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Qual manifestação a seguir não é típica da crise hipertensiva?
PA diastólica>140mmHg;
Hemorragia retiniana;
Estado mental normal;
Proteinúria;
Anemia hemolítica microangiopática.
Qual a afirmação sobre Comunicação Interventricular (CIV) não está correta?
Uma percentagem significativa de CIV fecha espontaneamente.
A CIV membranosa é a forma mais comum dessa anomalia.
Na ausência de regurgitação aórtica ou endocardite infecciosa, a insuficiência cardíaca congestiva geralmente não está associada à CIV depois da lactência.
Nos pacientes com CIV pequena, a anormalidade eletrocardiográfica mais comum é o desvio do eixo para a direita.
No adulto com CIV pequena, a radiografia de tórax geralmente é normal.
Até 50% dos pacientes com síndrome do nódulo sinusal terão resposta normal da frequência cardíaca ao esforço.
Nos homens hipertensos, a hipercolesterolemia aumenta os riscos de doença coronariana.
Os pacientes hipertensos com atividade da renina plasmática baixa têm menor incidência de síncope.
Os afrodescendentes hipertensos desenvolvem lesão renal mais severa que os brancos.
As mulheres têm menos morbidade cardiovascular em consequência de hipertensão do que os homens.
Quanto maior a pressão sistólica, maior a incidência de lesão nos órgãos-alvo.
Qual afirmação sobre arritmia cardíaca durante o teste ergométrico (TE) é verdadeira?
Nos pacientes submetidos a Holter-ECG e aos estudos eletrofisiológicos, o TE não acrescenta nenhuma informação diagnóstica adicional.
Os pacientes que apresentam prolongamento do intervalo QTc ao esforço, na vigência de arritmias ventriculares conhecidas, provavelmente demonstram melhor resposta aos medicamentos antiarrítmicos do tipo I-A.
As taquicardiacas supraventriculares persistentes ocorrem em cerca de 10% dos indivíduos normais durante o TE.
Os pacientes com fibrilação atrial quase sempre têm maior capacidade de realizar exercícios, desde que a frequência ventricular esteja sob controle.
Até 50% dos pacientes com síndrome do nódulo sinusal terão resposta normal da frequência cardíaca ao esforço.
Todas as afirmações sobre Fibrilação Atrial (FA) estão corretas, com EXCEÇÃO de:
A FA é comum nos pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Nos pacientes com doença cardiovascular subjacente, o desenvolvimento da FA crônica aumenta a mortalidade.
As anormalidades do exame físico nos pacientes com FA são variações na intensidade de B1.
Nos pacientes que desenvolvam FA no ano seguinte ao infarto agudo do miocárdio, observa-se maior incidência de bloqueio do ramo direito.
Na ausência de cardiopatia subjacente, os indivíduos com FA não têm aumento do risco cardiovascular, porém, apresentam maior incidência de síncope.
Um homem de 63 anos, portador de diabetes, insulino- dependente há 10 anos, apresenta-se no consultório para tratamento da hipertensão (180/100). Os exames bioquímicos e de urina são normais, com exceção da creatinina (1,8 mg/dl) sérica. Devido à gastroparesia, o médico decide iniciar um diurético poupador de potássio. Quando o paciente volta, duas semanas depois, o potássio sérico está em 6,8 mEq/l, sem alteração na creatinina. A explicação mais provável é a de:
ingestão de tomates e bananas;
infecção do trato urinário;
hipoaldosteronismo primário;
hipoaldosteronismo hiporreninêmico;
hipoplasia adrenal tuberculosa.
Um rapaz de 18 anos vai a uma consulta médica antes de competir em jogos universitários. Sua mãe afirma que um primo morreu subitamente durante um jogo de basquete, e ela lembra que havia problemas com seu coração. O rapaz não tem sintomas. Seus sinais vitais são FC 64 bpm, PA 120/75mmHg, FR 12/min.
Apresenta um sopro sistólico de ejeção ++/6 ao longo da borda esternal esquerda, que diminui em intensidade quando o paciente se agacha e aumenta quando se levanta rapidamente. O ECG apresenta sinais de hipertrofia ventricular esquerda, e a radiografia de tórax revela aumento da relação cardiotorácica.
Qual a melhor recomendação médica?
Não participar de esportes competitivos;
Esportes competitivos sem problemas;
Esportes competitivos e tratamento com betabloqueador;
Esportes competitivos sem contato físico;
Esportes competitivos e vigorosos.
Todas as afirmações abaixo sobre pulso paradoxal estão corretas, com EXCEÇÃO de:
Uma redução na pressão arterial sistólica de até 8mmHg durante a inspiração está dentro dos limites normais e reflete a diminuição discreta no volume de ejeção do VE e a transmissão da pressão intratorácica negativa para a aorta.
O pulso paradoxal é encontrado frequentemente no tamponamento cardíaco.
O pulso paradoxal é observado nos pacientes com doença pulmonar associada a grandes variações na pressão intratorácica.
Em presença da regurgitação aórtica, o pulso paradoxal tem menor probabilidade de ocorrer, apesar da existência de tamponamento.
O pulso paradoxal pode ocorrer na Cadiomiopatia hipertrófica.
De acordo com a II Diretriz de Avaliação Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2011), é CORRETO afirmar que:
Pacientes com doença vascular periférica têm baixa incidência de doença isquêmica do coração, o que representa um fator preditivo de complicação no perioperatório.
Na avaliação pré-operatória de pacientes em programação de procedimentos cirúrgicos, a solicitação de exames laboratoriais, eletrocardiograma (ECG) e radiografia (Rx) de tórax é desnecessária; uma boa história clínica e exame físico minucioso é suficiente.
Pacientes com doença cardíaca cujo estado geral está comprometido por outras afecções, tais como doenças neurológicas, insuficiência renal, infecções, anormalidades hepáticas, desnutrição ou disfunção pulmonar, apresentam risco mais elevado de complicações cardíacas porque tais condições exacerbam o estresse cirúrgico.
São considerados procedimentos de alto risco (>5%): procedimentos endoscópicos, procedimentos superficiais, cirurgia de catarata, cirurgia de mama e cirurgia ambulatorial.
A avaliação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não é necessária, uma vez que ela não apresenta qualquer impacto no risco cirúrgico em cirurgias vasculares.
Conforme a III Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico (2010), é CORRETO afirmar que:
O teste de esforço não exerce papel algum na avaliação prognóstica para o desenvolvimento de hipertensão arterial.
O teste de esforço está contraindicado em pacientes portadores de estenose mitral.
É tecnicamente impossível a realização de teste de esforço em pacientes com fibrilação atrial.
O valor preditivo do teste de esforço está diretamente relacionado à prevalência da doença na população estudada.
O teste de esforço é um exame eletivo e não há protocolo para realização desse exame na sala de emergência (Unidade de Dor Torácica).
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