Questões sobre Endocrinologia

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Paciente de 53 anos de idade, sexo masculino, com diagnóstico de doença arterial coronariana (antecedente de infarto agudo do miocárdio há oito meses), encontra-se em tratamento com atorvastatina (40 mg/d). Seu perfil lipídico mostrou LDL de 67 mg/dL, HDL de 31 mg/dL, VLDL de 36 mg/dL e triglicerídeo de 180 mg/dL. Diante desses resultados, optou-se por associar o ácido nicotínico ao tratamento com atorvastatina.

Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta efeito esperado do ácido nicotínico.

  • A. Redução da concentração circulante de ácido úrico.
  • B. Redução adicional da LDL circulante, considerando que diminui a produção hepática de VLDL.
  • C. Efeito pleno sobre o perfil lipídico após uma a duas semanas de sua introdução.
  • D. Elevação da HDL circulante por aumento da produção hepática de apolipoproteína A-I.
  • E. Elevação da síntese hepática de fibrinogênio.

Em relação ao tratamento farmacológico da obesidade, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Os catecolaminérgicos induzem à sensação de saciedade e são rapidamente absorvidos após a administração oral, mas são contraindicados para pacientes hipertensos, com história de doença coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia cardíaca ou antecedente vascular cerebral.

  • B.

    Por inibir a recaptação de noradrenalina e aumentar a atividade simpática, a sibutramina pode provocar discreta elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca. Entretanto, a ocorrência de hipertensão arterial não contraindica o uso desse medicamento, desde que o paciente esteja sob tratamento com anti-hipertensivos.

  • C.

    Nas doses recomendadas, a sibutramina não impõem riscos clínicos relevantes, podendo ser administrada por longo prazo e utilizada em crianças, idosos com mais de 65 anos, pacientes com doenças cardíacas ou coronarianas, sendo apenas contraindicada durante a gravidez e lactação.

  • D.

    Os inibidores de absorção de gordura são mais indicados para pacientes com doenças do colo e hemorroidas.

  • E.

    O orlistat é um medicamento que atua liberando noradrenalina, o que leva à diminuição do apetite, mas, pelo seu potencial de causar dependência, não deve ser utilizados por mais de 12 semanas.

Paciente de 26 anos de idade, com diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos e IMC de 27,3 kg/m2, inicia tratamento com metformina.

Acerca disso, assinale a alternativa correta com relação aos efeitos esperados do tratamento com essa medicação.

  • A. Restabelecimento de ciclos ovulatórios, melhora da sensibilidade insulínica e redução da concentração sérica de homocisteína.
  • B. Melhora da sensibilidade insulínica, redução da concentração sérica de homocisteína e náuseas.
  • C. Dor abdominal, restabelecimento de ciclos ovulatórios e aumento da absorção intestinal de cálcio.
  • D. Restabelecimento de ciclos ovulatórios, redução da absorção de vitamina B12 e constipação intestinal.
  • E. Diarreia, melhora da sensibilidade insulínica e elevação da concentração sérica de homocisteína.

Em relação à obesidade, analise as afirmativas abaixo.

I. A obesidade é uma doença orgânica, crônica, resultante de fatores exclusivamente genéticos e dietéticos.

II. Os exames laboratoriais devem incluir uma avaliação inicial da integridade hepática, pois é muito comum esteatose hepática em pacientes com obesidade grau I.

III. O IMC não é capaz de distinguir gordura central de gordura periférica e não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo superestimar o grau de obesidade em indivíduos musculosos ou mesmo edemaciados.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    II e III, apenas.

  • C.

    I e II, apenas.

  • D.

    I, II e III.

  • E.

    III, apenas.

Em pacientes com distúrbio hipoglicêmico resultante de hiperinsulinemia endógena, pode ser encontrada a seguinte alteração bioquímica:

  • A. insulinemia ¡Ü 3 ¦ÌUI/mL.
  • B. pept¨ªdeo C suprimido (< 0,2 ng/mL).
  • C. beta-hidroxibutirato suprimido (< 2,7 mmol/L).
  • D. anticorpo antidescarboxilase de ¨¢cido glutâmico positivo.
  • E. pr¨®-insulina suprimida (< 5 pmol/L).

Em relação ao hipopituitarismo, analise as afirmativas abaixo.

I. Na infância, o GH deve ser administrado, diariamente, por via intravenosa.

II. Apesar de a hidrocortisona (cortisol) ser o hormônio glicocorticoide fisiologicamente mais importante, sua utilização no tratamento ambulatorial da insuficiência adrenal pode ser problemática devido à sua meia-vida curta.

III. Meninos que usam GH podem apresentar ginecomastia transitória, com resolução medicamentosa, na maioria dos casos, ou cirúrgica nos raros casos em que a medicação não fizer efeito.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I, II, e III.

  • B.

    I e III, apenas.

  • C.

    II, apenas.

  • D.

    II e III, apenas.

  • E.

    III, apenas.

Criança do sexo masculino, de 6 anos de idade, é avaliada devido a estatura no percentil 10 para a idade, porém abaixo do padrão familiar, baixa velocidade de crescimento e atraso da idade óssea. Não apresenta outras queixas, nem características dismórficas, e é impúbere. Sua avaliação laboratorial inicial, incluindo glicemia, eletrólitos, função renal, enzimas hepáticas e TSH, é normal. A pesquisa de doença celíaca é negativa. É realizado, então, teste de tolerância insulínica, com dosagem simultânea da concentração sérica de glicose e hormônio do crescimento (GH), cujos resultados são apresentados a seguir:

Com base no caso hipotético apresentado, assinale a alternativa que indica a melhor abordagem para esse paciente.

  • A. Solicitar exame de imagem da região hipotálamo-hipofisária, preferencialmente a ressonância magnética, para exclusão de lesões centrais.
  • B. Solicitar novo teste de tolerância insulínica para avaliação do GH, uma vez que o paciente não apresentou hipoglicemia no primeiro teste.
  • C. Solicitar dosagem sérica de IGF-1 e IGFBP-3 para confirmar o diagnóstico de deficiência de GH.
  • D. Monitorar a criança clinicamente, com avaliação periódica de sua estatura, velocidade de crescimento e idade óssea.
  • E. Investigar doenças esqueléticas que justifiquem estatura abaixo do padrão familiar.

Em relação ao hipopituitarismo, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Nas formas adquiridas, o hipogonadismo hipogonadotrófico (HH), é frequentemente determinado pela presença de lesões tumorais na região hipotálamo-hipofisária ou do tratamento dessas pela cirurgia e/ou radioterapia.

  • B.

    Na infância, a baixa estatura por deficiência de hormônio de crescimento (DGH) pode ser a única manifestação clínica, mesmo quando associada a outras deficiências hormonais menos evidentes, como o hipotireoidismo central ou o hipogonadismo hipogonadotrófico, cujo diagnóstico, na ausência de micropênis ou criptorquidia, não pode ser estabelecido antes da puberdade.

  • C.

    Embora, na mulher, um dos sintomas clínicos mais frequentes do HH seja amenorreia, a dosagem de estradiol é um dado bem mais confiável para o diagnóstico de HH.

  • D.

    Quando o hipogonadismo hipogonadotrófico (HH) é decorrente de hiperprolactinemia causada por um adenoma hipofisário produtor de prolactina, geralmente, a reposição hormonal é desnecessária, e o HH tende a reverter com a correção do distúrbio causador.

  • E.

    Nos homens, o diagnóstico laboratorial de HH é estabelecido pela dosagem de testosterona, LH e FSH.

O setor de neonatologia de um hospital solicitou avaliação de um recém-nascido de quatro dias de vida com genitália externa masculina e testículos impalpáveis (aparente criptorquidia bilateral), sem outras malformações aparentes. Os pais do paciente são primos de primeiro grau e desconhecem história familiar de distúrbios reprodutivos e de crianças com morte inexplicada. É solicitado cariótipo, cujo resultado é 46,XX. A pesquisa do gene SRY por hibridização in situ por fluorescência é negativa.

Considerando as causas de distúrbios da diferenciação sexual XX, a melhor abordagem desse paciente é

  • A. dosagem sérica de 17-hidroxiprogesterona.
  • B. dosagem sérica de eletrólitos (sódio e potássio).
  • C. dosagem sérica de testosterona após administração de gonadotrofina coriônica humana.
  • D. ultrassonografia pélvica para avaliação da genitália interna.
  • E. dosagem sérica da substância inibidora mülleriana.

Em relação à deficiência adrenocorticotrófica, analise as afirmativas abaixo.

I. Devido à gravidade potencial da insuficiência adrenocorticotrófica, seu diagnóstico deve ser considerado em todos os pacientes portadores de lesões na região hipotálamo-hipofisária, principalmente os portadores de microadenomas, que geralmente costumam apresentá-la.

II. Durante a crise aguda de insuficiência adrenal, é necessário esperar os primeiro resultados das dosagens hormonais antes de se iniciar a administração de glicocorticoides, em doses altas, associada à hidratação parental com solução fisiológica.

III. É importante que todos os pacientes com insuficiência adrenocorticoides, em uso diário ou não de reposição, sejam orientados para ter em casa preparações de glicocorticoides para uso oral e parental, que deverão ser utilizadas em intercorrências hipovolêmicas.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I e II, apenas.

  • B.

    II, apenas.

  • C.

    II e III, apenas.

  • D.

    I, apenas.

  • E.

    III, apenas.

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