Questões sobre Gastroenterologia

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Sobre a esofagite péptica, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) As erosões, as úlceras, a estenose péptica e o esôfago de Barrett são consideradas consequências do refluxo gastroesofágico.

( ) A idade e a presença ou não de manifestações de alarme (disfagia, odinofagia, anemia, hemorragia digestiva, emagrecimento), devem ser consideradas na abordagem inicial do paciente.

( ) A ausência de sintomas típicos não exclui o diagnóstico de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE). Inúmeras outras manifestações relacionadas ao refluxo gastroesofágico têm sido descritas e são consideradas como atípicas.

( ) As principais manifestações clínicas típicas da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) são pirose (referida por muitos pacientes como azia, que pode ser considerada sinônima) e regurgitação ácida.

( ) A pesquisa e a erradicação do H. Pylori é indicada nos paciente com esofagite de refluxo e gastrite predominantemente do corpo associada. Esta conduta melhora os sintomas da esofagite e reduz a incidência de esôfago de Barrett.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

  • A. V F V F V
  • B. V V V V F
  • C. V V F F V
  • D. F F F V F
  • E. F V V V F

Em relação à profilaxia primária e secundária do sangramento varicoso no cirrótico, é correto afirmar que

  • A. o Metoprolol é uma alternativa eficaz para a profilaxia primária.
  • B. a escleroterapia endoscópica é superior à ligadura elástica nas referidas situações.
  • C. o Timolol é uma das opções que proporciona bons resultados nas profilaxias primária e secundária.
  • D. a ligadura elástica é uma das opções que comprovadamente tem boa eficácia na profilaxia primária e secundária.
  • E. o Carvedilol é uma das opções que comprovadamente tem boa eficácia na profilaxia secundária, mas não está aprovada para a profilaxia primária.

Em relação ao cisto de colédoco, é correto afirmar que:

  • A. é diagnosticado mais frequentemente em crianças do sexo masculino.
  • B. seu tratamento visa evitar inúmeras complicações, tais como: pancreatite, colangite recorrente, abscesso hepático e risco de evolução para o câncer.
  • C. o tratamento cirúrgico recomendado é a excisão total do cisto,colecistectomia e anastomose biliodigestiva em Y de Roux, tipo V de Todani.
  • D. a colangiorresonância é o método de escolha para a avalição da anatomia do cisto e sua relação com a árvore biliar.
  • E. a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica ou percutânea está indicada em todos os casos em que houver colangite.

Em relação ao câncer gástrico precoce, é correto afirmar que:

  • A. o tratamento endoscópico por dissecção endoscópica de submucosa (ESD) permite ressecção em bloco do tumor, com morbidade e índice de cura semelhantes ao da gastrectomia.
  • B. para indicar o tratamento endoscópico por ESD o tamanho do tumor tem que ser menor que 2cm.
  • C. a gastrectomia com linfadenectomia é sempre a melhor opção.
  • D. o adenocarcinoma gástrico precoce é o tipo mais comum de câncer gástrico e muitas biópsias endoscópicas são necessárias antes de indicar o tratamento endoscópico.
  • E. a ecoendoscopia é fundamental e deve ser realizada em todos os casos antes do tratamento endoscópico para excluir lesão na camada muscular.

Quanto ao carcinoma hepatocelular (CHC), é INCORRETO afirmar que:

  • A. são condições preexistentes do CHC: hepatite B com ou sem cirrose, cirrose por hepatite C, doença hepática por álcool e cirrose biliar primária.
  • B. o tratamento curativo do CHC no estágio muito precoce (nódulo hepático único < 2cm, sem hipertensão portal, com função hepática normal) é o transplante hepático de doador vivo ou cadáver.
  • C. a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética de lesões suspeitas podem identificar características típicas do CHC.
  • D. o rastreio e a vigilância do CHC podem ser feitos por ultrassonografia e dosagem da alfa-fetoproteina a cada 6-12 meses.
  • E. a biópsia hepática pode ser necessária para o diagnóstico de lesões suspeitas.

Em relação ao trauma abdominal fechado com lesão do baço, é INCORRETO afirmar que:

  • A. após o atendimento inicial, o paciente com estabilidade hemodinâmica deve fazer tomografia computadorizada para avaliar o grau da lesão esplênica.
  • B. o paciente com trauma esplênico grau II ou III na tomografia computadorizada deve ir à laparotomia exploradora, mesmo que hemodinamicamente estável.
  • C. a abordagem cirúrgica com “controle de danos” tem por princípio evitar o óbito por hipotermia, acidose metabólica intratável e incoagulabilidade sanguínea.
  • D. o risco de sepse é menor nos pacientes submetidos à esplenectomia por trauma do que nas esplenectomias por doenças hematológicas.
  • E. a laparoscopia exploradora é a abordagem cirúrgica de escolha para o paciente com instabilidade hemodinâmica.

A biópsia hepática para a avaliação diagnóstica e tratamento é imprescindível em caso de:

  • A. avaliação de rejeição hepática pós-transplante.
  • B. doença de Wilson.
  • C. deficiência de alfa1 antitripsina.
  • D. hepatite por vírus B e C.
  • E. cirrose biliar primária.

Em relação à hipertensão portal, é correto afirmar que:

  • A. a medida do gradiente de pressão da veia hepática tem valor prognóstico e a pressão abaixo de 10 mmHg é considerada normal.
  • B. procedimentos cirúrgicos de shunt, TIPS e o transplante hepáticos são reservados aos pacientes com boa resposta a terapia medicamentosa.
  • C. a síndrome de Budd Chiari é considerada uma causa de hipertensão portal pré-hepática.
  • D. o tratamento da hemorragia digestiva alta varicosa inclui: ressuscitação cardiopulmonar, drogas vasoativas, antibióticos e endoscopia digestiva alta.
  • E. na hemorragia por varizes de esôfago, o uso de octeotride deve ser descontinuado após a dose inicial de ataque.

O melhor tipo de abordagem cirúrgica para úlcera em bulbo duodenal perfurada é:

  • A. gastrectomia parcial com reconstrução a Bilroth I.
  • B. gastrectomia parcial com reconstrução a Bilroth II.
  • C. sutura do orifício ulcerado e vagotomia.
  • D. ressecção dos bordos da úlcera,sutura do orifício ulcerado e piloroplastia.
  • E. sutura do orifício ulcerado e reforço da sutura com epiplon.

Em relação à pancreatite aguda, é correto afirmar que:

  • A. o hematócrito alto é fator preditivo de gravidade, enquanto sua normalidade tem valor preditivo negativo para pancreatite aguda grave.
  • B. o diagnóstico de pancreatite necrótica é clínico e não necessita de exames de imagem.
  • C. as causas mais comuns são drogas, álcool e trauma abdominal fechado.
  • D. ocorre frequentemente em idosos submetidos à CPRE para paliação de icterícia obstrutiva.
  • E. pacientes obesos e jovens têm mais fatores de risco para o mau prognóstico.
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