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A respeito de cardiomiopatias na idade pediátrica, assinale a opção correta.
A endomiocardiofibrose tem como etiologia mais aceita a pancardite por eosinofilia, principalmente por helmintíase.
A cardiomiopatia hipertrófica é de transmissão autossômica recessiva, causada por mutações gênicas que codificam as proteínas dos sarcômeros.
Na amiloidose cardíaca, a presença de bloqueios de ramo direito ou esquerdo é frequente.
A doença de Gaucher manifesta-se como cardiomiopatia dilatada e hipertensão pulmonar.
A doença de Hurler caracteriza-se pelo depósito de cerebrosidase no interstício do miocárdio, nas valvas cardíacas e nas artérias coronárias.
Com relação à profilaxia antibiótica em crianças com doença reumática, assinale a opção correta.
Na ocorrência de cardite que deixa sequela valvar grave, recomenda-se a profilaxia por toda a vida ou, pelo menos. até os quarenta anos de idade.
Na ocorrência de coreia de Sydenham, a profilaxia deve permanecer por toda a vida.
Quando não ocorre cardite, a profilaxia deve ter a duração de dez anos de idade.
Na ocorrência de cardite que não deixa sequela valvar, recomenda-se a profilaxia até os dezoito anos de idade.
Na ocorrência de cardite que deixa sequela valvar mínima, a profilaxia deve ser feita até os vinte e um anos de idade.
Acerca dos nódulos subcutâneos na doença reumática, assinale a opção correta.
Os nódulos se localizam principalmente na face flexora das articulações.
Os nódulos desaparecem, após o surgimento, em até uma semana.
Os nódulos são encontrados em torno de 30% dos casos de doença reumática.
Os nódulos estão geralmente vinculados ao aparecimento de poliartrite.
Os nódulos são indolores e não pruriginosos.
Quanto à doença reumática em crianças, assinale a opção correta.
A presença de sopro holodiastólico mitral pode ocorrer no primeiro surto de doença reumática com cardite.
A coreia de Sydenham é uma manifestação tardia da doença reumática, sendo mais frequente no sexo masculino.
Na chamada forma de rápida evolução da criança, a descompensação cardíaca da doença reumática ocorre em decorrência da atividade inflamatória intensa.
Na maioria dos casos, a intensidade da poliartrite da doença reumática é diretamente proporcional à intensidade do acometimento cardíaco.
A causa mais comum de regurgitação aórtica em crianças é a cardite reumática.
A ecocardiografia é recurso diagnóstico auxiliar de grande valor no estudo das estruturas e funções do coração e dos grandes vasos da base. A tecnologia ecocardiográfica tem avançado significativamente, contando, na atualidade, com três modalidades dimensionais que se completam na precisão diagnóstica propiciada por tal recurso complementar. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
A ecocardiografia fetal tem pouca sensibilidade para identificar arritmias cardíacas fetais.
A ecocardiografia de três dimensões supera a de duas dimensões no estudo de detalhes da estrutura valvular, tamanho e localização de defeitos septais e detalhes estruturais dos grandes vasos.
A acurácia da ecografia fetal é grande, conferindo ampla segurança para excluir diagnóstico intrauterino de cardiopatia congênita.
A ecografia unidimensional é indicação segura para o estudo da morfologia cardíaca.
A ecocardiografia fetal detecta cardiopatias congênitas desde o período de 14 a 15 semanas de gestação.
A frequência de ostium secundum é três vezes maior em meninos que em meninas.
A angiocardiografia da estenose mitral congênita mostra orifício mitral reduzido e atraso no esvaziamento do átrio esquerdo.
Os sintomas da estenose mitral congênita aparecem usualmente após o terceiro ano de vida.
Cianose e palidez são manifestações raras em casos de estenose mitral congênita.
No eletrocardiograma de criança com estenose mitral congênita identificam-se, caracteristicamente, ondas P achatadas e fragmentadas, sugestivas de aumento de átrio esquerdo.
Aumento cardíaco decorrente de hipertrofia do átrio direito é achado comum na estenose mitral congênita.
A cardiopatia congênita conhecida por ostium secundum é a forma mais comum de comunicação interatrial e decorre de defeito na região da fossa ovalis. Também está associada a válvulas átrioventriculares de estrutura normal. O ostium secundum pode ser simples ou múltiplo (septo atrial fenestrado). Evolui com abertura igual a superior a dois centímetros de diâmetro em crianças maiores sintomáticas. De acordo com esse assunto, assinale a opção correta.
Quando a anomalia congênita do ostium secundum é acentuada, desenvolve-se shunt direita-esquerda.
Na maioria dos pacientes com ostium secundum, ausculta-se desdobramento fixo da segunda bulha cardíaca em todas as fases da respiração.
No raio X de tórax em crianças portadoras de ostium secundum, registram-se vários graus de aumento de átrio e de ventrículo esquerdos.
A melhor época para fechamento eletivo da anomalia do ostium secundum é após o ingresso na idade escolar.
A frequência de ostium secundum é três vezes maior em meninos que em meninas.
A avaliação do quadro hematológico de crianças portadoras de cardiopatias congênitas é essencial para diagnosticar situações de risco que requer abordagens terapêuticas especiais. A série vermelha necessita de controles regulares por conta de implicações decorrentes de transtornos anêmicos subjacentes que só fazem agravar os efeitos das lesões cardíacas congênitas. Com base nessas informações, assinale a opção correta.
A extração dentária, em pacientes policitêmicos portadores de cardiopatia congênita cianótica, sem sangramentos, dispensa avaliação de distúrbios da coagulação.
A baixa viscosidade do sangue policitêmico em crianças com cardiopatia congênita cianótica aumenta o risco de trombose vascular, principalmente das veias cerebrais.
O aumento da policitemia, frequentemente associada à cefaleia, à fadiga e à dispneia ou, ainda, à combinação dessas condições, é indicação para cirurgia paliativa ou corretiva da cardiopatia congênita em curso.
Nos lactentes portadores de cardiopatias congênitas acianóticas com shunts esquerda-direita, a insuficiência cardíaca instala-se na fase posterior à anemia fisiológica da infância.
A policitemia é situação frequente nos pacientes portadores de cardiopatias acianóticas com shunt direita-esquerda.
No que se refere ao exame eletrocardiográfico de crianças suspeitas de serem portadoras de lesões cardíacas congênitas ou adquiridas, assinale a opção correta.
Em crianças normais, a onda T em V1 será sempre positiva antes do sexto ano de vida.
Como a resistência pulmonar aumenta nos primeiros dias de vida, as ondas T precordiais direitas tornam-se negativas.
Nos primeiros dias de vida, o eletrocardiograma normal inclui desvio de eixo para a direita, ondas R grandes e ondas T elevadas nos eletrodos precordiais do lado direito (V3T ou V4R e V1).
O diagnóstico eletrocardiográfico de hipertrofia de ventrículo esquerdo é difícil de ser feito na primeira semana de vida, quando há hipertrofia fisiológica do ventrículo direito.
Como a parede torácica de crianças e de adolescentes é geralmente fina, bastam alterações de voltagem do eletrocardiograma para diagnóstico de hipertrofia ventricular.
Com relação à avaliação radiológica em crianças com suspeita de lesões cardíacas, congênitas ou adquiridas, assinale a opção correta.
Em caso de moderado ou acentuado aumento do átrio esquerdo, sua sombra projeta-se, no raio X anteroposterior de tórax, entre a artéria pulmonar e o ventrículo direito.
O fluxo do ventrículo direito define a sombra radiológica formada pelo bordo esquerdo do coração.
A sombra radiológica do esôfago não guarda relação com a dos grandes vasos da base.
O raio X de perfil de tórax em situações que se traduzem por diminuição do seu diâmetro ântero-posterior, como o pectus excavatus, não se presta a esclarecimentos diagnósticos.
As imagens hilares de um raio X de tórax são de origem essencialmente vascular.
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