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Assinale a alternativa que corresponde a achados laboratoriais que podem ocorrer com maior frequência na necrose tubular aguda.
Hematúria, eosinopenia e plaquetocitose.
Fração de excreção de sódio menor de 1%, com sódio urinário menor de 10 mEq/L.
Proteinúria sempre devida à hematúria e cilindros hemáticos frequentes.
Discreta proteinúria com hipocomplementenemia.
Ausência de cilindrúria com diminuição de células epiteliais ao EAS.
O portador de hipertensão arterial primária pode apresentar proteinúria discreta, que indica o comprometimento renal nessa patologia. Nessa situação, a melhor alternativa terapêutica é o uso de
inibidores de canais de cálcio.
betabloqueadores.
vasodilatadores.
inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
diuréticos de alça.
Pielonefrite crônica pode levar à hipertensão arterial (HA). Assinale a alternativa que apresenta o evento fisiopatológico que pode explicar isso corretamente.
Na pielonefrite crônica, sempre advém refluxo, e isso leva à chamada nefropatia do refluxo com HA.
Ocorre glomeruloesclerose, em decorrência de fibrose intersticial, que explica a HA resultante.
O comprometimento glomerular geralmente é difuso, com muitos depósitos de imunocomplexos (IC), que resultam em HA.
Essa condição acarreta a diminuição da filtração glomerular, que leva à hipovolemia, a principal causa de HA.
Há depósitos maciços de IC e consumo intenso de complemento, que tem como resultado a HA.
Em relação ao desenvolvimento da insuficiência renal crônica na diabete melito, assinale a alternativa correta.
O tratamento com inibidores da enzima de conversão da angiotensina impede a progressão da doença.
Quando há retinopatia grave associada, descartam-se lesões glomerulares avançadas.
Hemodiálise é a única opção para terapêutica renal substitutiva, pois faz cair os índices nitrogenados rapidamente.
O corticoide está contraindicado em absoluto quando há síndrome nefrótica grave associada.
Diálise peritonial ambulatorial contínua (CAPD) tem-se mostrado ótima opção na fase pré-transplante pâncreas/rim.
Considere que um indivíduo seja portador de glomerulopatia diabética, com hipertensão arterial. Nesse caso, ele deve ter como terapêutica inicial de escolha
betabloqueadores para proteger o coração da esclerose, que se acentua quando há glomerulonefrite diabética.
bloqueadores do sistema renina-angiotensina-aldosterona para diminuir a hiperfiltração associada e a possível proteinúria.
diurético tiazídico para induzir a diminuição da volemia e diminuir a hiperfiltração.
inibidores da bradicinina, que, quando aumentada, induz à vasoconstricção e piora a hipertensão arterial.
alfabloqueadores, porque têm ação vasodilatadora.
Assinale a alternativa que apresenta a etiologia de nefrite intersticial crônica por mediação primária do sistema imunológico.
nefrocalcinose
intoxicação por lítio
mieloma múltiplo
granulomatose de Wegener
pielonefrite xantogranulomatosa
Em relação à glomerulonefrite (GN) secundária ao lupus eritematoso sistêmico (LES), assinale a alternativa incorreta.
A atividade lúpica pode diminuir com o desenvolvimento da insuficiência renal.
A presença de anticorpos anti-Sm é altamente específica para o diagnóstico de LES na investigação etiológica da GN.
A fração CH50 do sistema de complemento está frequentemente diminuída durante a atividade da doença renal.
A fração C3 do complemento está aumentada somente quando há doença renal avançada.
Ao EAS, encontra-se o chamado sedimento telescopado.
Um homem de 35 anos de idade compareceu ao pronto-socorro referindo gripe (SIC) e hematúria, sem outras queixas urinárias. Houve episódios anteriores relacionados frequentemente a alguma virose de vias aéreas superiores. O paciente sentiu também mal-estar generalizado, dor lombar indefinida e mialgia, que sempre associou ao quadro virótico, geralmente em curso. O exame físico revelou sinal de Giordano positivo bilateralmente, a pressão arterial era normal (110 × 70 mmHg), sem edemas. Ausculta pulmonar com roncos esparsos. Ausculta cardíaca sem alterações. T = 38,8 °C. Secreção nasal abundante. Seios da face sem dor à palpação. O EAS confirmou a hematúria, leucocitúria e traços de proteína. Urocultura negativa.
Nesse caso, considerando como hipótese diagnóstica mais provável uma gloerulonefrite primária, assinale a alternativa que apresenta o tipo de depósitos imunes esperado.
IgM, pois está relacionada à virose aguda.
IgA, pois esta é a apresentação clínica mais frequente.
IgG, indicando uma glomerulonefrite crônica em andamento.
IgE, associada à alergia respiratória.
Fração 4 do complemento, pois a hematúria é sinônimo de depósito de complemento no glomérulo.
Em relação ao acometimento renal na gravidez, é correto afirmar, EXCETO.
A pré-eclâmpsia, com hipertensão arterial, proteinúria, e edema, pode ocorrer no período pós-parto, dentro das primeiras 24 a 48 horas após o parto.
A hiperuricemia na pré-eclâmpsia indica diminuição da depuração renal.
No abortamento séptico, a infecção por Clostridium perfringens induz mionecrose uterina podendo ser fonte de mioglobina, levando à necrose tubular aguda pelo pigmento.
Hidronefrose não-patológica pode ocorrer na gestação e persistir por até 12 semanas após o parto.
As alterações do sedimento urinário encontradas na pré-eclâmpsia incluem proteinúria, e hematúria.
Em relação à síndrome hepato-renal é correto afirmar, EXCETO:
é um quadro de Insuficiência renal aguda irreversível que complica a doença hepática avançada.
a síndrome caracteriza-se por vasoconstricção intrarrenal intensa e concomitante vasodilatação periférica.
caracteriza a síndrome a nefropatia intersticial progressiva com hipertensão arterial acelerada.
a mortalidade é elevada na verdadeira síndrome hepato-renal, e é geralmente causada por insuficiência hepática, infecção, hemorragia ou insuficiência circulatória.
a insuficiência renal aguda no paciente com hepatopatia pode ter várias etiologias, como pré-renal, toxicidade por drogas, combinação de hepatite e nefrite intersticial por drogas ou agentes infecciosos, e envolvimento multiorgânico nas vasculites, além da síndrome hepato-renal.
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