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No que concerne aos quadros de choque, é CORRETO afirmar que:
a infusão de droga vasoativa só está indicada se não houver resposta à infusão de volume após as primeiras 6 horas de tratamento.
o lactato sérico é bom indicador da perfusão regional e deve ser colhido sequencialmente às primeiras 48 horas de tratamento.
a meta terapêutica das primeiras 6 horas de tratamento é a obtenção de uma saturação venosa mista de oxigênio maior que 75%.
se após a reposição inicial de volume (primeira hora de tratamento) a pressão arterial média for menor que 65 mmHg, deve-se iniciar a administração de drogas vasoativas (noradrenalina ou dopamina).
a meta terapêutica das primeiras 12 horas de tratamento é a obtenção de uma saturação venosa periférica de oxigênio maior que 70%.
Para o tratamento, nas primeiras 24 horas, de um paciente com quadro séptico, é CORRETO afirmar que:
a glicemia deve ser mantida em níveis menores que 150 mg/dl; deve-se estimular a estratégia ventilatória protetora com volume corrente mantido em cerca de 10 ml/kg e pressão de platô menor que 30 cmH2O; a administração da drotrecogina comprovadamente diminui a mortalidade.
a glicemia deve ser mantida em níveis menores que 180 mg/dl; deve-se estimular a estratégia ventilatória protetora com volume corrente mantido em cerca de 10 ml/kg e pressão de platô menor que 30 cmH2O; a administração da drotrecogina comprovadamente diminui a mortalidade.
a glicemia deve ser mantida em níveis menores ou igual a 80 mg/dl; deve-se estimular a estratégia ventilatória protetora com volume corrente mantido em cerca de 8 ml/kg e pressão de platô menor que 30 cmH2O; a administração de hidrocortisona em doses baixas está indicada em casos específicos.
a glicemia deve ser mantida em níveis menores que 150 mg/dl; deve-se estimular a estratégia ventilatória protetora com volume corrente mantido em cerca de 6 ml/kg e pressão de platô menor que 30 cmH2O; a administração de hidrocortisona em doses baixas está indicada em casos específicos.
a glicemia deve ser mantida em níveis menores que 100 mg/dl; deve-se estimular a estratégia ventilatória protetora com volume corrente mantido em cerca de 8 ml/kg e pressão de platô menor que 30 cmH2O; a administração da drotrecogina comprovadamente diminui a mortalidade.
Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Paciente vítima de trauma com queimadura em face, tórax e membros, atingindo cerca de 60% da superfície corporal, é atendido na emergência. Qual deve ser a conduta para este caso?
Obter acesso venoso iniciar infusão de volume com coloides sedoanalgesiar e indicar intubação precoce obedecendo a sequência rápida (exame das vias aéreas préoxigenação bloqueador neuromuscular preferindo a succinilcolina).
Obter acesso venoso iniciar infusão de volume com cristaloides sedoanalgesiar e indicar intubação precoce, obedecendo a sequência rápida (exame das vias aéreas préoxigenação evitar o uso de bloqueador neuromuscular).
Obter acesso venoso iniciar infusão de volume com cristaloides sedoanalgesiar e indicar intubação precoce, obedecendo a sequência rápida (exame das vias aéreas préoxigenação bloqueador neuromuscular preferindo rocurônio ou atracúrio).
Obter acesso venoso iniciar infusão de volume com cristaloides sedoanalgesiar e indicar intubação precoce, obedecendo a sequência rápida (exame das vias aéreas préoxigenação bloqueador neuromuscular preferindo rocurônio ou atracúrio).
Obter acesso venoso iniciar infusão de volume com cristaloides sedoanalgesiar e aguardar a evolução para indicar intubação.
Paciente do sexo feminino, com 54 anos de idade, é trazida à emergência com história de perda da consciência. Em uma rápida anamnese, a paciente refere palpitações e dor torácica. Está acordada, ansiosa, com frequência respiratória de 26 mpm e sem pulso periférico detectável.
Em relação ao caso acima e com base na figura 1, assinale a alternativa CORRETA.
Taquicardia instável cardioversão não sincronizada imediata sedoanalgesia com morfina e etomidato.
Taquicardia instável cardioversão sincronizada imediata sedoanalgesia com fentanil e etomidato.
Taquicardia estável cardioversão sincronizada imediata sedoanalgesia com fentanil e midazolam.
Taquicardia estável cardioversão não sincronizada imediata sedoanalgesia com fentanil e propofol.
Fibrilação ventricular desfibrilação imediata.
paciente deve ser submetido à trombólise, pois trata-se de provável acidente vascular cerebral isquêmico dentro da janela terapêutica para uso do rtPA (Ativador de Plasminogênio Tecidual Recombinante).
Pleiocitose com predomínio de polimorfonucleares é característico do líquor de pacientes com meningite viral.
Os agentes etiológicos mais comuns de meningites bacterianas no pós-operatório de neurocirurgia/craniotomia são Haemophylus influenzae, Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis.
Na suspeita de meningite bacteriana com sinais localizatórios e de hipertensão intracraniana, deve-se prontamente realizar punção lombar para início precoce de antibioticoterapia.
Na meningite bacteriana aguda está indicado o uso de dexametasona, a qual está associada à redução da mortalidade, da perda auditiva e de sequela neurológica a longo prazo.
A ausência de rigidez de nuca exclui o diagnóstico de meningite bacteriana.
Paciente apresenta-se no sexto dia após hemorragia subaracnoídea por aneurisma intracraniano clipado cirurgicamente. Evoluindo há 2 horas com rebaixamento do nível de consciência e déficit motor à direita. A tomografia de crânio evidencia edema cerebral discreto, ventrículos normais e ausência de ressangramento. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
Deve-se tratar agressivamente a hipertensão arterial neste paciente para evitar ressangramento.
Deve-se usar nimodipina endovenosa em vez da via enteral por sua maior eficácia e segurança.
Velocidade de fluxo na artéria cerebral média acima de 200 cm/segundo corrobora com diagnóstico de vasoespasmo, sendo o tratamento inicial de escolha a hipertensão arterial induzida com droga vasopressora como a noradrenalina.
Deve-se usar corticosteroides para diminuir a resposta inflamatória e o edema cerebral.
O paciente deve ser submetido à trombólise, pois trata-se de provável acidente vascular cerebral isquêmico dentro da janela terapêutica para uso do rtPA (Ativador de Plasminogênio Tecidual Recombinante).
Em relação à cateterização venosa central, assinale a alternativa CORRETA.
Infecção relacionada ao cateter é mais comum na punção de veia femoral quando comparada à punção da subclávia ou da jugular interna.
Deve-se trocar o cateter venoso central rotineiramente a cada 7 dias para evitar infecção relacionada ao cateter.
A veia subclávia direita é o sítio de escolha para punção nos pacientes com insuficiência renal crônica.
Em caso de hemoculturas negativas, a cultura positiva da ponta do cateter comprova infecção relacionada ao cateter.
Lesão do ducto torácico é mais comum na punção da veia subclávia direita.
Paciente feminina, 26 anos de idade, politraumatizada, sem traumatismo cranioencefálico (TCE), com pressão arterial de 70/40 mmHg, com fratura fechada de fêmur esquerdo e com laceração esplênica, foi submetida à laparotomia e à esplenectomia. É admitida na UTI extubada e hemodinâmica estável. Após 18 horas evolui com hipoxemia (saturação arterial de oxigênio = 76%), confusão mental e petéquias em regiões axilares. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
Tromboembolismo pulmonar é o diagnóstico mais provável.
Fixação da fratura de fêmur deve ser evitada neste momento para não aumentar o deslocamento de partículas de gordura para a circulação sistêmica.
O diagnóstico mais provável é síndrome do desconforto respiratório agudo, devendo ser instituída terapia com metilpredinisolona, além do suporte ventilatório com estratégia protetora pulmonar.
Coagulopatia associada ao trauma com sangramento de sistema nervoso central e hemorragia alveolar é o diagnóstico provável.
O diagnóstico provável é de embolia gordurosa.
Em relação à cetoacidose diabética, assinale a alternativa CORRETA.
É mais comum no diabete melito tipo 2.
A correção da hiperglicemia deve ser feita inicialmente com o uso de insulina de ação lenta.
Deve-se evitar a reposição volêmica, pois habitualmente o paciente encontra-se hipervolêmico e com disfunção miocárdica secundária à acidose metabólica.
Na maioria dos pacientes não se encontram fatores precipitantes, sendo incomum a associação com quadros infecciosos.
Deve-se estar atento aos níveis séricos de potássio, pois habitualmente o paciente apresenta nível corporal total baixo deste eletrólito, podendo ocorrer hipocalemia grave, após as correções da deficiência de insulina, acidose metabólica e desidratação.
Jovem, 18 anos de idade, motociclista, vítima de colisão moto x carro. Ao exame físico é constatado coma (Escala de Coma de Glasgow = 6), anisocoria com midríase à esquerda, sem que seja verificado trauma extracraniano. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
se de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, devendo ser instituída hiperventilação prolongada na UTI, como medida de primeira linha, após realização de tomografia de crânio e tratamento cirúrgico, se procedente.
Sedação, intubação, hiperventilação transitória e manitol a 20% são as medidas de primeira linha a serem tomadas, pois se trata de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave com sinais clínicos de hipertensão intracraniana com herniação de uncos.
O paciente apresenta sinais de hipertensão intracraniana e deve-se proceder a sedação, intubação, hiperventilação e administração de manitol a 20% e de corticosteroide.
A indução de coma barbitúrico com tiopental é medida de primeira linha para tratamento da hipertensão intracraniana associada ao traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, como no caso descrito acima.
Em caso de alteração na tomografia de crânio, está indicada a monitorização da pressão intracraniana (PIC) com cateter intraparenquimatoso em vez do cateter intraventricular, pois este apresenta baixa acurácia na leitura dos valores da PIC.
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