Questões de Medicina do ano 2017

Lista completa de Questões de Medicina do ano 2017 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

L. A. P., 42 anos de idade, bancário, comparece ao ambulatório de clínica médica para avaliação. Ele relata ao médico residente que passa por quadro de dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna e rouquidão há três anos, com piora recente, inclusive com um episódio de hemoptoico. Aponta ainda que apresentou dois episódios de síncope no trabalho, após intensa angústia, sudorese fria e tremores em extremidades superiores. Clinicamente, apresenta discreto edema em membros inferiores. O exame do aparelho respiratório encontra-se dentro dos parâmetros de normalidade. O aparelho cardiovascular apresenta ritmo irregular, percebendo-se ruflar diastólico após estalito de abertura e B1 e P1 hiperfonéticas.

Com base nesse caso e nos exames complementares, assinale a alternativa que indica o quadro da paciente.

  • A. Estenose aórtica; eletrocardiograma esboça aumento atrial esquerdo e hipertrofia ventricular esquerda; ecocardiograma com hipertrofia ventricular esquerda concêntrica, separação reduzida das cúspides da valva aórtica e doppler mostrando gradiente acentuado nos casos graves.
  • B. Insuficiência mitral; eletrocardiograma esboça aumento atrial esquerdo e hipertrofia ventricular esquerda; ecocardiograma com aumento de ventrículo esquerdo, hipertrofia ventricular esquerda e doppler com grande jato regurgitante.
  • C. Estenose mitral; eletrocardiograma esboça aumento atrial esquerdo e hipertrofia ventricular direita; ecocardiograma com movimento restrito dos folhetos de valva mitral e doppler tricúspide pode revelar hipertensão pulmonar.
  • D. Insuficiência aórtica; eletrocardiograma esboça aumento atrial esquerdo e hipertrofia ventricular esquerda; ecocardiograma mostra, para os casos crônicos, grande aumento de ventrículo esquerdo e, para os agudos, ventrículo esquerdo pequeno e pré-fechamento de válvula mitral.
  • E. Insuficiência pulmonar; eletrocardiograma esboça aumento atrial direito e hipertrofia ventricular direita; ecocardiograma mostra, para os casos crônicos, grande aumento de ventrículo direito e, para os agudos, ventrículo direito pequeno e pré-fechamento de válvula tricúspide.

Paciente H. L. S., 52 anos de idade, é levado ao pronto-socorro por familiares, apresentando quadro de rebaixamento do nível de consciência e de agitação psicomotora. Os informantes negam antecedentes patológicos, uso de medicação contínua ou alergia aos fármacos habituais. Na sala de emergência, após as medidas iniciais, o paciente segue retirando-se dos estímulos dolorosos, desorientado e com abertura ocular aos estímulos dolorosos, com PA de 84 mmHg x 62 mmHg e frequência cardíaca de 97 batimentos/minuto. A análise gasométrica arterial apresenta como valores: pH = 7,15; HCO3 – = 6 mEq/litro; PCO2 = 18 mmHg; Na+ = 135 mEq/litro; Cl– = 114 mEq/litro; e K+ = 4,5 mEq/litro.

Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa que indica a pontuação na escala de Glasgow após as medidas iniciais, a PCO2 esperada para o distúrbio gasométrico, o valor do hiato iônico e o diagnóstico gasométrico final.

  • A. Glasgow 10; PCO 2 = 17 mmHg; hiato iônico = 15; acidose metabólica simples com hiato iônico normal.
  • B. Glasgow 11; PCO 2 = 18 mmHg; hiato iônico = 16; acidose metabólica simples com hiato iônico normal.
  • C. Glasgow 12; PCO2 = 16 mmHg; hiato iônico = 17; ácidose metabólica mista com hiato iônico aumentado.
  • D. Glasgow 9; PCO2 = 15 mmHg; hiato iônico = 10; acidose metabólica simples com hiato iônico reduzido.
  • E. Glasgow 12; PCO2 = 18 mmHg; hiato iônico = 14; acidose metabólica mista com hiato iônico normal.

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Na gestante, a bacteriúria assintomática tem potencial para evoluir para pielonefrite, sendo o microrganismo mais comum causador dessa afecção a Escherichia coli, presente em cerca 85% das uroculturas.

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Quando não se conseguir erradicação bacteriana após antibioticoterapia, pode-se optar por profilaxia com antibiótico durante a gravidez para reduzir os riscos de complicações para o feto e para a gestante.

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Na maioria das mulheres grávidas, o tratamento de escolha é feito com quinolonas.

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Sem tratamento, 80% das mulheres com bacteriúria assintomática apresentam resolução espontânea do quadro.

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Mesmo não estando associada ao risco de parto prematuro e ao baixo peso ao nascer, a bacteriúria assintomática deve ser tratada.

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Estima-se que o risco de infecção seja maior no período da 20ª à 35ª semana

  • C. Certo
  • E. Errado

Paciente, 28 anos de idade, sexo feminino, vai ao ambulatório do PSF para consulta pré-natal e entrega exames de rotina. Durante a avaliação dos exames, observa-se urocultura positiva para Escherichia coli, com 106 organismos/mL. Indagada quanto a sintomas urinários, a paciente nega qualquer alteração no trato urinário. Segundo ela, sente apenas náuseas leves ocasionais.

Acerca da bacteriúria assintomática na gravidez, julgue os itens a seguir.

Acomete cerca de 2% a 10% de todas as mulheres em gestação, sendo mais comum em mulheres com anormalidades do trato urinário e diabetes.

  • C. Certo
  • E. Errado

J. A. J., 62 anos de idade, sexo masculino, encontra-se em acompanhamento ambulatório de nefrologia em razão de DRC não dialítica secundária a HAS. Vem acompanhado da filha que, durante a anamnese, relata que, há cerca de 8 meses, o pai vem apresentando quadro progressivo de deficit na memória recente e dificuldade para realizar algumas tarefas antes realizadas sem trabalho. Além disso, o pai se queixa de dormências e parestesias na planta dos pés, principalmente no período noturno, e de prurido discreto no corpo, e está com dificuldade de dormir, uma vez que apresenta inquietude importante em membros inferiores, com necessidade imperiosa de mover a pernas e de caminhar para alívio dos sintomas.

No que tange às complicações neurológicas na doença renal crônica, julgue os itens a seguir.

Distúrbios do movimento em pacientes com DRC devem ser tratados, uma vez que estão associados a insônia, a sonolência diurna e a redução na qualidade de vida.

  • C. Certo
  • E. Errado
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...