Questões de Medicina da Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE)

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A hemorragia digestiva alta é causa frequente de hospitalização de urgência em todo o mundo. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, são realizadas anualmente cerca de 350 internações para cada 100.000 habitantes. Acerca da hemorragia digestiva alta, assinale a opção correta.

  • A.

    A ocorrência de úlcera duodenal pode causar sangramento digestivo alto devido à ruptura de um grande vaso, como a artéria gastroduodenal.

  • B.

    Idade abaixo de quarenta anos; uso prévio de antiácidos e dispepsia funcional associada são fatores preditivos de hemorragia digestiva alta recorrente ou mais grave.

  • C.

    Apesar da elevada frequência de hospitalização, a taxa de mortalidade por hemorragia digestiva alta vem diminuindo devido aos avanços recentes da medicina.

  • D.

    Para conter o sangramento secundário causado pela hemorragia digestiva alta, na maioria dos casos, é necessária a utilização de terapia específica.

  • E.

    A causa mais comum da hemorragia digestiva alta é a úlcera intestinal, a qual ocorre em 50 a 60% dos casos.

O principal teste para avaliação da função pulmonar é a espirometria. Em relação à interpretação desse teste, julgue os próximos itens. Considere que, sempre que empregadas, as siglas VEF1 e CVF correspondem a volume expirado forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada, respectivamente.

A relação VEF1/CVF baixa pode ser observada sem caracterizar distúrbio obstrutivo em pacientes com valores de CVF altos.

  • C. Certo
  • E. Errado

Um paciente de dezenove anos de idade compareceu à consulta, relatando que, havia um ano, sofria de níveis pressóricos elevados, associados à cefaleia occipital. Desde então, faz uso de hidroclorotiazida, anlodipino e atenolol em doses máximas, porém sem controle adequado dos níveis pressóricos. Os exames complementares revelaram os seguintes resultados: sódio = 142 mEq/L; potássio = 4,8 mEq/L; ureia = 24 mg/dL; creatinina = 0,8 mg/dL; glicemia de jejum = 83 mg/dL; colesterol total = 140 mg/dL; triglicérides = 106 mg/dL e ácido úrico = 5,1 mg/dL. A análise da urina não mostrou anormalidades. A radiografia de tórax revelou área cardíaca aumentada e trama vascular pulmonar normal. O eletrocardiograma mostrou hipertrofia ventricular esquerda. No momento da consulta, o paciente encontrava-se assintomático. Ao exame físico, apresentou pressão arterial de 162 mmHg × 106 mmHg, frequência cardíaca de 58 bpm, bulhas normofonéticas e sopro sistólico amplo em crescendo-decrescendo, audível em todo o precórdio e com diminuição dos pulsos pediosos. Os demais dados do exame físico não apresentaram alterações significativas.

Com base nesse caso clínico, julgue os itens subsecutivos.

O paciente deve realizar tomografia computadorizada de abdome para a confirmação do diagnóstico.

  • C. Certo
  • E. Errado

Julgue os seguintes itens, com relação à farmacologia dos hipnóticos e dos analgésicos opioides.

A sedação com propofol aumenta a pressão de perfusão cerebral, com consequente elevação da pressão intracraniana.

  • C. Certo
  • E. Errado

A apendicite é uma afecção cirúrgica comum com incidência maior em pacientes entre os vinte e trinta anos de idade com diferentes formas de apresentação. A respeito das formas de apresentação da apendicite, julgue os itens subsecutivos.

A localização mais frequente do apêndice é a retrocecal.

  • C. Certo
  • E. Errado

Sabendo que o padrão alimentar interfere no risco de eventos cardiovasculares, julgue os itens seguintes. Níveis lipídicos no plasma, resistência à insulina, pressão arterial, fenômenos oxidativos, função endotelial e inflamação vascular são fatores de risco cardiovasculares modulados pelo padrão dietético.

  • C. Certo
  • E. Errado

O cálculo prostático mais comum é do tipo

  • A.

    ácido úrico.

  • B.

    cistina.

  • C.

    estruvita.

  • D.

    oxalato de cálcio.

  • E.

    fosfato de cálcio.

São contraindicações para realização de cirurgia redutora de volume pulmonar

  • A.

    pressão arterial pulmonar sistólica acima de 45 mmHg ou pressão arterial pulmonar média acima de 35 mmHg, idade acima de setenta e cinco anos, IMC acima de 31,1 kg/m2 em homens ou 32,3 kg/m2 em mulheres e DLCO inferior a 50% do valor predito.

  • B.

    pressão arterial pulmonar sistólica acima de 45 mmHg ou pressão arterial pulmonar média acima de 35 mmHg, tabagismo ativo nos últimos seis meses, IMC acima de 31,1 kg/m2 em homens ou 32,3 kg/m2 em mulheres e DLCO inferior a 50% do valor predito.

  • C.

    Pressão arterial pulmonar sistólica acima de 45 mmHg ou pressão arterial pulmonar média acima de 35 mmHg, tabagismo ativo nos últimos seis meses e IMC acima de 31,1 kg/m2 em homens ou 32,3 kg/m2 em mulheres e idade acima de setenta e cinco anos.

  • D.

    IMC acima de 31,1 kg/m2 em homens ou 32,3 kg/m2 em mulheres, pressão arterial pulmonar sistólica acima de 45 mmHg ou pressão arterial pulmonar média acima de 35 mmHg, tabagismo ativo nos últimos seis meses, idade acima de setenta e cinco anos e DLCO inferior a 50% do valor predito.

  • E.

    tabagismo ativo nos últimos seis meses, idade acima de setenta e cinco anos, índice de massa corpórea (IMC) acima de 31,1 kg/m2 em homens ou 32,3 kg/m2 em mulheres e capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO) inferior a 50% do valor predito.

A maioria das úlceras pépticas está associada à colonização por Helicobacter pylori. O risco de desenvolvimento de uma úlcera na presença do H. pylori é determinado por uma combinação de fatores relacionados com hospedeiro e bactéria.

A respeito desse assunto, julgue os próximos itens.

As úlceras de estresse ocorrem independentemente da colonização por Helicobacter pylori. Úlceras associadas a lesão cefálica são conhecidas como úlceras de Cushing e úlceras associadas a queimaduras extensas são conhecidas como úlceras de Curling.

  • C. Certo
  • E. Errado

Assinale a opção que apresenta corretamente mecanismo de resistência ao tratamento com terapia celular (imunoterapia) com células T modificadas por receptor de antígeno quimérico CAR cells (chimeric antigen receptor cell) que explica a perda ou não resposta desse tratamento em LLA de células precursoras B.

  • A.

    ocorrência de secreção de citocinas inflamatórias, com possibilidade de ocorrência febre alta com hipotensão, o que elimina a possibilidade de enxertia da célula efetora

  • B.

    resistência prévia à quimioterapia, que constitui fator de resistência à imunoterapia

  • C.

    uso de transfecção das células T para imunoterapia com técnicas que utilizam lentivírus ou eletroporação

  • D.

    uso sequencial de quimioterapia e de corticosteroides, o que impede a enxertia das células T efetoras

  • E.

    perda do antígeno CD19 nos casos de CAR cells anti CD19 e não enxertia das células CAR

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