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No que se refere à hemoptise, assinale a opção correta.
A maioria dos casos de hemoptise é secundária a doenças malignas.
Para o correto diagnostico de hemoptise, deve-se afastar a possibilidade de falsas hemoptises, originárias na nasofaringe e no trato gastrointestinal.
A bronquite crônica responde pela maioria dos casos de hemoptise maciça.
A hemoptise é causada, na maioria dos casos, por uma erosão ou ruptura de pequenos ramos da artéria pulmonar, seja por inflamação ou necrose.
Considera-se hemoptise maciça volume de sangramento igual ou superior a 100mL/24h.
Um paciente de trinta e cinco anos de idade procurou atendimento médico com relato de febre, tosse com secreção pútrida, perda de peso e anemia havia mais de um mês. Sua radiografia de tórax mostrou lesão localizada no segmento posterior do lobo superior direito, com nível hidroaéreo.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.Caso seja confirmado o diagnóstico de abscesso pulmonar, o tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, no pós-operatório deve-se utilizar também fisioterapia com drenagem postural.
Na investigação diagnóstica, deve-se considerar como um recurso de elevada importância a pesquisa dos antecedentes de perda da consciência, de etilismo, de disfagia e de refluxo gastroesofágico.
Abscesso pulmonar, neoplasia de pulmão, aspiração de corpo estranho, tromboembolismo pulmonar e pneumoconiose são afecções que devem obrigatoriamente ser incluídas no diagnóstico diferencial desse paciente.
A obstrução brônquica, por aspiração de corpo estranho, é a causa mais frequente de abscesso pulmonar secundário.
Na situação em tela, a realização da broncoscopia possui apenas finalidade diagnóstica.
A respeito do manejo dos pacientes com diagnóstico de bronquiectasias, assinale a opção correta.
Durante o procedimento cirúrgico devem-se utilizar tubos seletivos ou bloqueadores endobrônquicos para evitar a contaminação do pulmão contralateral por secreções.
Segmentectomias isoladas no lobo médio e na língula devem ser preferencialmente realizadas quando apenas um segmento estiver acometido.
Nos pacientes com hemoptises volumosas está recomendada a ressecção cirúrgica de emergência.
O planejamento cirúrgico recomenda a remoção apenas dos segmentos pulmonares mais acometidos.
A broncoscopia pode ser dispensada antes da ressecção cirúrgica naqueles casos onde há hemoptise ativa e doença bilateral.
Em relação às neoplasias pulmonares é correto afirmar que
em um paciente em bom estado geral e com diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão, classificado em estágio T2N0, e que apresenta metástase única ressecável em lobo frontal do cérebro, está indicada a ressecção cirúrgica de ambas as lesões, iniciando-se pela lesão cerebral.
a ressecabilidade do tumor T3 de pulmão, situado a menos de 2 cm da carina no lado esquerdo, é maior do que aquele localizado à direita.
o carcinoma brônquico de pequenas células apresenta-se na forma disseminada no momento do diagnóstico em um percentual reduzido dos pacientes.
a cirurgia de metastasectomia pulmonar deve presumir a ressecabilidade completa de todas as lesões. Excepcionalmente no tratamento de certos tumores, como os sarcomas, há um caráter citorredutor.
a presença de calcificações é incomum nos hamartomas pulmonares, que são tumores benignos e bem distintos dos nódulos malignos.
Acerca do estadiamento do câncer de pulmão, assinale a opção correta.
Um tumor de pulmão com 6 cm de diâmetro no seu maior eixo e que invade a pleura mediastinal é classificado como T2b.
Um paciente com um adenocarcinoma de pulmão de 5 cm no lobo superior esquerdo e gânglio hilar comprometido, e que, adicionalmente, apresenta outra lesão de 2 cm no lobo inferior esquerdo, deve ter seu tumor classificado como estágio IV.
Pacientes com tumores de pulmão e derrame pleural neoplásico apresentam prognóstico semelhante àqueles classificados como T4 invasor ou que apresentem nódulos em outros lobos pulmonares ipsilaterais.
O envolvimento de gânglios supraclaviculares ipsilateral N3 nos tumores de Pancoast apresenta pior prognóstico que o envolvimento N2.
Um tumor de pulmão com 2 cm de diâmetro no seu maior eixo, apresentando linfonodo da estação 10 comprometido e sem metástase a distância é classificado como estágio IIa.
Em relação à classificação das estações linfonodais para o câncer de pulmão, assinale a opção correta.
A estação número 3a localiza-se à frente da veia cava superior.
Os gânglios da estação número 10, quando comprometidos, definem uma doença como N2.
Os linfonodos localizados na porção superior do mediastino médio à frente da traqueia e entre o arco aórtico e clavículas são classificados como estação 1.
Os linfonodos para-aórticos são classificados como estação 5.
A estação número 9 possui localização paraesofageana logo abaixo da carina.
No que se refere a achados radiológicos em radiografia de tórax, o diagnóstico que esses sugerem, com base no ATLS, assinale a opção correta.
Na fratura das costelas de 9 a 12, deve-se procurar lesão pulmonar.
Ar loculado no tórax, deve-se procurar lesão de vísceras ocas.
O alargamento mediastinal está associado a rotura cardíaca.
Ar no mediastino está associado a lesão em parede torácica.
Na fratura das três primeiras costelas, deve-se procurar hérnia diafragmática.
Com relação à broncoscopia flexível, é correto afirmar que
a escova deve ser utilizada antes da realização da biópsia endobrônquica.
a taxa de pneumotórax pós-biópsia transbrônquica é de 10%.
a taxa de mortalidade é de cerca de 5%.
a hemoptise maciça deve ser acessada com broncoscópio flexível.
o escovado e biópsia brônquicas não devem ser realizados com plaquetas abaixo de 50.000.
As ressecções pulmonares são frequentemente realizadas pelos cirurgiões de tórax, com mortalidade referida à lobectomia de 1,5% e de 5,5% para a pneumonectomia. De acordo com essas informações, assinale a opção que corresponde à complicação pós-operatória mais frequentemente associada às ressecções pulmonares.
atelectasia
arritmias cardíacas
fístula bronco-pleural
fuga aérea persistente
sangramento pós-operatório
fisioterapia
toracotomia direita
broncoscopia
aspirar o tubo traqueal
traqueostomia
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