Questões de Medicina do ano 2017

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Sobre a técnica Simile-Exit para tratamento de gastrosquise, é correto afirmar que

  • A. mãe portadora do vírus HIV é uma contraindicação absoluta ao procedimento.
  • B. o procedimento é idêntico ao EXIT clássico (Ex Utero Intrapartum Treatment) exceto pelo fato de não necessitar de anestesia geral para a parturiente.
  • C. a avaliação da possibilidade de sucesso do fechamento primário baseia-se no cálculo do Índice de Redutibilidade que associa maior dificuldade de redução quanto menor for seu valor.
  • D. quando exteriorizado pelo defeito de parede abdominal o colo deve ser a primeira alça a ser reduzida.
  • E. o uso de prótese de Polipropileno diminui as recidivas/hérnias associadas ao defeito de parede abdominal e essa prótese é utilizada de forma liberal nessa técnica.

Sobre atresia intestinal, assinale a alternativa correta.

  • A. Ocorre devido à falha na recanalização do intestino médio após sua obliteração na 5ª-6ª semana de gestação.
  • B. O diagnóstico baseia-se na presença de distensão abdomimal e de vômitos biliosos associada à radiografia simples de abdome.
  • C. Acomete frequentemento o cólon e, mais raramente, jejuno e íleo.
  • D. Geralmente, o diagnóstico é tardio e cursa com acidose hiperclorêmica.
  • E. O enema opaco deve ser realizado em todos os pacientes para excluir outras causas de obstrução intestinal baixa.

A duodenoduodenoanastomose em forma de diamante universalmente empregada para tratamento da atresia duodenal também é conhecida como técnica de

  • A. Fredet-Ramsted.
  • B. Horton-Devine.
  • C. Jaboulay.
  • D. Mondragon.
  • E. Kimura.

Na sala de parto, no exame físico de um recém-nascido a termo, masculino, observase ausência do ânus. Trata-se de criança com o restante do exame físico sem alterações dignas de nota. O períneo é liso, a fosseta anal mal delimitada com sulco interglúteo raso. Nesse momento, a conduta é

  • A. colostomia em duas bocas, pois o exame perineal sugere anomalia anorretal alta.
  • B. observação por 48-72 horas com leite materno exclusivo, observação do períneo e cateterismo vesical de demora.
  • C. observação por 24-48 horas, em jejum, plano de hidratação parenteral, observação do períneo e colocação de coletor de urina.
  • D. radiografia do abdome em posição ventral e elevação da pelve com raios horizontais para determinar a distância do reto ao períneo.
  • E. tratamento cirúrgico imediato com anorretoplastia por acesso incisão sagital posterior.

Menino de 9 anos, vítima de acidente automobilístico, é admitido na Unidade de Terapia Intensiva após drenagem pleural fechada à direita e laparotomia para controle de danos, quando realizou-se esplenectomia, grampeamento de lesões do cólon e introdução de compressas para tamponar sangramento por lesão hepática grau IV com fechamento primário da parede abdominal. No dia seguinte à admissão, a equipe de intensivistas questiona a distensão do abdome. Considerando o exposto, assinale a alternativa correta.

  • A. A medida de pressão intravesical deve ser instalada assim que houver suspeita de comprometimento de órgão alvo para decidir a necessidade de tratamento cirúrgico.
  • B. A pressão intra-abdominal nos pacientes pediátricos críticos está, habitualmente, entre 4 e 10 mmHg.
  • C. Síndrome compartimental abdominal é diagnosticada se a medida da pressão intravesical for maior que 12 mmHg.
  • D. Em pacientes com necessidade de manter a cavidade aberta como peritoniostomia, deve-se evitar o uso de curativos com pressão negativa que atrasam a cicatrização e a aproximação da parede abdominal.
  • E. Não há padronização para a medida da pressão intra-abdominal em crianças, o que dificulta muito a conduta nesses casos.

Assinale a alternativa correta sobre acessos vasculares.

  • A. A primeira escolha para acessos vasculares de posicionamento central é sempre a jugular interna direita, pela facilidade de localização com ou sem auxílio do ultrassom.
  • B. O acesso inguinal tem maior taxa de infecção de corrente sanguínea, quando comparado aos cateteres posicionados via cervical.
  • C. A punção da veia femoral deve ser evitada em lactentes menores de 1 ano de idade, devido ao alto risco de trombose pela presença do cateter.
  • D. O uso da Ultrassonografia para a inserção de acessos vasculares aumenta a qualidade do procedimento, apesar de aumentar significativamente o tempo do procedimento.
  • E. Quando indicado acesso central, os cateteres de silicone com cuff de Dacron, inseridos tunelizados, são ótima opção, pois diminuem a ocorrência da perda acidental.

Um médico é chamado para avaliar um adolescente de 13 anos vítima de ferimento por arma branca em quadrante inferior esquerdo do abdome. Após a avaliação primária, opta-se por laparotomia exploradora. Os achados intraoperatórios são: - pequena lesão de sigmoide (menor que 25% da circunferência da alça); - hematoma de zona 3 do retroperitônio.

Nesse momento, o paciente está estável, com reposição volêmica de cristaloide. A informação do anestesiologista é que a gasometria está boa e não necessita de drogas vasoativas. A conduta do médico, nesse momento, é

  • A. sutura primária do colo e exploração do hematoma, avisando à equipe de anestesia da chance de descompensação hemodinâmica iminente.
  • B. não explorar o hematoma e realizar sutura primária do cólon se não houver contaminação fecal grosseira.
  • C. colostomia e exploração do hematoma.
  • D. sutura primaria do cólon e fechamento da cavidade com sugestão de contato com a radiologia intervencionista para embolização endovascular.
  • E. grampeamento das lesões de alça, inserção de compressas na cavidade pélvica e peritoneostomia com segunda operação programada em 24 a 48 horas.

A toracotomia de reanimação na sala de emergência é a forma mais agressiva de tentativa de manutenção de sinais vitais em pacientes politraumatizados. Assinale a alternativa correta sobre essa modalidade de tratamento em pacientes pediátricos.

  • A. Nos casos de trauma fechado, a maior taxa de sobrevida é encontrada naqueles pacientes com menos de 10 anos que perderam os sinais vitais após a chegada na sala de Emergência.
  • B. Esternotomia tem grandes vantagens quando comparada à toracotomia anterolateral esquerda nos traumas fechados.
  • C. A taxa de sobrevida é equivalente a de adultos e permanece entre 10-12% nos casos de trauma penetrante e aproximadamente 1-2% nos traumas.
  • D. Em traumas abdominais, tem-se obtido bons resultados com a oclusão endovascular por balão (REBOA da sigla em inglês), evitando-se a grande morbidade da toracotomia na população pediátrica.
  • E. Não está indicada no tratamento de crianças.

Assinale a alternativa correta sobre trauma pancreático.

  • A. A conduta operatória é imperativa nos casos de lesão do ducto principal e a laparotomia transversa supraumbilical é a incisão de escolha.
  • B. transversa supraumbilical é a incisão de escolha. (B) A formação de pseudocisto deve ser considerada em pacientes que mantêm as enzimas amilase e/ou lipase aumentadas. O tratamento cirúrgico definitivo está indicado geralmente após 6 semanas de seu início.
  • C. O pâncreas é o órgão sólido mais frequentemente lesado em crianças nos acidentes de bicicleta e automobilísticos.
  • D. Há clara vantagem relacionada ao tratamento conservador das lesões de alto grau, mesmo quando associadas a lesões de outros órgãos.
  • E. Lesões penetrantes do complexo pancreaticoduodenal devem ser tratadas, via de regra, com ressecção agressiva como duodenopancreatectomia.

Uma menina de 8 anos estava em uma colisão de veículos a poucos metros do hospital e foi levada agonizante ao atendimento de emergência por testemunhas do acidente. Apesar de usar cinto de segurança, a paciente viajava no banco da frente e a colisão foi frontal. Há relato de óbito do motorista na cena do acidente. Após posicioná-la na maca com colar cervical, ao exame físico primário, a paciente apresentou ausência de respiração espontânea e parada cardiorrespiratória. Após iniciar reanimação com massagem cardíaca externa, a melhor conduta, nesse momento, é

  • A. toracotomia de reanimação na sala de emergência.
  • B. cardioversão sincronizada, se o ritmo cardíaco na monitorização for taquicardia ventricular.
  • C. reanimação por 30 minutos. Se houver insucesso, preencher a delaração de óbito como politraumatismo.
  • D. punção de acesso venoso central para início de drogas vasoativas.
  • E. exame da cavidade oral e procura por corpo estranho; Intubação orotraqueal e acesso intraósseo ou flebotomia concomitantes com as compressões torácicas.
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