Questões sobre Geriatria

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Há várias teorias biológicas do envelhecimento. Elas costumam ser divididas em teorias programadas e teorias estocásticas. Dentre as teorias sistêmicas, destacam-se as teorias metabólicas, genéticas, apoptose, neuroendócrinas e imunológicas. Assinale a alternativa correta que caracteriza uma das teorias estocásticas:

  • A. Na teoria da mutação somática e dano ao DNA, fatores orgânicos poderiam causar alterações específicas na composição do DNA e nas células somáticas. Falha na reparação ou anomalias existentes promoveriam golpes aleatórios que comprometeriam a expressão de grandes regiões cromossômicas ou mesmo cromossomos inteiros
  • B. Na teoria do uso e desgaste, ao longo do envelhecimento celular, são observados inúmeros agravos que promovem uma limitada capacidade de reparação, a qual, com o passar do tempo, é cada vez maior
  • C. Na teoria de desdiferenciação, as células diferenciadas têm a habilidade de repressão seletiva da atividade de genes necessários para a sobrevivência. Nessa hipótese, o envelhecimento normal ocorreria pelo fato dessas células se desviarem de seu processo de diferenciação
  • D. Na teoria do dano oxidativo e radicais livres, o estresse oxidativo infuencia indiretamente o controle da transcrição de DNA (ácido desoxirribonucleico) e a sinalização celular, sem interferir nas vias bioquímicas da célula
  • E. Na teoria do erro catastrófico, ao longo dos anos, erros aleatórios e inconstantes poderiam construir alterações leves nas atividades enzimáticas, levando à limitação do funcionamento celular

Polifarmácia é muito comum em pacientes idosos. Muitas vezes, o paciente idoso está tomando medicações inapropriadas e apresentando efeitos colaterais secundários às interações entre elas. Assinale a alternativa correta que descreva medicações ou classe medicamentosa que deveríamos evitar em pacientes idosos com certas comorbidades:

  • A. Betabloqueadores em idosos com doença arterial coronariana
  • B. Benzodiazepínicos em idosos com demência
  • C. Antipsicóticos em baixas doses em idosos internados com delirium
  • D. Diuréticos tiazídicos para controle de hipertensão em idosos com boa funcionalidade
  • E. Insulinoterapia em pacientes idosos diabéticos com boa funcionalidade

Cuidados paliativos é um tema que vem ganhando espaço e importância no contexto de pacientes com doenças incuráveis. Devemos nos atentar que essa forma de cuidado não se resume apenas ao manejo de pacientes no final de vida. Com relação a esse tema, assinale a alternativa correta:

  • A. Uso de sondas para alimentar pacientes em cuidados paliativos é sempre obrigatório, já que a maioria deles, não conseguem se alimentar por via oral
  • B. Deve ser evitado uso de opioides em pacientes em cuidados paliativos, já que esses pacientes tem um maior risco de dependência e intoxicação
  • C. Em pacientes em cuidados paliativos, a internação hospitalar para cuidados de final de vida é sempre obrigatória, dado o sofrimento que tais pacientes podem apresentar nesse contexto
  • D. O uso de gastrostomia em pacientes em cuidados paliativos são úteis por evitar pneumonia aspirativa e garantir nutrição e hidratação de forma adequadas
  • E. Dentre as medidas preconizadas em pacientes em cuidados paliativos estão a realização de hipodermóclise e o uso de opióides para controle de dor e dispnéia

Dentre as medidas realizadas em pacientes em cuidados de final de vida está a realização de hipodermóclise. Por essa via subcutânea, consegue-se administrar medicações e realizar hidratação em pacientes impossibilitados de receberem tratamento por via oral. Com relação a esse tema, assinale a alternativa correta:

  • A. A hipodermóclise só deverá ser realizada em pacientes em final de vida, caso não se consiga acesso venoso periférico
  • B. Por essa via conseguimos administrar alguns antibióticos como cefepima
  • C. Há contraindicação absoluta em se puncionar mais de um sítio de hipodermóclise de uma só vez
  • D. Por essa via conseguimos administrar benzodiazepínicos como o diazepam
  • E. Por hipodermóclise conseguimos realizar expansão volêmica em paciente em choque séptico

É muito comum a incidência de delirium em pacientes idosos internados. A avaliação de delirium é multifatorial envolvendo, principalmente, medidas não farmacológicas. Com relação a esse tema assinale a alternativa correta que descreve causas de delirium em pacientes internados:

  • A. Constipação, uso de dispositivos invasivos e uso de dispositivo auditivo
  • B. Constipação, hipocalemia e desidratação
  • C. Infecção, hiponatremia e osteoporose
  • D. Desidratação, hipernatremia e uso de prótese dentária
  • E. Uso de dispositivos invasivos, hipercalcemia e hiperplasia prostática benigna

Paciente feminina de 63 anos apresentando anemia, aumento de escórias renais, hipercalcemia, queixas de dores na coluna, fraqueza, náuseas e vômitos, associadas a imagens líticas em calota craniana e coluna vertebral. O diagnóstico mais provável nesse caso é:

  • A. leucemia linfocítica crônica.
  • B. hiperparatireoidismo primário.
  • C. mieloma múltiplo.
  • D. osteomalácia.
  • E. tumor de colon metastático.

A manobra cujo teste positivo confirma o diagnóstico de vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é:

  • A. manobra de Romberg.
  • B. manobra de Hallpike.
  • C. Tilt-test.
  • D. Tinetti.
  • E. manobra de Mendelson.

Paciente de 81 anos, previamente autônomo e independente, sem história de abuso de álcool ou outras drogas, foi internado em Unidade de Terapia Intensiva por quadro de pielonefrite, sendo iniciado ciprofloxacino venoso. Ao visitá-lo, a família o encontra contido ao leito, desorientado no tempo e espaço, agitado, com dificuldade de manter a atenção e apresentando alucinações visuais. Um fator precipitante para o quadro de delirium desse paciente e um tratamento medicamentoso adequado para o delirium nesse caso são respectivamente:

  • A. processo infeccioso e haloperidol.
  • B. ciprofloxacino e diazepam.
  • C. contenção no leito e clonazepam.
  • D. demência de Alzheimer e rivastigmina.
  • E. confinamento e prometazina.

A seguinte vacina deve ser administrada em uma dose, com reforço após 5 anos, em idosos não vacinados acamados e/ ou residentes em instituição fechada (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso), de acordo com o Ministério da Saúde:

  • A. pneumocócica 23-valente (Pn23).
  • B. febre amarela.
  • C. dupla adulto (dT).
  • D. influenza.
  • E. sarampo, caxumba e rubéola – tríplice viral.

Idosa de 68 anos, independente e autônoma, portadora de incontinência urinária de urgência, osteoartrose e hipertensão. Faz uso de absorvente íntimo por perdas ocasionais de urina. Em exame de urina, solicitado como “rotina” por outro médico, a urinocultura evidenciou E. coli ≥ 100.000 UFC/mL, sensível a todos os antibióticos. A paciente nega febre, dor abdominal, disúria, aumento da frequência urinária, da urgência ou da incontinência. Relata urina de odor “mais forte”. A conduta médica mais indicada para esse caso é:

  • A. prescrição de uma fluoroquinolona por 3 dias.
  • B. prescrição de Sulfametoxazol + trimetoprima por 5 a 7 dias.
  • C. não prescrever antibioticoterapia, orientar medidas de higiene, aumento de ingesta hídrica e retorno à consulta caso apresente sintomas.
  • D. prescrição de fosfomicina dose única.
  • E. prescrição de macrodantina 100mg 8/8h por 7 dias e, posteriormente, em dose profilática 1 x dia.
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