Questões sobre Gastroenterologia

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Acerca da estenose benigna das anastomoses cirúrgicas do esôfago, assinale a opção correta.

  • A.

    A dor torácica de leve ou moderada intensidade ocorre raramente após dilatações esofageanas.

  • B.

    O tratamento cirúrgico está indicado em todos os casos de perfuração esofágica secundária a dilatação endoscópica.

  • C.

    As estenoses após cirurgias de esôfago ocorrem com maior frequência nas esofagectomias em nível de anastomose com laringe.

  • D.

    Os fatores associados como causas destas estenoses são fístulas, isquemia ou uso inadequado de grampeador cirúrgico.

  • E.

    O tratamento dilatador da estenose benigna pós-cirúrgica do esôfago não deve ser feito por sondas ou balão.

Em relação à estenose cáustica esofágica, assinale a opção correta.

  • A.

    A perfuração é a complicação mais preocupante na realização da dilatação endoscópica da estenose.

  • B.

    A estenose cáustica do esôfago é marcada pelo aparecimento da disfagia rápida e progressiva após cerca de duas semanas da ingesta cáustica.

  • C.

    Segundo a classificação endoscópica de Zargar, as queimaduras de graus 2b e 3 têm baixa probabilidade de evolução para estenose do esôfago.

  • D.

    A dilatação endoscópica da estenose cáustica do esôfago apresenta resultado ruim em casos de anel estenótico único e fino.

  • E.

    Nos casos de estenose cáustica refratária, a utilização de esteroide intralesional prejudica a resposta à dilatação endoscópica.

A estenose péptica do esôfago ocorre em 7% a 23% dos pacientes portadores de doença do refluxo gastroesofágico. Com relação à estenose péptica, assinale a opção correta.

  • A.

    Uma fase inicial com edema e inflamação reversível do esôfago até a progressão para o depósito de colágeno e fibrose irreversível caracteriza o processo de formação da estenose.

  • B.

    Quando associada ao esôfago de Barrett, a estenose péptica situa-se mais distal da migração cefálica da transição escamocolunar.

  • C.

    A dilatação endoscópica visa a melhorar a disfagia e dispensa o uso de inibidor de bomba de prótons no controle clínico da estenose péptica do esôfago.

  • D.

    A hérnia de hiato por deslizamento e alterações motoras de terço proximal de esôfago são fatores de risco para estenose péptica.

  • E.

    A disfagia de caráter progressivo e a ingesta alimentar baseada em alimentos mais consistentes são os principais sintomas de estenose péptica de esôfago.

Ainda a respeito das neoplasias de esôfago, assinale a opção correta.

  • A.

    O carcinoma epidermoide de esôfago apresenta comportamento insidioso, sendo raras as metástases linfáticas.

  • B.

    Mais de 50% dos carcinomas epidermoides de esôfago acometem o terço distal desse órgão.

  • C.

    No câncer de esôfago, basta o aspecto endoscópico típico para definir a acurácia diagnóstica.

  • D.

    O estadiamento do câncer de esôfago envolve apenas a avaliação clínica do paciente.

  • E.

    A doença do refluxo gastroesofágico, a erradicação da Helicobacter Pylori e a obesidade são fatores de risco para o adenocarcinoma de esôfago.

Os tumores malignos de esôfago são uma das neoplasias malignas mais prevalentes no mundo, sendo considerado o sexto câncer mais comum em homens e o nono em mulheres, segundo a Sociedade Americana de Câncer. Com relação às neoplasias de esôfago, assinale a opção correta.

  • A.

    A cromoendoscopia é um método complexo e de alto custo recomendado para o diagnóstico da neoplasia precoce do esôfago.

  • B.

    Erosões profundas e áreas deprimidas da superfície da mucosa esofágica estão entre os achados endoscópicos do câncer precoce de esôfago.

  • C.

    A mucosectomia é o tratamento de escolha para o câncer precoce de esôfago.

  • D.

    O câncer precoce do esôfago corresponde a tumores limitados a região muscular da mucosa esofágica.

  • E.

    A estenose cáustica de esôfago é fator de alto risco para o desenvolvimento do adenocarcinoma do esôfago.

Ainda com relação aos tumores benignos do esôfago, assinale a opção correta.

  • A.

    A hemorragia é uma complicação pouco frequente nas ressecções endoscópicas de tumores submucosos menores que 10 mm.

  • B.

    A estenose na ressecção endoscópica de tumores submucosos do esôfago é a complicação mais perigosa.

  • C.

    Nos casos de leiomioma de esôfago, a biópsia endoscópica convencional confirma o diagnóstico.

  • D.

    A ecoendoscopia ajuda a confirmar o diagnóstico de leiomioma e estimar a dimensão da lesão.

  • E.

    A ressecção endoscópica dos tumores submucosos do esôfago está indicada em lesões maiores que 3cm.

Assinale a opção correta, no tocante aos tumores benignos do esôfago.

  • A.

    Lesões elevadas de forma séssil e coloração esbranquiçada caracteriza o papiloma de células escamosas, que é uma neoplasia epitelial benigna do esôfago.

  • B.

    O pólipo inflamatório do esôfago localiza-se no terço médio do esôfago e está associado a sintomas de refluxo gastroesofágico.

  • C.

    A acantose glicogênica, que são múltiplas placas esbranquiçadas ricas em glicogênio no esôfago, necessita de biópsia pelo alto risco de degeneração maligna.

  • D.

    O leiomioma é um tumor benigno do esôfago, classificado como tumor epitelial.

  • E.

    O aspecto endoscópico do leiomioma é de uma lesão plana, com superfície lisa localizada no terço médio ou distal do esôfago.

No que se refere ao tratamento do esôfago de Barrett, assinale a opção correta.

  • A.

    A mucosectomia é recomendada e efetiva em casos de esôfago de Barrett longo com múltiplos focos displásicos.

  • B.

    O uso de inibidores de bomba de prótons nos pacientes com esôfago de Barrett é desnecessário e ineficaz no longo prazo.

  • C.

    A esofagectomia é o tratamento definitivo e de maior risco para a displasia de alto grau no esôfago de Barrett.

  • D.

    A opção terapêutica para os casos de displasia de alto grau independe da idade do paciente.

  • E.

    A ablação por terapia fotodinâmica é uma terapia arriscada, mesmo quando realizada por endoscopistas experientes.

O esôfago de Barrett foi descrito em 1950, pelo cirurgião Norman Barrett, o qual publicou os primeiros relatos de úlceras crônicas no esôfago distal revestido por epitélio diferente no esôfago distal. Com relação ao esôfago de Barrett, assinale a opção correta.

  • A.

    O esôfago de Barrett é tipicamente diagnosticado durante realização do exame de raios X contrastado do esôfago (esofagograma).

  • B.

    A doença do refluxo gastroesofágico é o fator predisponente mais importante para ocorrência do esôfago de Barrett.

  • C.

    O esôfago de Barrett está associado à mudança epitelial, com ocorrência de metaplasia gástrica.

  • D.

    Epitélio metaplásico menor que 2 centímetros no esôfago distal, caracteriza o esôfago de Barrett curto.

  • E.

    O esôfago de Barrett é uma condição benigna, na qual o epitélio colunar que reveste o esôfago distal é substituído por epitélio escamoso estratificado.

A esofagite infecciosa causada por herpes pode ser consequência da contaminação contígua da orofaringe ou da reativação do vírus. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

  • A.

    Lesões polipoides endurecidas, localizadas no terço médio ou distal do esôfago, são observadas no exame endoscópico.

  • B.

    A esofagite herpética acarreta complicações como úlceras pépticas e adenocarcinoma do esôfago.

  • C.

    O tratamento da esofagite herpética envolve o uso de omeprazol por período de 7 a 10 dias.

  • D.

    Em indivíduos imunocompetentes, a infecção é prolongada e grave.

  • E.

    Disfagia, odinofagia e dor torácica são manifestações clínicas da esofagite herpética.

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