Questões sobre Endocrinologia

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A tireoglobulina é um pró-hormônio sintetizado, exclusivamente, pelas células foliculares tireoidianas e liberado na circulação, assim como os hormônios tireoidianos. Sua especificidade celular a torna um importante marcador da presença de tecido tireoidiano no seguimento de pacientes com carcinoma diferenciado de tireoide. A respeito da dosagem sérica de tireoglobulina, assinale a alternativa correta.

  • A. Os ensaios imunométricos para dosagem da tireoglobulina são mais sensíveis que o radioimunoensaio, embora essa diferença não seja relevante na prática clínica.
  • B. Embora variações interensaio sejam frequentes, as variações intraensaio são raramente observadas nos métodos empregados para dosagem sérica da tireoglobulina e não apresentam, assim, influência prática relevante.
  • C. A heterogeneidade da tireoglobulina secretada pelas células tumorais, resultante de processamento alternativo do RNA mensageiro, ou de diferenças na iodinação da molécula, é um dos fatores responsáveis pelas variações interensaio observadas nos métodos imunométricos empregados para sua dosagem sérica.
  • D. O anticorpo antitireoglobulina tem impacto mais acentuado sobre a dosagem sérica de tireoglobulina, resultando em falso-negativos, no radioimunoensaio, que nos ensaios imunométricos desenvolvidos mais recentemente.
  • E. O anticorpo antitireoglobulina não necessita ser dosado em conjunto com a tireoglobulina sérica em pacientes que apresentaram três dosagens consecutivas negativas do anticorpo.

Em relação à reposição hormonal na menopausa, analise as afirmativas abaixo.

I. Quando administrados por via oral (VO), os estrogênios naturais resultam em níveis mais elevados de estradiol que de estrona, sendo que essa transformação se processa na mucosa gastrintestinal e no fígado.

II. O efeito dos estrogênios sintéticos no fígado é acentuado, levando-o à produção de proteínas como SHBG, substrato de renina e outras, às vezes indesejáveis, independentemente da via de administração.

III. O estriol, além de prevenir a perda de massa óssea, ainda provoca poucos efeitos colaterais.

IV. Na terapia de reposição estrogênica para os casos de falência ovariana prematura (FOP) são empregadas doses de estrogênio superiores às preconizadas na reposição convencional da pósmenopausa.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I, II e IV, apenas.

  • B.

    I e II, apenas.

  • C.

    II e IV, apenas.

  • D.

    III, apenas.

  • E.

    IV, apenas.

Assinale a alternativa correta em relação ao hipotireoidismo.

  • A.

    O hipotireoidismo em crianças é caracterizado por retardo do crescimento e desenvolvimento, dificuldade de concentração e aprendizagem escolar e, em casos, mais severos, por atraso no diagnóstico e no tratamento adequado, há evidências de leve retardo mental, que pode ser revertido com o tratamento correto.

  • B.

    Nos casos de coma mixedematoso, o paciente geralmente apresenta-se ao exame físico com fácies edemaciada, leve palidez cutâneo-mucosa, macroglossia, voz bastante rouca e arrastada, e temperatura corpórea entre 36,5 e de 37°C.

  • C.

    Em geral, pacientes com defeito na TPO apresentam níveis séricos de TSH e Tg elevados, T4 livre baixo e descarga baixa de iodeto após administração de perclorato.

  • D.

    Recomenda-se proteger o paciente em coma mixedematoso contra o frio com cobertores ou fornecendo calor ativamente com a ajuda de aquecedores.

  • E.

    O hipotireoidismo crônico não tratado pode evoluir inexoravelmente para o estado de coma mixedematoso, que é caracterizado por fraqueza muscular severa, apatia, estupor, hiponatremia e edema.

Em relação ao hipotireoidismo, analise as assertivas abaixo.

I. Os defeitos genéticos na TPO são geralmente responsáveis pelo aparecimento de hipotireoidismo, frequentemente acompanhado de retardo mental, mas sem presença de bócio.

II. No hipotireoidismo, a insuficiência adrenal pode ocorrer em associação ao mixedema e ampliar os sintomas de insuficiência de ambos os setores, sendo conhecida como síndrome de Schmidt quando envolve autoimunidade.

III. Nos casos de hipotireoidismo em neonatos, a confirmação diagnóstica é feita com a dosagem de TSH sérico acima de 25mUI/L com taxa abaixo de 6mcg/dL. Qualquer suspeita clínica deve incluir a coleta de soro da criança e iniciar tratamento imediatamente, que deve ser mantido até a posterior confirmação laboratorial.

IV. Lactantes do sexo masculino que evoluem com dificuldade de sugar o leite, hipotonia de musculatura do tronco e quadriplegia espástica nas primeiras semanas de vida devem ser investigados para hipotireoidismo causado por mutação no gene MCT8.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    I, II e IV, apenas.

  • C.

    I, II, III e IV.

  • D.

    II, III e IV, apenas.

  • E.

    II e IV, apenas.

Em relação ao quadro clínico do hipotireoidismo, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    A pele descamativa e carotenoide indica redução na conversão do precursor da vitamina A em retinol e retinaldeído e, consequente, acumulação dérmica.

  • B.

    O hipotireoidismo devido à tireoide linfocítica crônica autoimune, largamente conhecida por tireoide de Hashimoto, é a forma mais frequente de insuficiência tireoidiana.

  • C.

    O diagnóstico de anemia entre hipotireoideos é de caráter transitório e decorre de mecanismos complexos, nos quais estão envolvidas a deficiência na biossíntese da hemo, a deficiência de ferro ferroso, de ácido fólico e vitamina E.

  • D.

    Em pacientes mais idosos com hipotireoidismo e doença coronariana prévia, o estado de baixo metabolismo basal pode proteger contra eventos isquêmicos e a reposição hormonal pode, inicialmente, agravar a isquemia miocárdica.

  • E.

    Durante a adolescência, em situação especial, o menino com hipotireoidismo pode apresentar puberdade precoce devido ao estímulo acentuado do TSH nos receptores de FSH das células de Leyding.

Em relação ao diagnóstico de hipotireoidismo, analise as assertivas abaixo.

I. A detecção de TSH sérico elevado é o teste mais sensível para o diagnóstico do hipotireoidismo primário, porém sem valor quando existe suspeita de hipotireoidismo central.

II. No diagnóstico laboratorial, a avaliação do perfil lipídico também é necessária, pois uma parcela significativa dos pacientes hipotireoideos apresentam níveis séricos de HDL, portanto, com maior risco de desenvolver ou agravar doença coronariana.

III. Há uma prevalência de TH do tipo 2 sobre TH do tipo 1 na tireoide de Hashimoto e o inverso na doença de Graves.

IV. No diagnóstico clínico do hipotireoidismo é preciso ficar atento a algumas síndromes endócrinas, como hipogonadismo, hipossomatotropismo e hipocortisolismo, que apresentam certos sintomas em comum ao hipotireoidismo, como fraqueza muscular, pele seca e depressão, entre outros.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I, II e IV, apenas.

  • B.

    I e IV, apenas.

  • C.

    II, III e IV, apenas.

  • D.

    II e III, apenas.

  • E.

    IV, apenas.

Em relação ao hipotireoidismo, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Nos pacientes de longa história clínica ou mesmo entre idosos, o hipotireoidismo da mesma etiologia geralmente apresenta-se com bócio.

  • B.

    No tratamento do hipotireoidismo, a dose em adultos pode variar entre 1,2 a 1,7mcg/kg/dia e, em idosos, entre 1 a 1,5 mcg/kg/dia, devendo ser tomada em jejum, pelo menos 30 minutos antes do café da manhã.

  • C.

    Pacientes que ficam sem o tratamento e os não aderentes à terapêutica evoluem rapidamente para mixedema.

  • D.

    O agravamento de retenção de líquidos no interstício, em especial nas cavidades pleural e pericárdica, é observado mais frequentemente nos casos de hipotireoidismo em crianças.

  • E.

    O hipotireoidismo secundário é decorrente da disfunção da glândula tireoide e, consequentemente, da deficiência na produção dos hormônios tireoidianos por defeito de síntese ou inflamação.

Em relação ao hipertireoidismo, assinale a alternativa correta.

  • A.

    No tratamento de crise tireotóxica (CT) é importante administrar o iodo junto com as tionamidas, pois estas bloqueiam a organificação do iodo à tirosina, evitando portanto a formação de mais hormônios.

  • B.

    Devido à sua natureza transitória (30min a 6horas), no hipertireoidismo, o quadro de PPHT pode ser confundido com crise conversiva ou outro transtorno psiquiátrico.

  • C.

    No tratamento cirúrgico, nos casos de doença de Graves, é aconselhável o preparo prévio com solução de Lugol para aumentar a vascularização da glândula e a conversão periférica de T4 em T3.

  • D.

    Pacientes com hipertireoidismo congênito por defeito de Tg apresentam bócio volumoso e do tipo esponjoso à palpação.

  • E.

    Diabetes insipidus é um fator de risco que complica a oftalmopatia de Graves (OG). Nestes pacientes, o tratamento convencional com corticoides pode complicar o controle glicêmico e a radioterapia da órbita é contraindicada pelo risco de piora da retinopatia diabética.

Assinale a alternativa incorreta em relação às situações especiais de hipertireoidismo.

  • A.

    No hipertireoidismo subclínico (HSC), o paciente apresenta concentração diminuída (menor que 0,4mU/L), ou mais comumente suprimida, de TSH sérico na presença de concentrações normais de HT.

  • B.

    Em casos de oftalmopatia de Graves (OG), os corticosteroides são utilizados na fase inflamatória na dose de 0,5 a 1mg/kg (30 a 100mg/dia) de prednisona via oral por 3 a 6 meses.

  • C.

    Na crise tireotóxica (CT), o paciente pode apresentar hipertermia, alteração do estado de consciência, psicose e convulsões.

  • D.

    Em casos de oftalmopatia de Graves (OG), as indicações do tratamento cirúrgico com descompressão orbitária incluem a neuropatia óptica compressiva com diminuição da visão e a proptose importante com possível lesão de córnea, dependendo da fase de atividade da doença.

  • E.

    Na oftalmopatia de Graves (OG), a expressão do receptor de TSH está aumentada, particularmente em um tipo especial de fibroblastos orbitários, os pré-adipócitos.

Em relação ao hipertireoidismo, assinale a alternativa correta.

  • A.

    No tratamento medicamentoso de gestantes, o PTU é mais utilizado que o metimazol, mas nessa situação não se deve utilizar doses altas (superiores a 200mg) pelo risco de bócio e hipotireoidismo fetal.

  • B.

    Em relação às alterações metabólicas e nutricionais, uma manifestação mais rara, porém importante, é a ocorrência de paralisia periódica hipercalêmica tireotóxica (PPHT), que se manifesta com fraqueza muscular aguda e reversível acompanhada de hipercalemia durante o período da crise.

  • C.

    A injeção percutânea de etanol é uma boa opção nos casos de nódulos múltiplos maiores que 3cm de diâmetro e numa situação de emergência com contraindicação cirúrgica.

  • D.

    O radioiodo não deve ser usado durante o aleitamento. Também pode provocar malformações congênitas e efeitos adversos na fertilidade.

  • E.

    Pode-se encontrar, como alteração característica, a junção da margem distal da unha à sua base (onicólise), que é conhecido como unhas de Plummer.

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