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Conforme a III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica (2009), é CORRETO afirmar que:
As alterações hemodinâmicas comumente encontradas na IC envolvem resposta inadequada do débito cardíaco e queda das pressões pulmonar e venosa sistêmica.
O bloqueio de ramo direito, isolado ou associado a bloqueio divisional anterosuperior esquerdo, afasta completamente a possibilidade do diagnóstico de cardiopatia chagásica mesmo em pacientes com epidemiologia positiva.
A sobrecarga hidrossalina é raramente referida como causa comum de descompensação da IC.
Piora de função renal pode indicar necessidade de aumento da intensidade de uso de diuréticos e readequação de fármacos que inibem o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
A IC crônica tem sido classicamente categorizada com base na intensidade de sintomas em 4 classes propostas pela New York Heart Association: Classe I - ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada em indivíduos normais; Classe II - sintomas desencadeados por atividades cotidianas; Classe III - sintomas desencadeados em atividades menos intensas que as cotidianas ou pequenos esforços; e Classe IV - sintomas em repouso.
De acordo com a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnível do segmento ST (2009), é CORRETO afirmar que:
A maior parte das mortes por IAM acontece fora do ambiente hospitalar, geralmente desassistidas pelos médicos. A modalidade mais frequente de parada cardiorrespiratória nas primeiras horas do IAM é a fibrilação atrial.
Está contraindicado o uso de terapia fibrinolítica em casos de IAM em ambiente pré-hospitalar, pois aumenta a mortalidade dos pacientes.
A analgesia no IAM quando feita com morfina aumenta a atividade simpática e consequentemente o risco de arritmias graves como a fibrilação atrial direita.
São características de risco para manifestação atípica de IAM: idosos, sexo feminino, diabetes melito, insuficiência cardíaca e marca-passo.
O uso de lidocaína (1,5 g em bolus IM) reduz, de maneira importante, o risco de morte súbita provocado por arritmias quando elas se apresentam potencialmente letais.
A respeito da da VI Diretriz Brasileira de Hipertensão, é CORRETO afirmar que:
O período de tempo recomendado para as medidas de modificação de estilo de vida isoladamente naqueles pacientes com comportamento limítrofe da pressão arterial, com baixo risco cardiovascular, é de no máximo duas semanas.
Em pacientes diabéticos sugere-se que a meta de PA seja 140/90 mmHg, pois o estudo recentemente publicado não mostrou benefícios com reduções muito rigorosas da PA.
Dietas vegetarianas são diretamente associadas à incidência de doenças cardiovasculares. Isso se explica em razão de fornecerem maior quantidade de nutrientes, como gordura saturada e colesterol.
O tratamento adequado da hipertensão no idoso não só não reduz como pode aumentar a incidência de déficit cognitivo e demência.
Para a avaliação inicial de rotina para o paciente hipertenso são recomendados os seguintes exames: análise de urina, potássio plasmático, creatinina plasmática e estimativa do ritmo de filtração glomerular, glicemia de jejum, colesterol total, HDL, triglicérides plasmáticos, ácido úrico plasmático e eletrocardiograma convencional.
Segundo a VI Diretriz Brasileira de Hipertensão, é CORRETO afirmar que:
Existe relação direta e linear inversa da PA com a idade 1, sendo a prevalência de HAS inferior a 6% na faixa etária acima de 65 anos, isto é, quanto mais jovem a faixa etária maior a prevalência de HAS.
Em pacientes idosos há menor ocorrência de efeito do avental branco, hipotensão ortostática e pós-prandial.
A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública.
O valor normal da pressão arterial sistólica em pacientes idosos segue a seguinte regra: PA normal é igual a valores inferiores da adição de 100 à idade do paciente, isto é, em um paciente de 75 anos o valor normal da PA sistólica seria de até 175 mmHg.
Define-se hipertensão mascarada quando o paciente apresenta medidas de PA persistentemente elevadas (≥ 140/90 mmHg) no consultório e médias de PA consideradas normais seja na residência, pela automedida da PA ou medida residencial PA, ou pela monitorização ambulatorial da PA.
Considerando as Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009), é CORRETO afirmar que:
A atual classificação proposta para a FA é inicial, paroxística, persistente e permanente. A do tipo permanente é aquela que se instala e não se interrompe, a menos que seja realizada cardioversão elétrica ou com fármacos.
Na presença de fibrilação atrial no eletrocardiograma, a ausência de despolarização atrial organizada se manifesta com a substituição das ondas P (características do ritmo sinusal) por um tremor de alta frequência da linha de base do eletrocardiograma que varia em sua forma e amplitude.
A fibrilação atrila é a arritmia cardíaca sustentada menos frequente. Sua prevalência reduz com a idade e raramente está associada a doenças estruturais cardíacas.
Um dos melhores preditores para o desenvolvimento da fibrilação atrial é o tamanho dos átrios, isto é, quanto menor o tamanho dos átrios maior o risco de fibrilação atrial.
Os dados disponíveis sugerem que a qualidade de vida (QV) não está comprometida em pacientes com fibrilação atial, quando comparados com indivíduos de mesma faixa etária sem fibrilação atial.
Ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, observado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações D1, D2 e aVF. O eixo de P pode variar entre -30° e +90°. A onda P normal possui amplitude máxima de 2,5 mm e duração inferior a 110 ms, podendo ocorrer modificações de sua morfologia a depender da frequência cardíaca.
A indicação do estudo ecocardiográfico com o objetivo de avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) corresponde a uma das principais aplicações clínicas desse método diagnóstico.
Algumas variáveis de função diastólica, como o tempo de desaceleração da onda E e a relação E/e, não apresentam boa correlação com a pressão capilar pulmonar e não têm valor prognóstico adicional à FE do VE.
O treinamento físico prolongado e intenso não está associado a alterações morfológicas do coração, como os aumentos da cavidade do VE, da espessura de suas paredes e de sua massa miocárdica.
Não é considerada uma das recomendações do ecocardiograma em pacientes com sopro: realizar em pacientespacientes assintomáticos com sopros mesmo se indicativos de alta probabilidade de doença cardíaca.
Não está recomendada ecocardiografia na estenose mitral com objetivo do diagnóstico e avaliação de lesão valvar associada.
Com base nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre análise e emissão de laudos eletrocardiográficos (2009), é CORRETO afirmar que:
Onda T é normalmente simétrica de início mais lento e final mais rápido, negativa em quase todas as derivações, habitualmente com polaridade semelhante à do QRS e de amplitude equivalente a cerca de 10% a 30% do QRS.
O bloqueio sinoatrial do Segundo Grau do tipo I (BSAI) não apresenta diferença entre os ciclos PP, e a pausa corresponde a 2 ciclos PP prévios. O bloqueio sinoatrial do Segundo Grau tipo II (BSA II) se caracteriza por ciclos PP progressivamente mais curtos até que ocorra o bloqueio.
O Flutter Atrial pode ser definido como sendo uma atividade elétrica atrial desorganizada, com frequência atrial entre 450 e 700 ciclos por minuto e resposta ventricular variável. A linha de base pode se apresentar isoelétrica, com irregularidades finas, grosseiras ou por um misto dessas alterações (ondas f).
Ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, observado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações D1, D2 e aVF. O eixo de P pode variar entre -30° e +90°. A onda P normal possui amplitude máxima de 2,5 mm e duração inferior a 110 ms, podendo ocorrer modificações de sua morfologia a depender da frequência cardíaca.
Segundo a II Diretriz de Caradiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é CORRETO afirmar que:
Em idosos as estatinas não são eficazes na redução LDL-c, apesar do maior efeito sobre triglicerídeos e HDL-c. Doses menores de estatina parecem aumentar os triglicerídeos significativamente e, nos pacientes em que os níveis de LDL-c encontram-se muito elevados, os fibratos podem ser a primeira escolha.
As mulheres apresentam manifestações clínicas (angina, infarto do miocárdio) em média 10 - 15 anos mais precocemente que os homens.
O risco de AVC ipsilateral (do mesmo lado) tem uma relação de risco inversa com o grau de estenose carotídea, isto é, quanto maior a lesão menor é o risco de AVC.
Os aneurismas da aorta torácica (AAT) predominam em homens acima dos 60 anos e podem afetar um ou mais segmentos da aorta. Em geral, 10% se localizam na raiz e/ou aorta ascendente, 20% no arco aórtico e 40% na aorta descendente. Podem coexistir, em 60% dos casos, com aneurisma aorta abdominal (AAA).
Recomenda-se adotar como critérios diagnósticos em idosos: IMC: peso normal IMC 18,5-27 kg/m2, sobrepeso IMC > 27-29,9 kg/m2, obesidade IMC ≥ 30 kg/m2; Circunferência abdominal: 102 cm em homens e 88 cm em mulheres e relação cinturaquadril: em homens > 0,99 cm; mulheres ≥ 0,97 cm.
Conforme a II Diretriz em Cardiogeriatriada da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é CORRETO afirmar que:
Em pacientes geriátricos, as mudanças de estilo de vida e controle de fatores de risco, tais como: aconselhamento nutricional, controle de peso, prática de exercício físico e controle rigoroso de outros fatores de risco, como hipertensão arterial e dislipidemia, não apresentam vantagens na prevenção primária ou secundária das doenças cardiovasculares.
A influência do tabagismo no idoso ocorre pelas alterações anatômicas e fisiológicas de um processo acumulativo que, no entanto, não leva à disfunção endotelial, aumento da adesividade plaquetária, diminuição do HDL- colesterol e aumento do LDL- colesterol, entre outras alterações.
Evidências mostram a ineficácia em idosos na utilização do método dos 4 a: averiguar (ask); aconselhar (advise); ajudar (assist); e acompanhar (arrange follow up).
O teste de tolerância oral à glicose é considerado normal quando abaixo de 140 mg/dL e como tolerância à glicose diminuída entre 140 mg/dL e abaixo de 200 mg/dL.
A obesidade vem diminuindo entre os idosos nas últimas décadas, tendo sido detectada prevalência de redução de 30% entre idosos brasileiros em tratamento ambulatório.
Conforme a I Diretriz Brasileira de Cardio-Oncologia da SBC, é CORRETO afirmar que:
Uma definição padronizada de cardiotoxicidade é essencial para fins assistenciais e de pesquisa na população portadora de neoplasia em tratamento quimioterápico. Nas últimas duas décadas, as definições de cardiotoxicidade dos ensaios clínicos de oncologia são baseadas nas medidas do índice cardiotorácico (ICT) no raio x de tórax PA.
Doenças cardiovasculares prévias como hipertensão arterial, doença coronária não são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de cardiotoxicidade em pacientes com uso de antraciclinas (quimioterápico).
São manifestações de cardiotoxicidade que podem ser desencadeadas com a utilização de alguns quimioterápicos em oncologia: insuficiência cardíaca, arritmias ventriculares e supraventriculares, isquemia miocárdica aguda com ou sem supra de seguimento ST, disfunção ventricular esquerda assintomática, hipertensão arterial sistêmica e doença pericárdica.
São manifestações de cardiotoxicidade que podem ser desencadeadas com a utilização de alguns quimioterápicos em oncologia: insuficiência cardíaca, arritmias ventriculares e supraventriculares, isquemia miocárdica aguda com ou sem supra de seguimento ST, disfunção ventricular esquerda assintomática, hipertensão arterial sistêmica e doença pericárdica.
Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) são ineficazes no contexto de cardiotoxicidade por atuarem somente no remodelamento ventricular e no antagonismo neuro-humoral da insuficiência cardíaca não cardiotóxica e está formalmente contraindicado em pacientes com câncer de pulmão pelo risco de tosse.
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