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Uma senhora com sessenta e oito anos de idade estava internada para compensação de insuficiência cardíaca de classe funcional III. Após setenta e duas horas de internação, a paciente apresentou mudança na coloração da expectoração, febre, piora da dispneia e confusão mental. Radiografia de tórax mostrou consolidação no terço inferior do pulmão direito, inexistente no raio X da admissão. Exame físico mostrou que ela se encontra dispneica, taquipneica (32 irpm), taquicárdica (120 bpm), com crepitações finas no terço inferior de ambos os hemitóraces, crepitações grosseiras no terço inferior do hemitórax direito, presença de B3, sopro sistólico +2/+6 em foco mitral, suave, sem irradiação. Os exames complementares alterados foram: leucograma com 16.500 leucócitos/mm3, ureia = 55 mg/dL, PCR = 22 mg/dL, lactato = 3,7 mg/dL. Diante desse quadro, iniciou-se medicação com levofloxacina e optou-se pela transferência da paciente a um centro de terapia intensiva. Seu quadro evoluiu ao longo de quatro dias com piora do estado geral, rebaixamento do nível de consciência, insuficiência respiratória aguda, hipotensão arterial, retenção de escórias nitrogenadas e aumento progressivo da concentração sérica de creatinina (último valor: 3,7 mg/dL) e, por tais motivos, ela foi submetida a intubação orotraqueal, ventilação mecânica e aminas vasoativas.
Considerando o caso clínico acima descrito, julgue os itens de 90 a 95.
No caso da paciente em apreço, havendo necessidade de vasopressor em dose alta (noradrenalina > 0,30 mcg/kg/min), a despeito de reposição volêmica, a administração de hidrocortisona em baixas doses encontra respaldo nos recentes consensos de sepsis.
Uma paciente com vinte e sete anos de idade, servidora pública, procurou uma unidade de saúde por apresentar, havia quatro semanas, tosse seca associada a sudorese noturna, febre vespertina e perda de peso. O exame físico mostrou paciente com sinais de emagrecimento, afebril, eupneica e com ausculta respiratória revelando a presença de crepitações inspiratórias no ápice de pulmão direito.
Considerando o caso clínico acima, julgue os itens seguintes.
A velocidade de hemossedimentação pode estar elevada nessa paciente e, embora seja um exame sensível, é inespecífica na pesquisa do diagnóstico de doenças infecciosas.
Dentre as drogas utilizadas na abstinência alcoólica, em todos os seus graus de gravidade, aquela que NÃO atinge o efeito que se espera e portanto não deve ser utilizada, é:
lorazepan.
fenitoína.
tiamina.
carbamazepina.
haloperidol.
Um paciente de 67 anos de idade, diabético, hipertenso e tabagista, foi atendido em consultório médico, relatando dor torácica atípica, dispneia aos pequenos esforços e palpitação iniciada havia 1 hora. No exame clínico, apresentou palidez cutaneomucosa e sudorese intensa. A pressão arterial media 212 mmHg × 116 mmHg, a frequência cardíaca, 112 bpm, e a saturação de O2 era de 92% em ar ambiente. A ausculta pulmonar revelou estertores na metade inferior dos hemicampos pulmonares. O paciente não apresentou edema de membros inferiores, turgência jugular ou hepatomegalia. O ritmo cardíaco era regular em três tempos (B3) e as bulhas, hipofonéticas.
Com base no caso clínico acima e nas recomendações do Consenso Internacional em Ressuscitação Cardiovascular e Emergência Cardiovascular de 2010 e da III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca, julgue os itens de 97 a 103.
Nesse caso clínico, indica-se a administração de oxigênio, que deve ser orientada pela saturação de oxigênio arterial. Contudo, evidências recentes não avalizam a suplementação empírica de oxigênio, nos casos não complicados de síndrome coronariana aguda, em que não se apresenta hipoxemia, choque ou insuficiência cardíaca.
A insuficiência cardíaca (IC) é um estado fisiopatológico em que uma anormalidade da função cardíaca é responsável pela incapacidade do coração de bombear sangue a um ritmo consentâneo com as necessidades dos tecidos metabolizadores e/ou permite que isso aconteça somente a partir de um volume diastólico anormalmente elevado. Em relação às manifestações clínicas da IC, qual é o sintoma mais comum?
Tosse seca.
Dispneia.
Fadiga.
Edema de membros inferiores.
Hepatomegalia.
Um jovem com dezenove anos de idade, sedentário e sem doenças prévias, iniciou rotina de condicionamento físico intensa, baseada em 1 h de natação seguida de corrida de 15 km. Um dia após essa atividade física, esse paciente queixou-se de mialgia difusa e intensa, que o levou a usar diclofenaco sódico 50 mg e paracetamol 750 mg em dose única, sem melhora. Três dias após o exercício, ele apresentou-se com oligúria, náuseas e tontura, tendo sido submetido a exames de urgência, que mostraram: hipercalemia, creatinina sanguínea = 3,5 mg/dL (normal até 1,4 mg/dL) e creatinofosfoquinase = 10.154 U/L (normal até 190 U/L). Seu peso corporal no momento era de 55 kg.
Acerca do quadro clínico descrito acima, julgue os itens subsequentes.
Nos exames laboratoriais de pacientes com quadro semelhante ao do paciente em questão, é comum encontrar leucopenia, hipoalbuminemia e cilindros leucocitários na urina.
Uma senhora com sessenta e oito anos de idade estava internada para compensação de insuficiência cardíaca de classe funcional III. Após setenta e duas horas de internação, a paciente apresentou mudança na coloração da expectoração, febre, piora da dispneia e confusão mental. Radiografia de tórax mostrou consolidação no terço inferior do pulmão direito, inexistente no raio X da admissão. Exame físico mostrou que ela se encontra dispneica, taquipneica (32 irpm), taquicárdica (120 bpm), com crepitações finas no terço inferior de ambos os hemitóraces, crepitações grosseiras no terço inferior do hemitórax direito, presença de B3, sopro sistólico +2/+6 em foco mitral, suave, sem irradiação. Os exames complementares alterados foram: leucograma com 16.500 leucócitos/mm3, ureia = 55 mg/dL, PCR = 22 mg/dL, lactato = 3,7 mg/dL. Diante desse quadro, iniciou-se medicação com levofloxacina e optou-se pela transferência da paciente a um centro de terapia intensiva. Seu quadro evoluiu ao longo de quatro dias com piora do estado geral, rebaixamento do nível de consciência, insuficiência respiratória aguda, hipotensão arterial, retenção de escórias nitrogenadas e aumento progressivo da concentração sérica de creatinina (último valor: 3,7 mg/dL) e, por tais motivos, ela foi submetida a intubação orotraqueal, ventilação mecânica e aminas vasoativas.
Considerando o caso clínico acima descrito, julgue os itens de 90 a 95.
O início de terapia de substituição renal, particularmente a hemofiltração venovenosa contínua, é determinante para a redução significativa na morbimortalidade da referida paciente.
Uma paciente com vinte e sete anos de idade, servidora pública, procurou uma unidade de saúde por apresentar, havia quatro semanas, tosse seca associada a sudorese noturna, febre vespertina e perda de peso. O exame físico mostrou paciente com sinais de emagrecimento, afebril, eupneica e com ausculta respiratória revelando a presença de crepitações inspiratórias no ápice de pulmão direito.
Considerando o caso clínico acima, julgue os itens seguintes.
No caso considerado, a realização de biópsia por procedimento broncoscópico com achado histológico de necrose de caseificação selará o diagnóstico de tuberculose pulmonar e descartará a necessidade de encaminhar o fragmento para cultura.
Na sala de emergência a utilização de ventilação não-invasiva pode evitar, em muitos casos, a intubação orotraqueal. Constitue contraindicação ao seu uso
crise hipertensiva com edema agudo de pulmão.
pressão sistólica abaixo de 110 mmHg.
DPOC descompensado.
insuficiência respiratória em imunedeprimido.
rebaixamento do nível de consciência.
Um paciente de 67 anos de idade, diabético, hipertenso e tabagista, foi atendido em consultório médico, relatando dor torácica atípica, dispneia aos pequenos esforços e palpitação iniciada havia 1 hora. No exame clínico, apresentou palidez cutaneomucosa e sudorese intensa. A pressão arterial media 212 mmHg × 116 mmHg, a frequência cardíaca, 112 bpm, e a saturação de O2 era de 92% em ar ambiente. A ausculta pulmonar revelou estertores na metade inferior dos hemicampos pulmonares. O paciente não apresentou edema de membros inferiores, turgência jugular ou hepatomegalia. O ritmo cardíaco era regular em três tempos (B3) e as bulhas, hipofonéticas.
Com base no caso clínico acima e nas recomendações do Consenso Internacional em Ressuscitação Cardiovascular e Emergência Cardiovascular de 2010 e da III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca, julgue os itens de 97 a 103.
Em razão de o uso de betabloqueador apresentar benefícios terapêuticos para esse paciente, o médico deve indicar a sua administração para logo após a resolução da congestão.
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