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Fazem parte da conceituação mais ampla de hipertensão arterial, EXCETO:
condição clínica de origem genética;
níveis elevados e sustentados de PA;
acometimento de órgãos-alvo;
risco de eventos cardiovasculares;
alterações metabólicos.
Assinale as anormalidades fisiopatológicas que NÃO são caracteristicamente encontradas na cardiopatia chagásica crônica.
Padrão hemodinâmico de cardiomiopatia restritiva e obstruções coronárias.
Inflamação miocárdica, degeneração do sistema excitocondutor cardíaco e fibrose.
Aneurismas ventriculares e trombose mural.
Disfunção sistólica biventricular, insuficiência mitral e tricuspídea.
Arritmias ventriculares mesmo sem dilatação cardíaca apreciável.
Qual das alternativas abaixo NÃO preenchem critério para caracterizar paciente com SIMI de alto risco?
77 anos, dor prolongada (>20 minutos), doença vascular prévia e uso de AAS.
71 anos, dor aliviada com nitrato, infradesnivelamento de ST (> 0,5mm), marcadores normais.
64 anos, infarto prévio, uso de AAS, ECG com alteração de onda T.
65 anos, dor progressiva, ECG normal, marcadores séricos de isquemia elevados (2x acima do normal).
65 anos, infarto prévio, taquicárdico, hipotenso, marcadores séricos de isquemia normais.
Em relação aos exames subsidiários nas Síndromes Miocárdicas Instáveis (SIMI), podemos considerar.
ECG na admissão e ao menos mais um em até 6 horas; repetir em qualquer mudança de sintomatologia.
Marcadores bioquímicos de dano miocárdico na admissão e 6-9 horas (troponina e CKMB massa preferencialmente).
Ecocardiografia de repouso no sentido de análise de diagnósticos diferenciais e de complicações das SIMIs.
Ergometria nos pacientes considerados de baixo risco (avaliação clínica e ECG) e com marcadores bioquímicos de necrose miocárdica normais, após 9 horas (idealmente 12 horas) de observação (nível ambulatorial).
Todas as anteriores.
Em relação ao emprego de IECA/BRA no tratamento farmacológico da IC, qual das seguintes afirmativas é VERDADEIRA?
Os BRÁS não devem ser associados a pacientes em uso de IECA, betabloqueador e espironolactona.
IECAs devem ser administrados a todos os pacientes com IC, independente da existência de sintomas, inicialmente em doses baixas e progressivamente aumentadas até a doce-alvo, ou o máximo tolerado.
Disfunção renal que surja após a introdução desses medicamentos, ou durante o tratamento crônico caracteriza intolerância e obriga a suspensão do tratamento.
Os BRAs devem ser associados a todos os pacientes em uso de IECA, com o objetivo de reduzir adicionalmente a mortalidade.
Não há superioridade em doses mais altas quando comparadas a doses mais baixas de IECA e, portanto, em pacientes com PA limítrofe (sistólicas em torno de 100mmHg) não há necessidade de insistir na titulação para cima.
No Brasil, a principal etiologia da Insuficiência Cardíaca (IC) é:
doença remática valvar;
miocardite e miocardiopatia idiopática;
cardiopatia isquêmica crônica;
miocardiopatia alcoólica;
nenhuma das anteriores.
Os agentes fibrinolíticos estão indicados na terapia de reperfusão do infarto agudo do miocárdio com supra-desnivelamento do segmento ST. Com relação a essa medicação, assinale a alternativa correta.
A hipertensão arterial não controlada (PAS > 180 mmHg ou diastólica > 110 mmHg) é uma contraindicação absoluta para uso de fibrinolítico.
Os preditores de AVE após uso de fibrinolítico são idade > 75 anos, obesidade, sexo feminino e HA.
A reteplase e a tecneteplase têm as maiores taxas de complicação e óbito do tratamento do infarto.
A tecneteplase possui a menor taxa de sangramento fora do sistema nervoso central e menor necessidade de hemotransfusão.
Em caso de evidência de reoclusão do vaso, a estreptoquinase é o único trombolítico que pode ser reutilizado.
Paciente feminina, 42 anos de idade, em acompanhamento ambulatorial, queixa-se de dispneia aos mínimos esforços e palpitações há uma semana. Ao exame físico, encontra-se em ritmo cardíaco irregular, presença de ruflar diastólico mitral(2+/6+), P2 > A2. O eletrocardiograma revela fibrilação atrial com alta resposta ventricular. Com base nesse quadro clínico, assinale a alternativa correta.
Trata-se de um caso de insuficiência mitral, em que está indicado tratamento com inibidores da ECA para controle de sintomas.
É um caso de estenose mitral, no qual há evidências que sugerem mau prognóstico.
Trata-se de uma comunicação interatrial e, na presença de hipertensão pulmonar, está contraindicado o uso de vasodilatadores.
Trata-se de caso de estenose mitral, em que a anticoagulação com AAS é suficiente para prevenir eventos tromboembólicos.
A internação para reversão da fibrilação atrial, nesse caso, possui alta taxa de manutenção do ritmo sinusal pós-reversão.
Com relação à indicação do teste ergométrico pós-infarto e antes da alta hospitalar, assinale a alternativa correta.
É indicado para paciente que evolui com dor torácica típica.
O protocolo de Bruce é a metodologia de escolha.
É indicado para pacientes cujo ecocardiograma identificou fração de ejeção menor que 30% pelo Simpson.
É indicado para pacientes em que foi identificada taquicardia ventricular sustentada no monitor.
É indicado para análise prognóstica por meio da mensuração da capacidade funcional.
A cardite reumática traz aos pacientes alta morbimortalidade; por isso, o diagnóstico preciso faz-se importante. Com relação à cardite, assinale a alternativa correta.
Cardite, coreia e artralgia são alguns dos critérios maiores de Jones.
Os níveis séricos de α1 glicoproteína ácida e α2 globulina estão normais na cardite reumática.
A evolução da cardite para insuficiência cardíaca pode acontecer nos casos graves e está geralmente acompanhada de acometimento valvar.
O aumento do intervalo PR é um achado eletrocardiográfico comum e é utilizado para monitorar a atividade da doença.
O ecocardiograma transtorácico não tem especificidade suficiente para detectar a cardite subclínica.
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