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Pacientes que apresentem sangramento pós-menopáusico ou sangramento anormal depois de amenorreia anovulatória crônica devem ser avaliadas para pesquisa dos seguintes problemas clínicos:
carcinoma do colo uterino e hipertrofia do endométrio.
carcinoma do colo uterino e metaplasia do endométrio.
carcinoma endometrial e hiperplasia do endométrio.
carcinoma endometrial e sinéquias endometriais.
carcinoma do colo uterino e carcinoma escamoso do endométrio.
A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) é um dos distúrbios gastrointestinais mais comuns da primeira infância, com incidência de 1: 3.000 a 4.0000 recém nascidos vivos. O cirurgião ao tratar um paciente portador de EHP espera encontrar o seguinte desequilíbrio metabólico:
acidose metabólica hiperclorêmica.
alcalose metabólica hiperclorêmica.
acidose metabólica hipopotassêmica.
acidose metabólica hipopotassêmica.
alcalose metabólica hipoclorêmica.
Paciente do sexo feminino, 35 anos, é submetida à colecistectomia videolaparoscópica. Após quatro dias de pós-operatório, a paciente desenvolve dor no quadrante superior direito do abdome, febre, hiperbilirrubinemia, distensão abdominal e anorexia. A tomografia computadorizada e a ultrassonografia abdominal confirmam presença de coleção líquida no quadrante superior direito. A abertura de um dos portais laterais, dá saída à bile. A paciente se encontra em bom estado geral, sem sinais de sepse. Aconduta ideal do cirurgião frente ao caso é:
operar a paciente imediatamente por via aberta e tratar a lesão da via biliar.
drenagem percutânea da coleção intra abdominal e colocação de stent biliar por via endoscópica.
operar a paciente imediatamente por via laparoscópica e tratar a lesão da via biliar.
operar a paciente imediatamente por via laparoscópica e colocar um dreno de Kher na via biliar principal.
papilotomia endoscópica e lavagem da cavidade abdominal por via laparoscópica.
Paciente do sexo masculino, 59 anos, é portador de adenocarcinoma indiferenciado do reto, localizado na porção distal do órgão, aproximadamente há 3 cm da margem anal. O exame proctológico revela que a lesão ocupa 50% da circunferência do órgão, fixa, aderida aos planos esfincterianos, com extensão de 6 cm. A ultrassonografia transrretal demonstrou comprometimento linfonodal perirretal. A conduta a ser tomada para este caso é:
radioquimioterapia neoadjuvante seguida de ressecção abdominoperineal e posterior quimioterapia adjuvante.
radioquimioterapia neoadjuvante seguida de ressecção local do tumor e poster ior radioquimioterapia adjuvante.
ressecção abdominoperineal seguida de quimioterapia adjuvante.
radioquimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia de Dixon e posterior radioquimioterapia adjuvante.
confecção de um estoma de derivação, por se tratar de tumor irressecável.
O HNPCC (Câncer Colorretal Hereditário Não Polipose) é a síndrome de câncer colorretal hereditário que ocorre com mais frequência nos EUA e na Europa Ocidental. São características do HNPCC:
é responsável por8%de todos os casos de câncer colorretal, associação com melanomas, pacientes do sexo masculino acima de 50 anos de idade, associação ao geneAPC.
associação ao gene HPCC, responsável por 5 % de todos os casos de câncer colorretal, pacientes do sexo feminino acima de 50 anos, associação com sarcomas de partes moles.
associação com adenomas vilosos do cólon, responsável por 4% de todos os casos de câncer colorretal, associação aos genes HMle5, HMse2, HPml1 , apresentam estabilidade de microssatélites e alterações no reparo do DNA.
associação ao reparo dos microssatélites do DNA, alterações nos genes HMs1, HPMl2, HMs3, pacientes de ambos os sexos abaixo de 50 anos, tumores no cólon esquerdo, associação com tumores malignos e benignos do ovário, endométrio e sistema nervoso central.
tumores do cólon direito, pacientes com idade abaixo de 50 anos, alteração nos genes MSH2b, MLH1b, MSH6b responsáveis pelo reparo do DNA, exclusão de polipose adenomatosa familiar, predominância de tumores mucinosos ou indiferenciados.
O reparo de McVay é uma técnica clássica para o tratamento das hérnias inguinais diretas, indiretas, recidivadas e principalmente as hérnias femorais. Seu princípio técnico se baseia em:
suturar a fáscia transversalis ao ligamento inguinal e incisar o ligamento de Cooper.
suturar a fáscia ao ligamento inguinal e incisar o ligamento de Cooper.
suturar a margem da aponeurose do transverso do abdome ao ligamento de Cooper.
estreitar o anel inguinal interno e suturar a aponeurose do oblíquo externo ao ligamento de Cooper.
colocar uma tela de marlex no assoalho do canal inguinal e fixá-la no ligamento de Cooper.
Em 1950, Norman Barrett descreveu determinadas alterações no epitélio do esôfago terminal. Tais alterações caracterizavam-se por substituição do epitélio escamoso estratificado, que normalmente reveste o esôfago, por epitélio colunar de características intestinais. O fator determinante para este fato é o refluxo gastroesofágico crônico. A ressecção esofágica para esses pacientes pode ser indicadaemuma das seguintes situações:
nos casos de refluxo gastroesofágico importante, com esofagite associada.
quando uma hérnia paraesofágica é associada ao esôfago de Barrett.
nos pacientes com menos de 40 anos de idade.
nos pacientes portadores da doença, com mais de 5 anos de evolução.
nos pacientes portadores de displasia de alto grau.
O uso da Punção Aspirativa com Agulha Fina (PAAF) da tireoide tornou-se popular e, atualmente representa a principal modalidade diagnóstica inicial em pacientes portadores de nódulos tireoidianos, inclusive substituindo o uso da análise intraoperatória do corte de congelação em grande parte dos casos. Uma das opções abaixo é verdadeira em relação à PAAF da tireoide.
O diagnóstico de uma lesão maligna é fortemente sugerido pela presença de coloide e macrófagos no aspirado citológico.
Há relatos de resultados falso-negativos da PAAF variando entre6%a 18%.
A PAAF não deve ser realizada em nódulos tireoidianos maiores de 3 cm por risco de sangramento.
O diagnóstico do carcinoma folicular não pode ser estabelecido pela PAAF.
Caso uma PAAF seja de diagnóst ico indeterminado, a repetição do exame é contraindicada e o paciente deverá ser conduzido à cirurgia.
A paralisia das cordas vocais é uma complicação da cirurgia do pescoço. Apesar de todos os cuidados por parte do cirurgião em estudar e observar a anatomia dos elementos envolvidos, a perda de função das cordas vocais continua uma ocorrência comum. Identifique a opção correta relacionada à técnica operatória dos tumores localizados nesta delicada região anatômica.
O nervo laríngeo recorrente inerva o músculo cricotireóideo e parte da musculatura laríngea.
No lado direito, o nervo laríngeo recorrente passa em torno do arco aórtico ao nível do ducto arterioso, percorrendo um trajeto ao longo da artéria carótida comum.
Os pacientes com imobilidade unilateral da corda vocal podem ser completamente assintomáticos devido a sua capacidade de compensar.
A paralisia da corda vocal direita é mais comum que da esquerda devido ao trajeto mais longo do nervo laríngeo recorrente direito.
Adisfunção do nervo laríngeo superior não ocorre durante a tireoidectomia, pois não se apresenta na localização anatômica do campo operatório.
As queimaduras elétricas de alta voltagem apresentam características próprias e são diferentes do ponto de vista fisiopatológico das queimaduras térmicas. Uma das opções abaixo é verdadeira em relação às queimaduras elétricas.
As fasciotomias não devem ser realizadas nas queimaduras elétricas, pois aumentam a área de necrose tecidual.
O tratamento farmacológico não deve ser praticado nas arritmias cardíacas causadas por lesões de alta voltagem, sendo a cardioversão a forma de tratamento.
O tecido com viabilidade questionável não deve ser preservado, pois nas queimaduras elétricas o potencial de necrose tecidual é muito alto.
O dano muscular resulta na liberação de hemocromatinas, que são filtradas nos glomérulos e pode resultar em nefropatia obstrutiva.
A pele tem uma resistência baixa à corrente elétrica, sendo o local de maior lesão nas queimaduras elétricas.
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