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Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
Predispõe à sinusite em crianças:
síndrome de Kartagener, síndrome de Down e asma.
deficiência de alfa-1-antitripsina, natação e desvio do septo.
reação idiossincrática à aspirina, fibrose cística e bronquiectasias.
infecção dentária, deficiência de imunoglobulinas e bronquiolite.
Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
Na faringite aguda,
a presença de secreção purulenta nas amídalas é diagnóstica da etiologia por estreptococos.
o uso da penicilina vem sendo questionado pelo encontro de resistência pelo estreptococo.
a presença de cultura positiva para estreptococo do grupo A não é confirmadora da etiologia da infecção.
os portadores sãos devem ser tratados com antibióticos, visando à erradicação das bactérias.
Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
Na Doença das Membranas Hialinas, a manutenção da ventilação e oxigenação aceitáveis é fundamental. Pode-se dizer que
o uso de CPAP se impõe na maioria dos casos.
se indica ventilação mecânica na hipoventilação acentuada, PaCO2 ≥ 65 mmHg e pH < 7,25.
se houver insucesso na oxigenação com capacetes de O2, deve-se instituir ventilação mecânica com aparelhos microprocessados.
são preferidos os ventiladores ciclados a pressão.
deve-se evitar o uso de PEEP pelo risco de barotrauma
Medicina - Pneumologia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
O trato respiratório inferior mantém-se livre de partículas orgânicas e inorgânicas por vários mecanismos. Dentre eles estão:
filtração aerodinâmica de partículas, reflexo da tosse, clearence mucocliar e anel de Waldeyer.
broncoespasmo, alfa-1-antitripsina, complemento e pneumócitos do tipo II.
filtração aerodinâmica de partículas, lisozima, imunoglobulinas e mastócitos.
cílios pulmonares, macrófagos alveolares, lactoferrina e pneumócitos do tipo I.
espirros, tosse, complemento e IgE.
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São agentes etiológicos das pneumonias congênitas, pneumonia intra-uterina e na 1.ª semana de vida, pneumonia após a 1.ª semana de vida e pneumonia intersticial respectivamente:
Treponema pallidum, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Chlamydia trachomatis.
Escherichia coli, Streptococcus pneumoniae, Ureaplasma urealyticum, vírus da rubéola.
Micoplasmas, vírus sincicial respiratório, Escherichia coli, Toxoplasma gondii.
Bordetella pertusis Treponema pallidum, Toxoplasma gondii, Pneumocistis carinni.
Adenovírus, varicela, Listéria monocytogenes, bacilos gram negativos.
Medicina - Pneumologia - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
As bronquiectasias são dilatações e distorções irreversíveis dos brônquios, que ocorrem como conseqüência de agressão infecciosa e de deficiência na depuração de secreções brônquicas. Atualmente, acredita-se que a elastase, enzima proteolítica proveniente dos leucócitos, seja a responsável pelas lesões e pela progressão da doença, em 80 a 90% dos casos. Assinale a alternativa incorreta.
Obstrução brônquica tanto por corpo estranho como por impactação monóide como a que ocorre no pós-operatório, na asma, na granulomatose broncocêntrica.
Doenças imunológicas: deficiência de IgG, IgA, alterações leucocitárias
Só poucos casos são causadas por infecções.
Hereditárias: fibrose cística, deficiência de alfa 1 antitripsina, discinesia ciliar primária.
Anomalias anatômicas congênitas pulmonares:síndrome de Mounier Kuhn, síndrome de William Campbell; e vasculares: seqüestro pulmonar.
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Paciente de 40 anos de idade que apresenta doença febril respiratória lentamente progressiva, com perda de peso e sudorese noturna ao longo de dois meses. Nega tabagismo ou exposição a materiais tóxicos. Ao exame, apresenta febre, taquipnéia e estertores bilaterais. Nas radiografias do tórax há infiltrados alveolares migratórios. O leucograma mostra uma eosinofilia de 23%. O diagnóstico mais provável é:
Síndrome de Churg-Strauss
Granuloma eosinofílico.
Pneumonia eosinofílica aguda.
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Pneumonia eosinofílica crônica
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Infecções pulmonares por fungos podem ser causadas por agentes de micoses endêmicas ou oportunísticas. Os agentes de micoses endêmicas apresentam distribuição regional restrita, podendo acometer hospedeiros imunocompetentes. Por outro lado, os agentes de micoses oportunísticas apresentam distribuição geográfica universal e acometem, na maioria das vezes, pacientes que cursam com imunossupressão. Assinale a alternativa correta.
A paracoccidioidomicose é considerada uma micose oportunística, visto sua ocorrência em indivíduos imunocomprometidos
O Histoplasma capsulatum pode ser contaminante na água potável e no ar refrigerado
Em sua grande maioria, os casos de histoplasmose pulmonar aguda são autolimitados e não necessitam de tratamento específico com antifúngicos.
Na criptococose, o envolvimento pulmonar geralmente é sintomático, e mesmo em pacientes imunocompetentes, é comum o desfecho fatal.
O envolvimento pulmonar da aspergilose em pacientes imunossuprimidos freqüentemente passa desapercebido.
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As pneumoconioses podem ser classificadas em fibrogênicas e não-fibrogênicas, de acordo com a toxicologia específica dos agentes inalados, bem como de seu maior ou menor grau de comprometimento estrutural e funcional. É correto afirmar que:
a baritose apresenta: pouca poeira no pulmão + fibrose intersticial difusa.
a asbestose apresenta muita poeira no pulmão + fibrose nodular generalizada
a pneumoconiose dos mineiros de carvão apresenta: muita poeira no pulmão e pouca fibrose.
a siderose apresenta: muita poeira no pulmão + áreas de fibrose (fibrose maciça progressiva)
a silicose clássica dos mineiros de rocha dura ou quartzo apresenta pouca poeira no pulmão + fibrose nodular generalizada
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No diagnóstico presuntivo de tromboembolismo pulmonar, o D-dímero tem alta sensibilidade. Porém a sua especificidade é baixa, e, assim, o resultado desse exame deve ser analisado com cautela, em conjunto com a avaliação da probabilidade clínica segundo as recomendações da BTS (British Thoracic Society), que são: na presença de sinais e sintomas compatíveis com TEP – dispnéia e ou taquipnéia com ou sem dor torácica e ou hemoptise – associado a: (a) ausência de outras explicações clínicas razoável e (b) presença de fatores de risco maiores para TEP. Quando (a) e (b) são verdadeiros, a probabilidade é alta; se apenas um é verdadeiro, a probabilidade clínica é intermediaria, e se ausentes, baixa. Assim é correto afirmar que:
se o D-dímero é negativo (só pelo método ELISA), exclui TEP nos doentes com probabilidade clínica baixa.
se o D-dímero é negativo exclui TEP nos doentes com probabilidade clínica intermediária se for utilizado o método SimpliRED
o D-dímero deve ser sempre solicitado em doentes com alta probabilidade clínica
na análise do D-dímero é fundamental saber qual o método utilizado pelo laboratório, pois há diferenças na sensibilidade e na especificidade.
O SimpliRED é um teste rápido com especificidade de 68% e valor preditivo negativo (VPN) de 85%, atingindo 97% quando a probabilidade clínica é alta.
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