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Com relação à tromboembolia pulmonar, avalie as assertivas a seguir:
I. A tromboembolia pulmonar maciça corresponde à obstrução da circulação arterial que leva a uma redução da perfusão arterial pulmonar superior a 50%, enquanto a TEP submaciça corresponde à obstrução que leva a uma diminuição da perfusão arterial pulmonar inferior a 50%.
II. As principais manifestações clínicas presentes nos episódios agudos submaciços de TEP são taquipneia (FR no adulto > 20 ciclos/min), dispneia, dor torácica pleurítica, taquicardia, apreensão, tosse e hemoptise.
III. O diagnóstico diferencial inclui IAM, aneurisma de aorta torácica, pericardite aguda, tamponamento cardíaco, pneumotórax, pneumomediastino, tumores torácicos, exsudatos, fratura de arcos costais, neuralgia intercostal, insuficiência cardíaca congestiva descompensada, asma aguda, exacerbação de DPOC, pneumonias, tuberculose pleuropulmonar e bronquiectasias.
Está(ão) CORRETA(S):
Somente as assertivas I e II.
Somente as assertivas II e III.
Somente a assertiva I.
Todas as assertivas.
Somente a assertiva II.
De acordo com a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2009) sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnível do segmento ST, é CORRETO afirmar que:
Em pacientes acima de 65 anos a cinecoronariografia está contraindicada na fase aguda do infarto do miocárdio, mesmo diante de um quadro de estabilidade hemodinâmica.
O teste ergométrico realizado após o IAM em uma população selecionada é útil para determinar a estratificação de risco, a capacidade funcional, o prognóstico, selecionar adequadamente a terapêutica médica e a necessidade de opções suplementares para o tratamento, bem como para orientar a prescrição para atividade física visando à reabilitação cardiovascular.
A analgesia não deve ser utilizada na fase aguda do IAM, pois podemos perder os parâmetros de agravamento do quadro clínico.
Em pacientes hipertensos o uso de betabloqueadores está contraindicado pelo risco de efeito rebote na retirada.
No tratamento do IAM, as situações com indicação de revascularização cirúrgica do miocárdio têm sido cada vez mais frequentes.
Em relação à cetoacidose diabética, assinale a alternativa CORRETA.
É mais comum no diabete melito tipo 2.
A correção da hiperglicemia deve ser feita inicialmente com o uso de insulina de ação lenta.
Deve-se evitar a reposição volêmica, pois habitualmente o paciente encontra-se hipervolêmico e com disfunção miocárdica secundária à acidose metabólica.
Na maioria dos pacientes não se encontram fatores precipitantes, sendo incomum a associação com quadros infecciosos.
Deve-se estar atento aos níveis séricos de potássio, pois habitualmente o paciente apresenta nível corporal total baixo deste eletrólito, podendo ocorrer hipocalemia grave, após as correções da deficiência de insulina, acidose metabólica e desidratação.
Homem de 47 anos está internado há vários dias por apresentar dosagem sérica de potássio de 1,7 mEq/L, nível este refratário à reposição de cloreto de potássio intravenoso. É provável encontrar neste indivíduo, EXCETO
CPK, TGO e aldolase aumentadas.
onda U no eletrocardiograma.
hipermagnesemia.
tetraparesia flácida.
pH arterial > 7,45.
O Médico de Saúde e Comunidade atende uma moça de 25 anos com febre (TA = 38°C) de início súbito, acompanhada de mialgia, artralgia e cefaleia frontal, com duração aproximada de 2 dias. Apresentou episódio de sangramento nasal de pequena intensidade. A paciente nega viagem a áreas endêmicas de malária ou febre amarela. Sua vacinação está em dia (vacinada contra febre amarela há 2 anos). Negou contato com roedores urbanos ou silvestres. Ao exame, sua pressão arterial foi de 90 x 60mmHg. Foram solicitados alguns exames, cujos resultados são:
I. Hemograma: leucopenia sem desvio à esquerda, com ligeiro aumento de linfócitos.
II. Hematócrito: normal.
III. Plaquetas: aparentemente normais em quantidade.
IV Prova do laço: negativa.
Em relação ao caso exposto, assinale a alternativa que apresenta como deve ser feita a notificação ao sistema de vigilância epidemiológica.
Não há a necessidade de se notificar.
Notificar após a confirmação sorológica.
Notificar como caso de Dengue Hemorrágico, sem choque.
Notificar como síndrome do Choque por Dengue.
Notificar como Dengue Clássico.
A respeito da internação de uma pessoa diabética, assinale a alternativa CORRETA:
Na presença de glicemias acima de 1000 mg/dL devemos quantificar a cetonemia para afastar a possibilidade de cetoacidose diabética.
Durante a internação eletiva de curta duração, os agentes orais não devem ser mantidos em paciente com DM tipo 2 bem controlado.
Alguns autores realizam inicialmente a aplicação de bolus de insulina EV antes de iniciar a infusão contínua para reduzir o efeito da glicotoxicidade nas hiperglicemias acima de 300 mg/dL, utilizando uma fórmula padrão (glicemia ≥ 300/100 = dose de insulina).
A hiperglicemia, mais do que a hipoglicemia, no idoso, deve ser evitada pelo risco de desencadear quadros de delírio comuns neste paciente durante a internação hospitalar.
Na alta hospitalar, independente do valor da hemoglobinaglicada, o paciente deve receber insulinoterapia nas doses aplicadas durante a internação, não sendo recomendado o retorno aos medicamentos utilizados anteriormente.
Com relação à classificação dos tipos de dor, relacione a 1ª coluna com a 2ª.
Marque a alternativa com a sequência CORRETA:
IV, I, III, II
II, I, III, IV
III, IV, II, I
I, II, III, IV
IV, III, I, II
Jovem, 18 anos de idade, motociclista, vítima de colisão moto x carro. Ao exame físico é constatado coma (Escala de Coma de Glasgow = 6), anisocoria com midríase à esquerda, sem que seja verificado trauma extracraniano. Em relação ao caso acima, assinale a alternativa CORRETA.
se de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, devendo ser instituída hiperventilação prolongada na UTI, como medida de primeira linha, após realização de tomografia de crânio e tratamento cirúrgico, se procedente.
Sedação, intubação, hiperventilação transitória e manitol a 20% são as medidas de primeira linha a serem tomadas, pois se trata de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave com sinais clínicos de hipertensão intracraniana com herniação de uncos.
O paciente apresenta sinais de hipertensão intracraniana e deve-se proceder a sedação, intubação, hiperventilação e administração de manitol a 20% e de corticosteroide.
A indução de coma barbitúrico com tiopental é medida de primeira linha para tratamento da hipertensão intracraniana associada ao traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, como no caso descrito acima.
Em caso de alteração na tomografia de crânio, está indicada a monitorização da pressão intracraniana (PIC) com cateter intraparenquimatoso em vez do cateter intraventricular, pois este apresenta baixa acurácia na leitura dos valores da PIC.
Mulher de 50 anos, acometida de câncer pulmonar com metástases ósseas, apresenta confusão mental. Concluiuse, após investigação minuciosa, tratar-se de síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético, provavelmente devido à presença de
hiponatremia e sódio urinário elevado.
hipercalcemia e hipocalciúria.
hipernatremia e sódio urinário diminuído.
hiponatremia e hipercalcemia.
hipernatremia e hipo-osmolaridade.
A mortalidade proporcional por causas mal definidas no Brasil foi de 15% em 2001, com grandes variações regionais, chegando à cifra de 53% no estado da Paraíba. A magnitude desse indicador de saúde reflete
inexistência de serviços de verificação de óbitos.
precariedade dos serviços de saúde.
dificuldade dos médicos em preencher adequadamente o atestado de óbito.
deficiência de recursos laboratoriais para diagnóstico.
dificuldade na codificação da causa do óbito.
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