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Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
No edema pulmonar,
o tratamento relacionado às causas que alteram a permeabilidade capilar é inespecífcico, visando basicamente ao suporte ventilatório.
o uso da PEEP é mais efetivo no edema pulmonar secundário a alterações da permeabilidade capilar do que nas causas de aumento na pressão capilar pulmonar.
achado gasométrico mais freqüente é a hipoxemia associada a acidose metabólica.
as linhas B de Kerley traduzem ingurgitamento vascular e intersticial das bases pulmonares.
a redução da resistência vascular periférica não tem ação na pressão de enchimento do ventrículo esquerdo.
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Com relação às atelectasias, é correto afirmar que
a síndrome do lobo médio é exemplo de obstrução do tipo compressivo (passivo).
o uso de altas frações inspiradas de O2 aumenta a incidência de atelectasias pela rapidez de reabsorção de O2
a aspiração meconial leva a atelectasias por anormalidades no surfactante.
o mediastino não é alterado na radiografia de tórax de atelectasias totais.
as atelectasias crônicas devem ser observadas, uma vez que freqüentemente tem evolução benigna.
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Em uma criança com pneumotórax,
o diagnóstico diferencial com enfisema lobar congênito e pneumatocele hipertensiva é simples à radiografia torácica.
o pneumotórax hipertensivo, acompanhado de insuficiência respiratória, demanda confirmação radiológica para tratamento.
o uso de oxigênio para aumentar a absorção do pneumotórax em recém-nascidos é isento de contra-indicações.
as causas mais freqüentes são o barotrauma, ruptura de pneumatoceles e ruptura de bolhas subpleurais.
na suspeita de fístula bronco-pleural indica-se a aspiração contínua.
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Na obstrução das vias aéreas superiores,
a medida inicial deve ser a aspiração das vias aéreas.
deve-se iniciar o uso de oxigênio e corticóides e se, não houver resposta, proceder cricotireoidostomia.
as patologias estenóticas da laringe invariavelmente necessitam de traqueotomia.
a presença de estridor, na suspeita de aspiração de corpo estranho, indica necessidade de intubação orotraqueal.
o uso de escores de gravidade e de corticóides e adrenalina nas causas inflamatórias tem reduzido significativamente a necessidade de intubação orotraqueal.
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Em relação à Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo é correto afirmar que
é uma desordem relacionada ao pulmão, não havendo repercussão sistêmica.
o uso do PEEP é empírico, não havendo indicações na mecânica pulmonar – curva volume/pressão – do ponto de "recrutamento" alveolar.
a ventilação com hipercapnia permissiva visa manter o volume controlado pelo risco de barotrauma com pressões elevadas
a hipoxemia refratária, avaliada por baixos valores da relação Pa O2/ FiO2 e necessidade de altos valores de PEEP, é característica da doença.
o diagnóstico de infecção 2.ª se dá pelo achado de febre, leucocitose e pneumopatia alveolar.
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Em relação à insuficiência respiratória da criança, pode-se afirmar que
a alcalose respiratória indica necessidade de suporte ventilatório, e a acidose respiratória, de oxigenoterapia.
a acidose respiratória indica necessidade de suporte ventilatório, e a alcalose respiratória, de oxigenioterapia.
são objetivos do suporte ventilatório: manutenção das trocas gasosas, redução do volume pulmonar pelo risco de barotrauma e redução do trabalho respiratório.
a resistência das vias aéreas aumenta com a idade.
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Com relação à mucoviscidose, pode-se afirmar que
o diagnóstico clínico é feito com a presença de, pelo menos, 2 dos 4 critérios clínicos: DPOC supurativa crônica, insuficiência pancreática, níveis elevados de cloro e sódio no suor e história familiar de mucoviscidose.
o diagnóstico é feito com base no teste do suor positivo, independentemente de outros critérios.
a alteração genética é autossômica recessiva, com distúrbio nos canais de sódio da célula respiratória.
a Pseudomonas aeruginosa coloniza precocemente o trato respiratório inferior logo após o período neonatal.
no tratamento do S. aureus, assim como da A Pseudomonas aeruginosa, não se objetiva a erradicação bacteriana, e sim o controle da infecção.
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Assinale a assertiva verdadeira em relação às pneumopatias crônicas na infância.
Apesar da correlação com a incidência e gravidade da asma, o tabagismo doméstico não se associa às infecções do trato respiratório inferior.
São critérios para definir pneumopatias crônicas: pelo menos 3 episódios de pneumonia nos últimos 2 anos, tosse diária por 1 mês.
São critérios para definir pneumopatias crônicas: tosse diária por 3 meses, radiografia de tórax com alteração persistente por 3 meses.
O achado de IVAS com freqüência de 5 episódios/ano em pré-escolares deve ser encarado como pneumopatia crônica recorrente.
A complacência e condutância das vias aéreas em lactentes é importante na fisiopatologia das pneumopatias agudas, porém não nas crônicas.
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Na síndrome torácica aguda associada à doença falciforme,
não se deve usar opióides para controle da dor pelo risco de criar dependência.
a profilaxia é feita pelo uso de vacinação antihemófilos e antipneumocócica, não estando indicada profilaxia com antibióticos.
o tratamento com antibióticos é instituído quando houver evidência clínico-laboratorial de infecção.
nas suspeitas de infarto pulmonar, sempre deve ser administrada medicação anticoagulante.
o tratamento inicial independe da causa.
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Nas Imunodeficiências, é correto afirmar:
na imunodeficiência comum variável causa predominantemente infecção por germes oportunistas.
nas infecções recorrentes por fungos, deve-se suspeitar de deficiência de anticorpos.
nas infecções recorrentes por bactérias piogênicas, deve-se suspeitar de anormalidades da imunidade mediada pelo linfócito T.
dentre as imunodeficiências primárias, as mais prevalentes são as deficiências de imunoglobulinas, destacando- se a deficiência isolada de Ig A.
as deficiências de complemento são as mais prevalentes.
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