Questões de Medicina do ano 2014

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No que se refere às doenças tireoidianas, assinale a alternativa correta.

  • A. A tireoidite pós-parto tem etiologia autoimune, diferenciando-se da tireoidite linfocítica crônica por ocorrer dentro de um ano após o parto ou outro evento obstétrico; todavia, nem todas as mulheres evoluem permanentemente para o hipotireoidismo.
  • B. O hipotireoidismo subclínico deve ser tratado em todas as mulheres com idade entre 45 e 70 anos que apresentarem TSH > 7,0 mU/L e doença autoimune da tireoide.
  • C. O carcinoma folicular da tireoide representa aproximadamente 15% de todos os carcinomas tireoidianos, sendo mais prevalente em áreas normossuficientes em iodo e na quarta década de vida.
  • D. Mulheres com idade acima de 40 anos que apresentam hipoecogenicidade tireoidiana à ecografia e com elevação predominante de T3 têm maiores chances de remissão definitiva do hipertireoidismo causado por bócio difuso tóxico após tratamento com tionamidas.
  • E. A tireotoxicose induzida pela amiodarona tipo II apresenta-se usualmente em pacientes sem história prévia de bócio e (ou) doença tireoidiana autoimune, estando associada ao discreto aumento dos níveis de interleucina-6.

A hipovitaminose D tem sido considerada um problema de saúde pública, estando associada a retardo no crescimento e raquitismo nas crianças e a osteomalácia e osteoporose nos adultos. Estima-se que a insuficiência de vitamina D acometa cerca de um bilhão de pessoas no mundo. No Brasil, ao menos 70% da população apresenta algum grau de deficiência, uma vez que se sabe ser impossível manter níveis adequados de vitamina D sem algum grau de exposição solar, salvo com o uso de suplementos vitamínicos. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta.

  • A. O padrão-ouro para o diagnóstico de hipovitaminose D é a dosagem da 25-hidroxivitamina D no soro, e valores maiores que 30 nmol/L inibem sistematicamente o aumento secundário da concentração sérica de paratormônio.
  • B. Os osteoclastos são inibidos de forma indireta através da ação da 1,25(OH) 2D nos osteoblastos e osteócitos, responsáveis pela produção de várias citocinas, como o fator estimulador osteoclástico (RANK-L).
  • C. A dosagem da vitamina D deve ser realizada em todos os pacientes portadores de osteoporose não senil.
  • D. Aproximadamente 75% da vitamina D circulante é convertida a 25(OH)D em sua primeira passagem pelo fígado.
  • E. A vitamina D suprime a formação da osteocalcina, osteopantina e fosfatase alcalina.

Maria tem 32 anos de idade e está na 28o semana de gestação. Os exames dela apresentam TSH: 0,01 mU/L; T4L: 1,60 ng/dL e T4 total: 12,4 mg/dL. Além disso, a ultrassonografia da tireoide identificou nódulo hipoecoico em lobo direito, medindo 3,1 x 1,8 cm, bem delimitado, com halo fino hiperecoico e completo, sem microcalcificações. Não apresenta alterações significativas ao exame físico e encontra-se assintomática. Nesse caso hipotético, a conduta inicial a ser tomada é

  • A. solicitar cintilografia da tireoide com iodo 123
  • B. solicitar autoanticorpos tireoidianos, incluindo antirreceptor do TSH.
  • C. solicitar punção aspirativa com agulha fina (PAAF) do nódulo.
  • D. repetir a prova de função tireoidiana em dois meses.
  • E. iniciar propiltiouracil 300 mg/dia.

João, 29 anos de idade, portador de diabetes mellitus tipo 1 desde os 19 anos, comparece à consulta de rotina relatando elevações dos níveis de glicemia após a realização de atividade física. Afirma que, geralmente, tem se dedicado somente à corrida, em dias intercalados, por volta das 18 horas, e que costuma manter a glicemia pré-exercício entre 200 e 250 mg/dL, mas que ela tem se elevado para níveis acima de 300 mg/dL após o exercício. Na última corrida, seu nível glicêmico, antes da corrida, foi de 247 mg/dL, tendo se elevado para 346 mg/dL logo após. Na noite anterior, quando não se exercitou, sua glicemia era de 215 mg/dL. O exame apresenta HbA1c de 9,2%. Menciona que tem abolido o café da manhã e o lanche da tarde nos dias em que se exercita e que não tem aplicado insulina basal no dia da corrida. O esquema utilizado por ele inclui insulina detemir 16 UI/manhã e insulina lispro 4 a 6 UI antes de cada refeição, de acordo com a contagem de carboidratos e glicemia pré-prandial. O paciente apresentou episódio de cetoacidose diabética há sete anos. Nessa situação hipotética, a causa mais provável de hiperglicemia pós-exercício é

  • A. gastroparesia.
  • B. excesso de ingestão noturna de carboidratos.
  • C. reposição inadequada de insulina.
  • D. hipoglicemia noturna.
  • E. hiperglucagonemia.

Pacientes portadores de obesidade usualmente apresentam aumento dos níveis circulantes de

  • A. grelina e leptina.
  • B. adiponectina e somatostatina.
  • C. GLP-1 e NPY.
  • D. melatonina e irisina.
  • E. insulina e AGRP.

Quanto ao diabetes mellitus, assinale a alternativa correta.

  • A. O MODY tipo 1 quase sempre é acompanhado de sintomas clássicos, estando geralmente associado à presença de anticorpos anti-GAD65 e anti-ilhotas, e ao sistema HLA.
  • B. O MODY tipo 2 é mais frequente na infância e adolescência e geralmente necessita de insulina para o controle.
  • C. O LADA (diabetes autoimune latente do adulto) representa cerca de 20% dos casos de diabetes tipo 1, sendo comum apresentar-se com cetoacidose diabética ao diagnóstico.
  • D. Hemoglobina glicosilada maior que 6,5%, por meio do método da cromatografia líquida de alta pressão, é um critério diagnóstico adotado recentemente pela Sociedade Brasileira de Diabetes.
  • E. O tabagismo não é um fator de risco para o diabetes mellitus tipo 2.

Considerando-se a investigação de hipertensão endócrina em uma mulher de 35 anos de idade que apresenta histórico de hipocalemia, sem uso de diuréticos e exame segmentar sem alterações, espera-se encontrar o acometimento da camada suprarrenal

  • A. escamosa.
  • B. reticulada.
  • C. fasciculada.
  • D. glomerulosa.
  • E. medular.

Homem de 26 anos de idade comparece ao consultório para avaliação de ginecomastia. Menciona início do quadro há três meses, com surgimento insidioso de nodulação em região mamária, bilateralmente, associada a hipersensibilidade local, sem galatorreia. Ao exame físico, percebiam-se nódulos mamários bilaterais, com aproximadamente 1 cm de diâmetro, pouco dolorosos à palpação, com expressão mamária negativa. Genitália atípica, com volume testicular normal, porém discretamente maior à esquerda e indolor à palpação. Os exames laboratoriais do paciente mostraram níveis de testosterona total aumentados em duas vezes o limite superior da normalidade, LH e FSH suprimidos, estradiol aumentado em três vezes o limite superior da normalidade, hCG e alfafetoproteína aumentados, SDHEA e prolactina normais.

Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que indica a hipótese diagnóstica mais provável.

  • A. Resistência androgênica parcial.
  • B. Abuso de esteroides anabolizantes.
  • C. Tumor testicular.
  • D. Hiperplasia adrenal congênita de início tardio.
  • E. Tumor adrenal.

Uma paciente foi encaminhada da unidade de oftalmologia para avaliação de provável neurite óptica. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que indica a sequência mais adequada à conduta médica.

  • A. Pulsoterapia com metilprednisolona e fundoscopia.
  • B. Fundoscopia e ressonância magnética de órbita.
  • C. Ressonância magnética de órbita e pulsoterapia com metilprednisolona.
  • D. Ressonância magnética de crânio e pulsoterapia com metilprednisolona.
  • E. Fundoscopia e pulsoterapia com metilprednisolona.

Uma paciente com histórico de epilepsia deu entrada, no setor de emergência da unidade de neurologia, com características da crise de duração prolongada, olhos fechados, mordedura de língua ausente, perda prolongada do tônus e confusão mental pós-ictal ausente. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa que sugere o tipo de crise apresentada.

  • A. Focal discognitiva.
  • B. Não epilética psicogênica.
  • C. Parcial complexa.
  • D. Focal simples.
  • E. Atônica.
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