Questões de Medicina do ano 2017

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Paciente com hiporexia e perda ponderal, astenia, diarreia e vertigem comparece para avaliação médica. Ao exame, observa-se paciente ictérico. Ele refere dorsalgia progressiva nos últimos anos, e nega antecedentes pessoais patológicos. Trouxe resultados de exames de rotina, todos inalterados, exceto pela glicemia de jejum de 200 mg/dL.

A respeito do caso exposto, e considerando os tumores pancreáticos, é correto afirmar que o (a)

  • A. principal tumor pancreático é o neuroendócrino, e o tipo histológico mais comum é o infiltrante.
  • B. localização mais frequente é a cauda do pâncreas (70% dos casos).
  • C. sexo feminino é fator de risco e tem relação inquestionável com o uso de anticoncepcionais hormonais orais – o tumor é mais comum entre aquelas acima de 30 anos de idade, que fazem uso de anticoncepcionais por mais de cinco anos.
  • D. câncer de pâncreas é o tumor gastrointestinal mais agressivo; apenas 5% dos pacientes com esse quadro sobrevivem após cinco anos.
  • E. maioria é sintomática na respectiva fase inicial.

Paciente com perda ponderal e anorexia, astenia, plenitude pós-prandial, vômitos, náuseas e dispepsia crônica comparece para definição diagnóstica. Ao exame, há dor à palpação epigástrica, massa palpável em epigastro, hepatomegalia e nódulos de Virchow e de Irmã Maria José, além de ascite. Paciente relata também episódio isolado de hematêmese e de melena.

Acerca do caso apresentado, é correto afirmar que, no câncer gástrico, entre os sinais propedêuticos de doença avançada, o que mais se traduz em carcinomatose peritoneal é o (a)

  • A. nódulo de Virchow.
  • B. nódulo de Irmã Maria José.
  • C. prateleira de Blummer.
  • D. gânglio de Irish.
  • E. ascite.

Paciente, 60 anos de idade, em investigação de anemia por perda de origem indeterminada, comparece para mostrar resultados de exames de endoscopia digestiva alta e colonoscopia. Queixa-se ainda de alteração do hábito intestinal, intercalando entre diarreia e constipação, de distensão abdominal e cólicas, hematoquezia e de tenesmo anal. Em razão desse quadro, retorna ao consultório em busca de orientação médica quanto ao risco de câncer colorretal.

Considerando esse caso clínico, é correto afirmar que o fator de risco reconhecido para o desenvolvimento de câncer colorretal (CCR) esporádico é a (o)

  • A. idade avançada.
  • B. polipose adenomatosa familiar (PAF).
  • C. câncer colorretal hereditário não associado à polipose (HNPCC).
  • D. polipose juvenil.
  • E. síndrome de Peutz-Jeghers.

No pronto-socorro de um hospital pediátrico, é atendido um paciente de 6 anos de idade, cuja mãe relata que, há duas semanas, ele apresentou um quadro de faringoamigdalite aguda, sendo tratado na unidade básica de saúde. Há dois dias, começou a ter hematúria macroscópica, oligúria, edema, febre, dor abdominal e cefaleia.

Com base no caso apresentado, assinale a alternativa que indica o diagnóstico mais provável.

  • A. Febre reumática.
  • B. Lupus eritematoso sistêmico (LES).
  • C. Febre de origem obscura.
  • D. Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA).
  • E. Púrpura trombocitopênica.

Um casal chegou ao pronto atendimento com o filho de 4 meses de idade, referindo que eles, há uma semana, estiveram expostos a um quadro respiratório leve. Há dois dias, o filho começou a apresentar espirros, coriza hialina e diminuição do apetite, febre de 38 °C e dificuldade respiratória com tosse e irritabilidade. Ao exame físico, é evidente a presença de sibilância, marcado esforço respiratório, com batimentos de asas do nariz e tiragem subcostal. Os raios X de tórax mostraram pulmões hiperinsuflados. Hemograma sem alterações significativas.

Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa que corresponde à principal hipótese diagnóstica para esse paciente.

  • A. Asma brônquica.
  • B. Sinusite.
  • C. Corpo estranho na traqueia.
  • D. Insuficiência cardíaca congestiva.
  • E. Bronquiolite.

Considere que um lactente com quadro agudo de anemia hemolítica, insuficiência renal e trombocitopenia, que apareceram posteriormente a um quadro de diarreia com sangue, recebeu o diagnóstico final de síndrome hemolítico-urêmica (SHU).

Embora a ocorrência dessa síndrome esteja relacionada a diversos determinantes, como formas hereditárias da doença, administração de medicamentos e patógenos variados, a respectiva causa principal é a infecção por

  • A. Salmonella.
  • B. Escherichia Coli, produtora de Shiga toxina (STEC).
  • C. Campylobacter.
  • D. rotavírus.
  • E. Neisseria meningitidis.

Ao avaliar um caso suspeito de baixa estatura sem outros dados relevantes na anamnese e, após avaliação do peso e da estatura pessoal e familiar, da velocidade de crescimento e de outros dados antropométricos básicos, qual seria o primeiro exame complementar a ser realizado?

  • A. Exame parasitológico de fezes seriadas.
  • B. Hemograma.
  • C. Teste do suor.
  • D. Raios X de mão e punho esquerdos.
  • E. Urocultura.

Ao examinar um recém-nascido, encontra-se restrição de crescimento intrauterino, nariz antevertido, micrognatia, ausência de surco nasolabial, lábio superior fino e fissuras palpebrais pequenas.

Em relação ao caso clínico apresentado, assinale a alternativa que corresponde à droga provavelmente consumida pela genitora do paciente.

  • A. Cocaína.
  • B. Heroína.
  • C. Álcool.
  • D. Cannabis.
  • E. Ecstasy.

Lactente, 2 meses de idade, é atendido em um hospital universitário com quadro de desidratação secundária a vômitos volumosos em repetição e perda de peso. A mãe refere que os vômitos surgiram há um mês e sempre são de conteúdo alimentar e após alimentação, sem outras queixas. Ao exame físico, observa-se que o paciente está desidratado e hipoativo e apresenta pequena massa palpável (oliva) no epigástrio.

A respeito desse quadro, a hipótese diagnóstica mais provável é de

  • A. estenose hipertrófica do piloro (EHP).
  • B. pâncreas anular.
  • C. refluxo gastroesofágico (RGE) fisiológico.
  • D. atresia duodenal.
  • E. gastroenterite infecciosa.

O pediatra é chamado por uma enfermeira, responsável pelo plantão da maternidade de um hospital, e questionado acerca de um recém-nascido de 6 horas de vida, que se encontra internado em alojamento conjunto com a mãe. Ela informa que os pais estão ansiosos quanto à possibilidade de uma malformação cardíaca do paciente, uma vez que há casos na família. Após examinar o paciente e não encontrar alterações, orienta os familiares, bem como a equipe de enfermagem, em relação à realização do teste do coraçãozinho, que é conduzida de forma universal como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste permite identificar precocemente graves malformações cardíacas e, caso apresente resultado alterado, o paciente deve ser submetido a um exame de ecocardiograma para confirmar o diagnóstico.

Acerca do caso apresentado, da técnica recomendada pelo Ministério da Saúde e do resultado do teste, assinale a alternativa correta:

  • A. Aferir a saturação de oxigênio (SpO 2) no membro superior direito e em um dos membros inferiores, entre 12 e 24 horas de vida, antes da alta hospitalar. O resultado normal é saturação periférica maior ou igual a 90% em ambas as medidas e diferença menor que 3% entre as medidas. Caso qualquer medida da SpO2 esteja alterada, uma nova aferição deverá ser realizada após 12 horas. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado prontamente.
  • B. Aferir a saturação de oxigênio (SpO 2) no membro superior esquerdo e em um dos membros inferiores, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O resultado normal é saturação periférica maior ou igual a 90% em ambas as medidas e diferença menor que 3% entre as medidas. Caso qualquer medida da SpO2 esteja alterada, uma nova aferição deverá ser realizada após uma hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado prontamente.
  • C. Aferir a saturação de oxigênio (SpO 2) no membro superior direito e em um dos membros inferiores, entre 36 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O resultado normal é saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas e diferença menor que 3% entre as medidas. Caso qualquer medida da SpO2 esteja alterada, uma nova aferição deverá ser realizada após 12 horas. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado prontamente.
  • D. Aferir a saturação de oxigênio (SpO 2) no membro superior direito e em um dos membros inferiores, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O resultado normal é saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas e diferença menor que 3% entre as medidas. Caso qualquer medida da SpO2 esteja alterada, uma nova aferição deverá ser realizada após uma hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado prontamente.
  • E. Aferir a saturação de oxigênio (SpO 2) no membro superior esquerdo e em um dos membros inferiores, entre 12 e 24 horas de vida, antes da alta hospitalar. O resultado normal é saturação periférica maior ou igual a 90% em ambas as medidas e diferença menor que 3% entre as medidas. Caso qualquer medida da SpO2 esteja alterada, uma nova aferição deverá ser realizada após 12 horas. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado prontamente.
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