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Com relação à hipertensão renovascular, assinale a opção correta.
A determinação da atividade de renina plasmática após a administração de captopril é útil como screening para o diagnóstico da hipertensão renovascular.
Para pacientes com suspeita de hipertensão renovascular que apresentem insuficiência renal com taxa de filtração glomerular menor que 30 ml/mim, é indicada a angiografia das artérias renais, mediante ressonância magnética com gadolínio.
O padrão ouro para o diagnóstico de estenose de artéria renal é a cintilografia renal com captopril.
Uma alternativa razoável a ser empregada, inicialmente, para o diagnóstico de hipertensão renovascular é a angiografia por tomografia computadorizada.
Na ultrassonografia com Doppler das artérias renais, um índice resistivo acima de 40 está associado ao pior prognóstico após a angioplastia das artérias renais.
A hipertensão secundária, em paciente hipertenso, está mais associada provavelmente à
elevação na creatinina sérica em mais de 10 % após o uso de drogas inibidoras do sistema renina-angiotensina.
assimetria do tamanho renal acima de 0,5 cm.
hipertensão controlada com diuréticos.
presença de hipertensão grave resistente ao tratamento.
hipertensão moderada em paciente de meia idade com história positiva de hipertensão na família.
Um homem branco, com trinta e seis anos de idade, com sorologia positiva para HIV, sem acompanhamento ou uso de drogas antivirais, foi atendido no pronto-socorro, com quadro de pneumonia intersticial. Os exames de entrada por ele realizados evidenciaram creatinina sérica = 2,5 mg/dL e proteinúria = 5,5 g/por dia.
A partir desse caso clínico, assinale a opção correta.Há evidências conclusivas de que pulsoterapia com glicocorticóides reduz a proteinúria e melhora a sobrevida renal de pacientes com nefropatia do HIV.
A nefropatia do HIV, histologicamente, é uma forma colapsante de glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF), que pode ser distinguida da GESF clássica idiopática pela presença de dilatação tubular microcística e inflamação intersticial.
Há uma associação entre a nefropatia do HIV e a raça branca, o que indica influência dos fatores genéticos do hospedeiro no desenvolvimento da doença.
O transplante renal ainda não é uma opção viável para o tratamento dos pacientes com nefropatia do HIV dependentes de diálise.
A sobrevida dos pacientes com nefropatia do HIV em hemodiálise é pior que a dos pacientes em diálise peritoneal.
Apesar das melhorias implementadas nos equipamentos e nos cuidados observados durante a terapia por hemodiálise, as complicações intradialíticas podem ocorrer, o que acarreta a necessidade de pronto diagnóstico e tratamento. Em relação a esse assunto, assinale a opção correta.
A baixa temperatura do banho, durante a hemodiálise, está associada à hemólise aguda.
A síndrome de desequilíbrio surge, habitualmente, vinte e quatro horas após a diálise, e suas manifestações clínicas persistem por cerca de três dias.
No tratamento da embolia gasosa durante a hemodiálise, devese, inicialmente, clampear a linha venosa e parar a bomba de sangue.
Em se tratando de pacientes propensos a hipotensão intradialítica, a administração de alimentos ou glicose durante a hemodiálise é uma estratégia de prevenção que tem sido utilizada com bons resultados.
Durante a hemodiálise, a principal manifestação de reação ao dialisador do tipo A é a dor torácica.
Com relação às formas de apresentação das lesões renais causadas por anti-inflamatórios não hormonais (AINH), assinale a opção correta.
Queda da taxa de filtração glomerular e hipotensão arterial são comumente observadas após o uso de AINH.
A hipopotassemia é um sintoma da injúria renal aguda causado pelo uso de AINH.
A injúria renal aguda mediada por vasodilatação renal é uma forma de lesão renal observada em pacientes com nefrotoxicidade por AINH.
Síndrome nefrótica sem injúria renal aguda é uma das formas de apresentação das lesões renais pelo uso de AINH.
A forma mais comum de nefrotoxicidade por AINH provoca dor lombar e hematúria, devido à necrose cortical renal.
Os novos sistemas de diálise peritoneal e os cuidados com o orifício de saída dos cateteres de diálise peritoneal reduziram a frequência de peritonite. Atualmente, a incidência de peritonite gira em torno de um episódio a cada vinte e quatro meses. A esse respeito, assinale a opção correta.
Nas peritonites por bactérias gram-negativas, há ausência de dor abdominal e turvação do líquido peritoneal.
Em um caso suspeito de peritonite, não é recomendada a realização de rotina da coloração pelo gram no líquido de diálise, pois, em mais da metade dos casos, o resultado é negativo.
Nos pacientes em diálise peritoneal automatizada, a prevalência de peritonites fúngicas é maior que nos pacientes tratados pelo método manual.
A elevada porcentagem de neutrófilos (superior a 50 %) no efluente de diálise é observada nos casos de peritonite bacteriana, não sendo observada na peritonite fúngica.
Caso ocorra peritonite por Staphylococcus aureus, com intensa dor abdominal e indícios de comprometimento sistêmico, são indicadas a retirada do cateter e a suspensão da diálise peritoneal por um período de duas a três semanas.
A glomerulonefrite membranosa (GNM) é recorrente em grande parte dos casos de síndrome nefrótica em adultos não diabéticos. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
Depósito de IgG na membrana basal tubular, demonstrado por meio de imunofluorescência, é muito frequente na forma idiopática da GNM.
Nos casos de GNM associada à hepatite B, a resolução espontânea da proteinúria é comum em pacientes adultos.
Nas formas secundárias de GNM, os depósitos eletrodensos, vistos na microscopia eletrônica, são, em geral, subepiteliais e intramembranosos.
A recorrência da GNM após o transplante renal com doador vivo é muito frequente, o que ocasiona, em muitos casos, a perda do enxerto.
A exposição a drogas como anti-inflamatórios não esteroidais está associada ao desenvolvimento de GNM.
O aparecimento de síndrome nefrótica com aspecto histológico de glomerulonefrite de lesões mínimas (GNLM) está associado ao uso de
alopurinol.
interferon gama.
sais de magnésio.
bloqueador de canal de cálcio (amlodipina).
sinvastatina.
Acerca dos aspectos nutricionais relacionados a doença renal crônica e diálise peritoneal, assinale a opção correta.
Durante o primeiro ano de terapia por diálise peritoneal, é comum o ganho de peso e o acúmulo de gordura corporal.
Atualmente, com os avanços da terapia de diálise peritoneal, a prevalência de desnutrição energético-proteica, no grupo de pacientes que se utiliza dessa técnica, está reduzida a menos de 10% dos casos.
Dados recentes indicam que, nos pacientes em diálise peritoneal, o nível sérico de albumina reduzido não prediz a morbidade e a mortalidade, independentemente da causa que provocou a redução de sua concentração sérica.
A dieta para o controle da hiperfosfatemia em pacientes em diálise peritoneal deve conter alimentos como sardinha, queijos e chocolate.
Recomenda-se a ingesta, para pacientes clinicamente estáveis em diálise peritoneal, de 1,8 a 2,3 /kg/dia, de proteínas, das quais ao menos 50% deve ter alto valor biológico.
A diálise peritoneal, modalidade em que se utiliza a membrana peritoneal para a realização de trocas entre o sangue e a solução de diálise, é utilizada por pacientes com doença renal crônica na fase dialítica, em tratamento domiciliar. A realização desse procedimento tem contraindicação absoluta para pacientes
com colostomia para os quais a diálise é indicada.
com insuficiência renal e obesidade mórbida que necessitem iniciar diálise.
com doença renal crônica que apresentem aderências abdominais extensas.
com doença inflamatória intestinal concomitante a doença renal crônica.
com doença renal crônica que apresentem infecção da pele ou da parede abdominal.
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