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Paciente masculino, 28 anos de idade, com diagnóstico de epilepsia, apresenta-se com quadro de crises convulsivas prolongadas e sem a recuperação da consciência há mais de 60 minutos. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
Trata-se de estado de mal convulsivo, sendo o propofol a primeira droga a ser administrada, devido a seu efeito anticonvulsivo potente.
A causa de base não é determinante do prognóstico no estado de mal convulsivo e sim a duração da crise convulsiva, que induz a dano neuronal progressivo.
causa de base não é determinante do prognóstico no estado de mal convulsivo e sim a duração da crise convulsiva, que induz a dano neuronal progressivo.
causa de base não é determinante do prognóstico no estado de mal convulsivo e sim a duração da crise convulsiva, que induz a dano neuronal progressivo.
Embora seja elevado o risco de injúria neuronal, a mortalidade associada ao estado de mal convulsivo, diagnóstico do paciente em questão, é baixa.
Paciente do sexo feminino, 34 anos de idade, com história de depressão, é admitida na Emergência em coma Glasgow 5, apresentando bradicardia, miose, hipersalivação, broncorreia, sudorese e fasciculações. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
A causa provável é intoxicação exógena por opioides.
O quadro é definido como síndrome anticolinérgica causada por intoxicação com antidepressivos tricíclicos.
Trata-se de provável intoxicação exógena por carbamato/organofosforado.
O flumazenil deve prontamente ser administrado pela possibilidade de intoxicação por benzodiazepínicos.
Trata-se de coma de causa metabólica, sendo improcedente intubação orotraqueal para proteção de via aérea.
Em relação ao Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) por hematoma intraparenquimatoso espontâneo, assinale a alternativa CORRETA.
Em pacientes com AVCH hipertensos e sem sinais de hipertensão intracraniana, recomendam-se reduções modestas nos níveis pressóricos com o objetivo de que seja alcançada uma pressão arterial média em torno de 110 mmHg.
Deve-se instituir profilaxia para crises convulsivas em todos os pacientes com AVCH, pelo risco de aumento da pressão intracraniana e síndrome de herniação cerebral durante episódios convulsivos.
Paciente masculino, 65 anos, hipertenso, com hematoma intraparenquimatoso talâmico deve ser submetido à investigação diagnóstica com arteriografia cerebral, pois a causa mais frequente nesse contexto é a ruptura de aneurisma cerebral do polígono de Willis.
Está indicado o uso de corticosteroides para controle da hipertensão intracraniana relacionada ao AVCH.
A presença de hemoventrículo não influencia o prognóstico de pacientes com AVCH associado à hipertensão arterial sistêmica.
Sobre a Hanseníase, assinale a alternativa CORRETA:
Quando disponível, a baciloscopia de pele deve ser utilizada como exame complementar. Um resultado negativo da baciloscopia exclui o diagnóstico de hanseníase.
Casos com até cinco lesões na pele são considerados paucibacilares e aqueles com cinco ou mais lesões são considerados multibacilares, entretanto esta classificação não tem implicação terapêutica nos dias atuais.
O tratamento da Hanseníase está contraindicado no primeiro trimestre de gestação.
O diagnóstico de Hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, sendo que o exame histopatológico não está indicado de rotina.
Marque V para verdadeiro e F para falso com relação às cefaléias e, em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Apenas 1% das cefaléias é ocasionada por doenças graves que necessitam de atendimento imediato.
( ) A migrânea é mais frequentes em homens do que em mulheres numa proporção de 3:1 e iniciam entre a segunda e terceira década de vida.
( ) O eletroencefalograma está indicado na investigação de rotina das cefaléias crônicas recorrentes.
( ) Nos pacientes que apresentam mais de quatro crises de enxaqueca ao mês está indicado uso de medicação profilática. A amitriptilina, o propranolol e o ácido valpróico são alternativas.
F, F, V, V.
V, F, F, V.
V, V, F, F.
F, F, V, V.
São causas possíveis de hematúria, EXCETO:
Carcinoma epitelial renal
Hiperplasia prostática benigna
Doença de Addison
Doença de Berger
J.M.F., 39 anos, masculino, relata quadro de disúria há dois dias seguido de corrimento uretral. Não apresenta outras queixas associadas. Informa coito desprotegido há sete dias com parceira eventual. O exame físico constatou a presença de corrimento uretral profuso e purulento, sem lesões cutâneas na genitália. Considerando a Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), assinale a alternativa que apresenta a conduta CORRETA:
O tratamento só pode ser realizado após bacterioscopia da secreção uretral, pois o diagnóstico etiológico correto evita o uso indiscriminado de antibióticos.
Tratar com Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI intramuscular associada à Azitromicina 1 g via oral se o resultado da bacterioscopia da secreção for negativo.
Oferecer testagem para HIV/AIDS, Sífilis e Hepatites (B e C); solicitar exame de urina rotina e gram de gota de urina não centrifugada para diagnóstico diferencial de infecções do trato urinário.
Se o serviço não dispuser de bacterioscopia, tratar com Ceftriaxona 250 mg intramuscular associado a Azitromicina 1g via oral e oferecer sorologias disponíveis para outras DST.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, caracterizada pela obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Com relação ao diagnóstico e manejo do DPOC, assinale a alternativa INCORRETA:
O parâmetro espirométrico definidor de obstrução crônica é a relação VEF1/CVF pós-BD menor que 80%.
A tosse é o sintoma mais comum e a dispnéia o sintoma mais associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e pior prognóstico.
Pela alta prevalência no Brasil a Tuberculose pulmonar é um diagnóstico diferencial. A realização de BAAR de escarro e de radiografia de tórax auxiliam no diagnóstico diferencial.
Recomenda-se o uso de antibióticos nas exacerbações nas seguintes situações: aumento do volume da expectoração; aumento da intensidade da dispnéia; mudança do aspecto da expectoração para purulento ou nos pacientes graves que necessitam de hospitalização.
Sobre o trabalho de parto pré-termo ou prematuro é CORRETO afirmar que:
é aquele que ocorre antes da 40ª semana da gestação, sendo responsável por pelo menos 75% das afecções e mortes neonatais.
Os principais fatores de risco para o início do trabalho de parto prematuro são antecedentes de parto prematuro, rotura prematura das membranas e infecções do trato urinário.
Não existem evidências científicas que o repouso e o uso de uterolíticos permitem abolir o trabalho de parto prematuro, mesmo que por algumas horas.
O uso de antibióticos de amplo espectro está indicado no trabalho de parto prematuro, mesmo na ausência de infecções clínicas ou na bacteriúria assintomática.
As queixas dispépticas são causas comuns de procura por atendimento médico. Em algumas situações o risco de neoplasia do aparelho digestório superior está aumentado. Nestes casos, está indicado realizar endoscopia digestiva alta como abordagem inicial. São sinais de alerta associados aos casos dispépticos, EXCETO:
Pirose e refluxo gastroesofágico.
Doença péptica ulcerosa prévia.
Anemia por deficiência de ferro.
Disfagia progressiva.
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