicas da estenose aórtica e a sua expressão associa-se a significativo aumento na taxa de mortalidade dos pacientes (com alto risco de morte súbita) com esse vício valvar, se não houver correção cirúrgica da valvopatia.
Pulso capilar de Quincke, duplo sopro auscultado à compressão da artéria femoral, pulsação da base da língua, pulso arterial parvus et tardus, pulsações da cabeça para baixo e para frente são reconhecidos sinais periféricos que podem ser observados em pacientes com insuficiência aórtica, independentemente da etiologia.
O estalido de abertura da valva mitral, um ruído de alta freqüência (mais bem audível com o diafragma do estetoscópio), ocorre na fase final da diástole ventricular (contração atrial) e é considerado um importante elemento estetoacústico na estenose mitral; sua presença é indicativa de boa flexibilidade das lacínias valvares.
Os medicamentos digitálicos são indicados em todos os pacientes com estenose mitral isolada (de etiologia reumática), pois reduzem a freqüência cardíaca e a pré-carga de trabalho cardíaco.
As condições consideradas como fatores de risco (preditores clínicos) maiores (associados com freqüência a eventos cardiovasculares perioperatórios), conforme as diretrizes revistas (2002) do Colégio Americano de Cardiologia, incluem
I idade avançada.
II história prévia de acidente cerebrovascular.
III estenose aórtica grave.
IV fibrilação atrial crônica.
V infarto do miocárdio há mais de 6 meses.
Estão certos apenas os itens
Com freqüência, o cardiologista é consultado para avaliar o risco cardiovascular envolvido em diversos procedimentos cirúrgicos. Nessa avaliação, o médico deve considerar, entre outras variáveis, a presença de preditores clínicos (fatores de risco) que podem aumentar o risco de eventos cardiovasculares, bem como o tipo de procedimento cirúrgico programado.
Considerando o assunto abordado no texto acima, os procedimentos cirúrgicos considerados de alto risco cirúrgico (risco de eventos cardiovasculares relatados maior do que 5%), conforme as diretrizes revistas (2002) do Colégio Americano de Cardiologia (American College of Cardiology), incluemI cirurgias de grande porte, em caráter de emergência.
II cirurgias com envolvimento da aorta.
III cirurgia de catarata.
IV procedimentos endoscópicos.
V cirurgia de mama.
Estão certos apenas os itensNos Estados Unidos da América, cerca de 300.000 pessoas morrem a cada ano de forma súbita devido a alguma doença cardiovascular. O termo morte súbita cardíaca, geralmente, é usado para designar os óbitos que ocorrem em pacientes que têm doenças cardíacas estáveis até esse evento terminal, com a morte ocorrendo em curto período de tempo (instantânea ou em menos de 1 hora). As arritmias cardíacas que representam causas documentadas de morte súbita cardíaca em pacientes ambulatoriais incluem
I bloqueio atrioventricular total.
II fibrilação ventricular.
III assistolia.
IV dissociação eletromecânica.
V taquicardia ventricular rápida.
A quantidade de itens certos é igual a
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