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Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
Sobre os derrames pleurais, é correto afirmar que
o tratamento do derrame pleural infeccioso depende do estágio do empiema.
em crianças com menos de dois anos, o tratamento antibiótico inicial do derrame pleural infeccioso deve haver cobertura para o pneumococo, haemophillus e estafilococo.
para se diferenciarem transudatos de exsudatos utilizam-se os critérios de Light, em que se avaliam os níveis no derrame e plasmáticos do pH, da glicose, das proteínas e do DHL.
no derrame pleural tuberculoso, encontra-se um exsudato linfocítico com abundantes mesoteliócitos.
têm sido observado aumento na incidência dos derrames pleurais por pneumococo e redução por estafilococo.
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Sobre a pneumonite por citomegalovírus, é correto afirmar que,
a imunidade contra o CMV após o contágio inicial é definitiva.
a pneumonite pelo CMV na infecção congênita é a principal causa de letalidade
apesar da prevalência da pneumonite por CMV nos pacientes com AIDS, o significado patogênico desta infecção é discutível.
a demonstração do vírus em amostras de tecido geralmente não é necessária nos transplantados de medula, uma vez que a sorologia é suficiente para o diagnóstico.
o tratamento da pneumonite por citomegalovírus nos transplantados de medula óssea se dá com altas doses de imunoglobulina endovenosa, associado a suporte clínico.
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Na pneumonite da varicela,
a imunização passiva (gamaglobulina) é indicada para adolescentes e adultos susceptíveis, crianças imunocomprometidas, prematuros < 28 semanas, prematuros com > 28 semanas, de mães que tiveram varicela, e recémnascidos de mães que tiveram varicela até dois dias depois do parto.
a incidência da pneumonite na varicela é alta, chegando a 60%.
o tratamento inclui, além de suporte clínico e oxigenioterapia, antibióticos nas infecções secundárias, não havendo tratamento específico.
o quadro radiológico é de broncopneumonia.
os títulos de IgG, IgM e de IgA específicos anti-VZV, correlacionam-se com a gravidade da doença.
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Em uma criança com pneumonite por vírus do sarampo,
deve-se isolar o paciente enquanto persistir a tosse, pois existe o risco de transmissão.
as crianças com imunidade humoral deprimida têm evolução pior do que as com imunidade celular deprimida.
na pneumonia bacteriana secundária, o enfoque terapêutico deve ser contra o pneumococo e o Haemophillus influenzae, uma vez que o estafilococo não é importante nessa situação.
a pneumonite do sarampo é relativamente rara, sendo encontrada em menos de 10% dos sarampos de evolução normal.
o achado gasométrico mais comum é a hipoxemia associada à hipocapnia.
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Com relação à pneumonia viral aguda na criança, pode-se dizer que
a identificação viral não é importante, pois não há tratamento específico.
a sua patogênese provém, na maioria das vezes, por aspiração de secreções infectadas das vias aéreas superiores.
os principais vírus que acometem o trato respiratório inferior são: adenovírus, vírus sincicial respiratório, vírus parainfluenza e rinovírus.
as atelectasias e a hiperinsuflação pulmonar são mais freqüentes nas crianças pequenas.
o interstício pulmonar é poupado.
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Em relação à pneumonia bacteriana da criança, é correto afirmar que
o Mycoplasma é um importante patógeno nas crianças menores de 5 anos.
como o pneumococo vem apresentando aumento da resistência à penicilina, o uso do ceftriaxone está indicado.
na pneumonia por S. aureus, a duração da antibioticoterapia deve ser de 14 dias.
a pneumonia pelo Haemophilus influenzae, geralmente se apresenta como pneumonia lobar.
a sua patogênese provém, na maioria das vezes, por aspiração de secreções infectadas das vias aéreas superiores.
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A bronquiolite obliterante é uma desordem bronquiolar com destruição da mucosa e preenchimento do lúmen por tecido fibroso. Sobre essa doença, é correto afirmar:
o uso de corticóides está estabelecido nas fases instaladas da doença.
seu diagnóstico é fortemente sugerido pelo encontro de áreas em atenuação em "mosaico" na TC de tórax.
apenas a ventilação pulmonar está afetada, estando a perfusão mantida.
a coexistência com bronquiectasias é rara.
a etiologia em crianças é sempre pós-viral.
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Criança com 6 meses de idade iniciou, há 48 horas, um quadro de febre baixa, coriza e tosse, evoluindo com tosse mais intensa, tiragem discreta e sibilância. Após admissão no hospital, evolui com piora do quadro clínico, uso de musculatura acessória, sibilância expiratória e crepitação inspiratória, freqüência respiratória de 58 mpm. Em relação ao diagnóstico e à conduta terapêutica, pode-se dizer que se trata de
bronquiolite aguda viral, devendo ser administrado oxigênio e, se necessário, suporte ventilatório, hidratação e, eventualmente, corticóides.
uma crise de asma, sendo fundamental o tratamento com corticóides, broncodilatadores e suporte ventilatório, se necessário.
pneumonia bacteriana, devendo ser administrados antibiótico, oxigenioterapia e suporte ventilatório, se necessário.
bronquiolite aguda viral, devendo ser administrados corticóides, broncodilatadores, antibióticos e oxigênio.
asma associada a infecção respiratória, devendo ser administrados corticóides, broncodilatadores, antibióticos e oxigênio.
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Nas bronquites,
a etiologia bacteriana é mais prevalente.
na maioria das vezes, deve-se tratar com antibióticos e corticoesteróides.
a bronquite crônica deve ser avaliada quanto a causas predisponentes, como fibrose cística, uso de fogão à lenha, tabagismo na família
a causa é relacionada à asma, denominando-se bronquite asmática.
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É verdadeira, em relação às doenças obstrutivas agudas das vias aéreas superiores, a afirmação:
a traqueostomia é preferida à intubação orotraqueal pelo risco de estenose na área inflamada.
a laringite espasmódica costuma ser precedida de IVAS, com quadro de febre alta e toxemia.
a laringotraqueobronquite aguda é causada pelo Haemophilus influenzae tipo B.
o uso de antibióticos está sempre indicado, pois essas doenças são devidas a causas infecciosas.
na suspeita de epiglotite deve-se evitar o exame de orofaringe e a laringoscopia pelo risco de espasmo agudo da glote.
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