Questões de Medicina do ano 2012

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Texto para responder às questões de 33 a 37.

Um paciente tabagista e etilista de longa data chega a um serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, queixando-se de uma lesão ulcerada com três meses de evolução, com bordas elevadas e fundo necrótico, situada na borda lateral da língua, medindo 3 cm no maior eixo, sem ultrapassar a linha média, e a língua estava móvel. Clinicamente no pescoço não havia linfonodos patológicos. Em se diagnosticando neoplasia maligna de língua, pela histopatologia, o estadiamento TNM desse paciente, com os dados da história clínica é

  • A. T1N0M0.
  • B. T2N0Mx.
  • C. T2N1M0.
  • D. T2N0M0.
  • E. T1N1M0.

Texto para responder às questões de 33 a 37.

Um paciente tabagista e etilista de longa data chega a um serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, queixando-se de uma lesão ulcerada com três meses de evolução, com bordas elevadas e fundo necrótico, situada na borda lateral da língua, medindo 3 cm no maior eixo, sem ultrapassar a linha média, e a língua estava móvel. Clinicamente no pescoço não havia linfonodos patológicos. Nesse caso, um especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, para abordar da forma mais completa esse paciente, em termos de propedêutica diagnóstica e de estadiamento clínico e laboratorial, deve realizar

  • A. exame físico, videonasofaringolaringoscopia, tomografia computadorizada com contraste de cavidade oral e pescoço, rX de tórax e biopsia incisional da lesão de língua.
  • B. exame físico, laringoscopia direta, tomografia computadorizada sem contraste de cavidade oral e biopsia incisional da lesão de língua.
  • C. exame físico, videonasofaringolaringoscopia, tomografia computadorizada sem contraste de cavidade oral e pescoço, e biopsia excisional da lesão de língua.
  • D. exame físico e biopsia incisional da lesão de língua.
  • E. exame físico, tomografia computadorizada com contraste de cavidade oral e pescoço, rX de tórax e biopsia excisional da lesão de língua.

Texto para responder às questões 31 e 32.

Um paciente, trabalhador externo (vendedor ambulante), chega a um Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, queixando-se de uma lesão ulcerada com três meses de evolução, situada na linha média do lábio inferior, com 2,5 cm no maior eixo. Clinicamente, no pescoço, não havia linfonodopatia patológica. Confirmando o diagnóstico histológico do tipo mais frequente, o tratamento deve ser

  • A. queilectomia total com reconstrução.
  • B. queilectomia parcial sem reconstrução.
  • C. queilectomia parcial mais esvaziamento cervical supraomo-hióideo bilateral.
  • D. queilectomia parcial mais esvaziamento cervical supraomo-hióideo unilateral.
  • E. queilectomia parcial com reconstrução.

Texto para responder às questões 31 e 32.

Um paciente, trabalhador externo (vendedor ambulante), chega a um Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, queixando-se de uma lesão ulcerada com três meses de evolução, situada na linha média do lábio inferior, com 2,5 cm no maior eixo. Clinicamente, no pescoço, não havia linfonodopatia patológica. O tipo histológico mais frequente em pacientes com essa história é

  • A. carcinoma basocelular.
  • B. carcinoma metatípico.
  • C. carcinoma mórfeo.
  • D. carcinoma epidermoide.
  • E. melanoma.

Texto para responder às questões de 27 a 30.

Uma paciente com 46 anos de idade, sem queixas clínicas, vai ao ginecologista para exame preventivo de rotina. O especialista, ao examinar o pescoço da paciente, detecta, na topografia da tireoide, uma nodulação com 3 cm de diâmetro, que se movimenta com a deglutição. Então, encaminha a referida paciente ao cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e conduta. Caso se realizasse a punção e o resultado fosse bócio coloide adenomatoso da tireoide, somente de um lado da tireoide, estando o istmo e o outro lado com ausência de nódulo, essa paciente deveria ser tratada, à luz da Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com a realização de

  • A. tireoidectomia total.
  • B. tireoidectomia parcial.
  • C. lobectomia mais istmectomia mais lobectomia subtotal contralateral ao nódulo.
  • D. tireoidectomia subtotal.
  • E. nodulectomia do nódulo.

Texto para responder às questões de 27 a 30.

Uma paciente com 46 anos de idade, sem queixas clínicas, vai ao ginecologista para exame preventivo de rotina. O especialista, ao examinar o pescoço da paciente, detecta, na topografia da tireoide, uma nodulação com 3 cm de diâmetro, que se movimenta com a deglutição. Então, encaminha a referida paciente ao cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e conduta. Caso se realizasse a punção e o resultado fosse carcinoma papilar da tireoide, a paciente deveria ser tratada com

  • A. tireoidectomia parcial.
  • B. lobectomia mais istmectomia.
  • C. tireoidectomia total.
  • D. tireoidectomia total mais esvaziamento cervical níveis II, III e IV, ipsilateral.
  • E. ultrassons seriados.

Texto para responder às questões de 27 a 30.

Uma paciente com 46 anos de idade, sem queixas clínicas, vai ao ginecologista para exame preventivo de rotina. O especialista, ao examinar o pescoço da paciente, detecta, na topografia da tireoide, uma nodulação com 3 cm de diâmetro, que se movimenta com a deglutição. Então, encaminha a referida paciente ao cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e conduta. No caso, após realizar os procedimentos pertinentes, o cirurgião deve

  • A. observar clinicamente a paciente, independentemente dos resultados dos exames.
  • B. indicar tireoidectomia total, independentemente dos resultados dos exames.
  • C. indicar tireoidectomia parcial, independentemente dos resultados dos exames.
  • D. reavaliar o caso para decidir a melhor conduta de acordo com os resultados dos exames.
  • E. retornar a paciente para o ginecologista para este profissional decidir.

Texto para responder às questões de 27 a 30.

Uma paciente com 46 anos de idade, sem queixas clínicas, vai ao ginecologista para exame preventivo de rotina. O especialista, ao examinar o pescoço da paciente, detecta, na topografia da tireoide, uma nodulação com 3 cm de diâmetro, que se movimenta com a deglutição. Então, encaminha a referida paciente ao cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e conduta. Ao examinar a paciente, os achados do exame clínico da ginecologista são confirmados. Em termos de exames laboratoriais para uma propedêutica de estadiamento e diagnóstico da patologia, assinale a alternativa correta.

  • A. Devem ser solicitados ultrassom cervical e da tireoide com doppler colorido, mais a punção por agulha fina dirigida por ultrassom do nódulo da tireoide.
  • B. Devem-se realizar exames pré-operatórios de rotina e rX de tórax.
  • C. Deve-se proceder à avaliação cardiológica de rotina.
  • D. Há necessidade de T3, T4, TSH e T4Livre.
  • E. Não há necessidade de nenhum exame de laboratório, somente exame clínico.

A nutrição no enxerto, no retalho local e no retalho regional, respectivamente, em uma reconstrução, após a ressecção de um tumor de pele, em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, acontece

  • A. por embebição proveniente do leito receptor, vascularização randomizada e por um pedículo vascular com artéria e veia.
  • B. sempre randomizada, vascularização randomizada, e por um pedículo vascular com artéria e veia.
  • C. por embebição proveniente do leito receptor, por um pedículo vascular com artéria e veia, e por um pedículo vascular com artéria e veia.
  • D. por embebição, vascularização randomizada, e sempre randomizada.
  • E. randomizada, vascularização randomizada, e por um pedículo vascular com artéria e veia bem como uma porção randomizada.

O tratamento inicial do choque hipovolêmico requer a rápida expansão do volume sanguíneo intravascular circulante e intervenções para controlar as eventuais perdas existentes. Nessa situação,

  • A. ocorre o aumento do volume sistólico e a diminuição do débito cardíaco com aumento da pré-carga.
  • B. deve-se optar por soluções coloides no início da reposição para diminuir a mortalidade, especialmente em pacientes com lesão cerebral traumática.
  • C. as pressões de enchimento ventricular têm de ser diminuídas para manter um desempenho ventricular adequado.
  • D. pode ocorrer alcalose hiperclorêmica se houver excessos de cloretos na infusão de reposição.
  • E. a complacência dos ventrículos cardíacos pode continuar reduzida por certo tempo após a reposição volêmica devido ao aumento do líquido intersticial no miocárdio.
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