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Com relação aos betabloqueadore, marque a alternativa CORRETA:
O beta bloqueio produz redução do automatismo no nó sinusal e nas fibras de Purkinje, que estejam sofrendo estímulo adrenérgico e mesmo em doses usuais pode alterar o potencial de repouso transmembrana, a repolarização ou refratariedade das células atriais, Purkinje ou musculares ventriculares.
Os betabloqueadores têm indicação como antiarrítmico nas arritmias induzidas por estimulo adrenérgico excessivo como exercícios ou emoções, mas não nas arritmias associadas à tireotoxicose, feocromocitoma.
Podem ser usados nas taquicardias supraventriculares por reentrada como a taquicardia AV nodal, taquicardia ortodrômica da síndrome de Wolf Parkinson White, taquicardia sinusal inapropriada e, nesses casos, pode reverter a arritmia e prevenir novos surtos.
Reduzem a frequência ventricular e atrial na fibrilação atrial e no flutter, sendo capazes de reverter a fibrilação atrial crônica para o ritmo sinusal, mas não podem reverter o quadro agudo.
Com relação à torsade de pointes, marque a alternativa CORRETA:
A quinidina é uma causa comum, embora outros antiarrítmicos da classe I possam estar implicados.
Acredita-se que o pré-requisito básico para esta condição seja um intervalo PR.
Pode ser desencadeada por doença cardíaca intrínseca, taquicardia acentuada e síndromes do PR curto.
É considerada uma arritmia intermediária entre a taquicardia sinusal e a fibrilação atrial e pode ser um alerta para a possibilidade de morte súbita.
NÃO está relacionado ao diagnóstico diferencial de uma taquicardia com complexo QRS alargado (amplo):
Taquicardia ventricular.
Taquicardia supraventricular aberrante.
Taquicardia supraventricular com via acessória (WPW).
Hipernatremia.
Com relação ao BDAS (Bloqueio Divisional Antero Superior), marque a alternativa CORRETA:
Para diagnosticar esta entidade é obrigatório afastar as outras condições que produzem o mesmo aspecto eletrocardiográfico (R amplas em V1 e V2).
Comporta vários diagnósticos diferenciais tais como: sobrecarga ventricular esquerda, desvio posicional do coração em situações como enfisema, gravidez, ascite, etc., infarto inferior, síndrome de Wolff-Parkinson-White, hiperpotassemia e estimulação cardíaca artificial.
Sua ocorrência isolada é muito rara e frequentemente se associa ao BRD sendo um diagnóstico de exclusão.
Seu diagnóstico é baseado no grande desvio do eixo para direita e pode ser presumido se podemos excluir SVD.
Com relação aos sopros inocentes da infância, marque a alternativa CORRETA:
Sopro de Austin Flint descrito como de baixa frequência, melhor ouvido no apex e difícil de diferenciar do sopro provocado pela estenose mitral.
Sopro de Hamman conhecido como sinal do rangido mediastinal, descrito como arranhão e de ocorrência principalmente durante a sístole.
Sopro de Still o mais comum na criança, é ouvido principalmente na borda esternal inferior esquerda com um característico componente musical (vibratório).
Sopro de Graham Steell, protodiastólico ouvido sobre a valva pulmonar e irradiado para a borda esternal esquerda, descrito como de alta frequência e em decrescendo.
Com relação ao estudo dos pulsos, marque a alternativa CORRETA:
Pulso anacrótico é aquele que se eleva em platô, lentamente e por isso pode ser chamado de pulso em platô ou parvus sendo característico da insuficiência aórtica valvar.
Pulso em martelo d'água ou pulso de Corrigan é aquele com ascensão muito rápida e queda também súbita, resultante de um baixo volume ventricular, contra uma resistência vascular reduzida, como a que ocorre na estenose aórtica e na anemia.
Pulso bisferens é aquele que apresenta uma onda de ascensão rápida, seguida de uma breve interrupção mesossistólica com nova impulsão em seguida, dando uma forma de dupla impulsão e ocorre de forma marcante na estenose aórtica severa associada a insuficiência aórtica leve.
Pulso dicrótico é aquele em que a onda de pulso é alta e apiculada, seguida por uma onda dicrótica exacerbada, e que ocorre nas falências de bomba da miocardiopatia dilatada, pós-operatório cardíaco, especialmente nas substituições valvares e no tamponamento cardíaco.
Em relação às valvopatias, analise as afirmativas abaixo.
I. O tratamento clínico da valvopatia tricúspide, em geral, é feito com digitálicos e diuréticos.
II. Na estenose pulmonar, raramente a valva pulmonar pode se apresentar comprometida por causa congênita.
III. Na presença de insuficiência pulmonar, sinais de aumento do VD e sopro diastólico na borda esternal esquerda são os achados mais frequentes para a lesão moderada ou importante.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
Em relação às disfunções da valva aórtica, é correto afirmar que
na estenose aórtica, a anomalia congênita mais comum é a valva aórtica univalvular.
a estenose aórtica ocorre quando o mecanismo de contenção valvular torna-se ineficaz por falha de coaptação dos folhetos, provocando refluxo de sangue da aorta (Ao) para o VE durante a diástole.
no exame físico do paciente com estenose aórtica, alguns sinais podem ser encontrados, destacandose: pulsação arterial visível dos vasos cervicais; pulsatilidade da úvula (sinal de Muller); hiperpulsatilidade capilar (sinal de Quincke).
as causas de insuficiência aórtica podem ser divididas em processos que acometem primariamente os folhetos ou o anel aórtico, havendo, por vezes, associação de ambos.
no exame físico do paciente com insuficiência aórtica, alguns sinais podem ser encontrados, destacando-se, entre outros: pulso carotídeo retardado e de baixa amplitude (parvus-tardus); diminuição ou abolição do componente aórtico da segunda bulha (B2 única); quarta bulha (B4) como manifestação do aumento da contribuição atrial ao enchimento ventricular em presença de disfunção diastólica.
Com referência às bradiarritmias, é correto afirmar que
a pausa, ou parada, sinusal é caracterizada pela deflagração do estímulo pelo nó sinusal, resultando em despolarização atrial.
a síndrome bradi-taqui é caracterizada por surtos paroxísticos de taquicardia supraventricular (TSV) que se intercalam com o ritmo bradicárdico próprio da síndrome. O tratamento consiste no uso combinado de fármacos para controle da taquicardia e marca-passo para a bradicardias.
nos bloqueios atrioventriculares (BAV) de primeiro grau, alguns impulsos atriais são bloqueados na junção AV, não despolarizando os ventrículos. No ECG, haverá uma ou mais ondas P bloqueadas, que podem ser intermitentes ou frequentes.
nos bloqueios atrioventriculares (BAV) de segundo grau, as atividades elétricas atrial e ventricular são independentes, não existindo relação entre a onda P e os complexos QRS.
nos bloqueios atrioventriculares (BAV) de terceiro grau, o impulso atrial atravessa a junção AV mais lentamente que o normal. No ECG, este bloqueio se manifestará com um intervalo PR maior que 200 ms.
A respeito da insuficiência cardíaca (IC), é correto afirmar que
pacientes com disfunção ventricular apresentam prevalência de ectologias ventriculares e episódios de taquicardia ventricular não-sustentada, podendo gerar morte súbita. A droga antiarrítmica dobutamina mostra benefícios na diminuição do risco de morte súbita cardíaca em pacientes com IC.
dentre os vasodilatadores endovenosos, a nitroglicerina tem sido a droga preferida de escolha no tratamento dos portadores de cardiopatia isquêmica. Apresenta como principais efeitos colaterais a taquicardia, arritmias supra e ventriculares e hipocalemia.
o transplante cardíaco representa o único tratamento definitivo para pacientes portadores de IC refratária à terapêutica medicamentosa máxima e na impossibilidade de tratamento por cirurgia cardíaca convencional (revascularização miocárdica e cirurgia valvar).
as drogas inotrópicas de uso EV estão indicadas em pacientes com IC que apresentam uma ou mais das seguintes condições: fibrilação atrial, presença de trombos cavitários, antecedentes de tromboembolismo e grandes áreas acinéticas após infarto do miocárdio.
os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (Ieca) representam importante arsenal terapêutico na IC; entretanto, não devem ser utilizados em pacientes com disfunção sistólica.
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