Questões sobre Intensiva

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Constitui contraindicação para o transporte do paciente crítico

  • A.

    ventilação mecânica convencional.

  • B.

    instabilidade hemodinâmica.

  • C.

    insuficiência renal com indicação de diálise.

  • D.

    sangramento recente controlado.

  • E.

    pós-PCR (mais de 24 horas).

Em um indivíduo adulto, o diagnóstico de morte encefálica é legalmente confirmado quando, após excluídos fatores de confusão como distúrbios acidobásicos, elerolíticos, endócrinos, hipotermia menor que 32 ºC e outros, se constata(m)

  • A.

    ausência de reflexos de tronco cerebral no EEG isoelétrico e no exame neurológico.

  • B.

    arreatividade supraespinhal, prova calórica com ausência de movimentos oculares, teste da apneia com ausência de movimentos respiratórios com 10 minutos de observação ou quando pCO² atingir 55 mmHg.

  • C.

    ausência de atividade elétrica cerebral ou ausência de atividade metabólica cerebral ou ausência de perfusão sanguínea cerebral após dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas, positivos para morte encefálica, e após exame confirmatório.

  • D.

    dois EEGs com intervalos de 24 horas em seguida a dois exames neurológicos com 48 horas de intervalo.

  • E.

    taxa de extração de oxigênio pela análise da SJO² associado a exame neurológico.

Nos casos de hepatopatia grave com insuficiência hepática fulminante, o método mais acurado para determinar as necessidades energéticas e iniciar o suporte nutricional adequado é

  • A.

    calorimetria indireta.

  • B.

    avaliação global subjetiva (AGS).

  • C.

    nível sérico de albumina.

  • D.

    Harris-Benedict com fatores de estresse.

  • E.

    estimativa de 20 a 25 kcal/kg/dia.

É admitido na UTI paciente em pós-operatório da cirurgia geral portador de miastenia gravis. Não há relato do anestesista de uso de bloqueadores neuromusculares e não houve nenhuma intercorrência. O paciente chegou intubado e completamente dependente da ventilação mecânica. Em que condição deverá ser realizado o desmame da ventilação mecânica e extubação?

  • A.

    Após início dos inibidores da colinesterase.

  • B.

    Assim que o paciente estiver alerta e responsivo, com capacidade vital total acima de 22 mL/kg e uma pressão inspiratória mínima de −45 cm H²O.

  • C.

    Quando a cirurgia realizada é a timectomia, o acesso por toracotomia convencional é menos invasivo e influi menos no desmame da ventilação no pós-operatório.

  • D.

    Assim que o paciente estiver alerta e responsivo, com capacidade vital forçada acima de 20 mL/kg e uma pressão inspiratória máxima abaixo de −40 cm H²O.

  • E.

    Após início de plasmaférese.

Com relação ao transtorno da coagulação que está associado a doença hepática terminal, assinale a alternativa correta.

  • A.

    O deficit mais precoce e mais significativo é habitualmente observado nos níveis de Fator VII.

  • B.

    O sangramento espontâneo é comum, não havendo necessidade de defeito anatômico associado, como varizes esofágicas ou procedimentos invasivos.

  • C.

    O tratamento mais frequente consiste na reposição de crioprecipitado para repor o fibrinogênio depletado.

  • D.

    Mesmo após o transplante hepático, o sistema hemostático necessita de reposição e ajustes para normalização.

  • E.

    Os níveis de fibrinogênio são os mais precocemente afetados.

O estado de mal epilético é uma emergência clínica e deve ser tratado em uma unidade de tratamento intensivo. Os objetivos do tratamento são fazer cessar as crises convulsivas, impedir sua recorrência, identificar sua etiologia e tratar as complicações. Quanto ao tratamento do estado de mal epilético, assinale a alternativa correta.

  • A.

    As crises convulsivas induzidas por hipoglicemias são bastante comuns, pois 5% da população são portadores de diabetes, e muitos desses indivíduos praticam controle glicêmico intensivo. Por esse motivo, a estratégia inicial de infundir glicose hipertônica deve ser adotada como rotina.

  • B.

    Uma vez estabelecido o padrão de supressão de surtos, a monitorização eletroencefalográfica deverá ser realizada a cada 24 horas.

  • C.

    Para o estado de mal epilético persistente, estão indicadas a indução de coma e a intubação, se já não tiver sido efetuada previamente.

  • D.

    Lorazepam 0,1-0,2 mg/kg/h e fenitoína 5 mg/kg/h são efetivas para induzir e manter coma no estado de mal epilético persistente.

  • E.

    Com o uso de propofol, ocorre taxa de mortalidade maior quando comparado ao pentobarbital e midazolan; por isso, seu uso tem sido abandonado no tratamento do estado de mal convulsivo.

Um paciente é admitido na UTI em pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio e evolui com bradicardia sinusal. Considerando que esse paciente apresenta um índice cardíaco de 2,0 L/min/m², assinale a alternativa correta em relação ao uso de marcapasso.

  • A.

    O marcapasso atrial simples (FC 50 a 60 batimentos por minuto) pode aumentar efetivamente o débito cardíaco.

  • B.

    A vantagem do marcapasso atrial sobre o marcapasso sequencial atrioventricular é a manutenção do padrão anatômico normal da ativação ventricular.

  • C.

    O marcapasso atrial pode melhorar o bloqueio atrioventricular de primeiro grau e, portanto, melhorar a sincronia atrioventricular.

  • D.

    O uso de marcapasso não vai interferir no débito cardíaco; portanto, não é intervenção terapêutica adequada.

  • E.

    O índice cardíaco do paciente é normal; consequentemente, a bradicardia sinusal pode ser tolerada.

Texto V, para responder às questões 42 e 43.

Uma paciente de 27 anos de idade, portadora de nefropatia obstrutiva, foi submetida a procedimento endoscópico para retirada de cálculos ureterais. Foi observada pelo urologista uma drenagem de secreção purulenta. Após a intervenção, ainda na sala de recuperação pós-anestésica, a paciente apresentou quadro de desorientação, taquicardia, febre e calafrios. Medicada com sintomáticos, foi encaminhada à enfermaria. Quatro horas após o procedimento, apresentou hipotensão e só então foi encaminhada para a UTI. Exames laboratoriais colhidos na admissão da UTI mostravam leucocitose importante com trombocitopenia, a gasometria arterial revelava acidose metabólica, e o lactato estava três vezes o valor de referência, função hepática normal, escórias nitrogenadas normais.

Nessa situação, se, no centro cirúrgico, tivesse sido colhido exame laboratorial e houvesse sido identificados os mesmos achados do exame colhido na admissão da UTI, o diagnóstico provável seria

  • A.

    coagulopatia de consumo, devido à trombocitopenia.

  • B.

    insuficiência renal aguda com acidose metabólica.

  • C.

    insuficiência hepática com elevação do lactato.

  • D.

    resposta inflamatória ao trauma cirúrgico com leucocitose.

  • E.

    choque séptico com hipóxia tecidual oculta, elevação do lactato na ausência de hipotensão arterial.

Texto V, para responder às questões 42 e 43.

Uma paciente de 27 anos de idade, portadora de nefropatia obstrutiva, foi submetida a procedimento endoscópico para retirada de cálculos ureterais. Foi observada pelo urologista uma drenagem de secreção purulenta. Após a intervenção, ainda na sala de recuperação pós-anestésica, a paciente apresentou quadro de desorientação, taquicardia, febre e calafrios. Medicada com sintomáticos, foi encaminhada à enfermaria. Quatro horas após o procedimento, apresentou hipotensão e só então foi encaminhada para a UTI. Exames laboratoriais colhidos na admissão da UTI mostravam leucocitose importante com trombocitopenia, a gasometria arterial revelava acidose metabólica, e o lactato estava três vezes o valor de referência, função hepática normal, escórias nitrogenadas normais.

Após identificação e erradicação da fonte de infecção já realizada pelo urologista, que outra medida fundamental no tratamento tem grande influência no desfecho do caso e deverá ser instituída desde o início do tratamento intensivo?

  • A.

    Expansão do volume intravascular dentro das primeiras doze horas de tratamento.

  • B.

    Uso de agentes vasoativos até que se consigam estabelecer níveis pressóricos ideais para então iniciar a reposição volêmica.

  • C. Início de terapia antimicrobiana empírica dentro da primeira hora, após o diagnóstico e a obtenção de culturas.
  • D.

    Intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva com estratégia protetora (VT 6 mL/kg de peso ideal e PPlatô limitada em 30 cm de H²O).

  • E.

    Uso de proneina C ativada recombinante.

O tratamento da endocardite bacteriana infecciosa abrange terapia antimicrobiana, monitorização clínica rigorosa e decisão acerca da necessidade ou não de intervenção cirúrgica e acerca do momento em que deve ser efetuada. A intervenção cirúrgica de emergência, no mesmo dia, é indicada no caso de

  • A.

    perfuração septal.

  • B.

    endocardite causada por levedura.

  • C.

    prótese instável.

  • D.

    insuficiência aórtica aguda, com fechamento precoce da valva mitral.

  • E.

    endocardite estafilocócica de prótese valvar.

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