Questões de Medicina da CONSULPLAN Consultoria (CONSULPLAN)

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As fraturas de pilão tibial envolvem menos de 1% das fraturas dos membros inferiores, porém, devido à sua epidemiologia e os mecanismos de lesão, correspondem a cerca de 10 a 30% das fraturas expostas. Assinale a melhor classificação proposta para as fraturas de pilão tibial.

  • A. Classificação de Evans.
  • B. Classificação de Schatzker.
  • C. Classificação de Monteggia.
  • D. Classificação de Rüedi e Allgower.

Fraturas ósseas estão presentes em pacientes de todas as faixas etárias e podem ser causadas por mecanismos diversos. Sem sombra de dúvida, a radiografia é um dos exames de imagem mais utilizados para o diagnóstico e classificação das fraturas. Em uma fratura, a visualização no RX do sinal de Thurston‐Holland é altamente sugestivo de uma fratura do tipo:

  • A. Fratura exposta, classificação de Gustilo e Anderson do tipo I.
  • B. Fratura de placa epifisária, classificação de Salter‐Harris tipo I.
  • C. Fratura de placa epifisária, classificação de Salter‐Harris tipo II.
  • D. Fratura de cabeça femoral, devido à necrose avascular de cabeça de fêmur, também conhecido como sinal da “dupla linha”.

A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, em que embora não exista cura, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas. Seu diagnóstico precoce é essencial para a evolução da doença, e seu diagnóstico diferencial com outras causas de lombalgia se dá principalmente pelos achados clínicos do paciente. NÃO se refere a um achado clínico característico da espondilite anquilosante:

  • A. Rigidez matinal.
  • B. Melhora com exercício físico.
  • C. Aparecimento após os 60 anos de idade.
  • D. Dor lombar insidiosa com duração maior que três meses.

“Paciente masculino, 60 anos, aposentado, comparece à consulta com queixa de dor lombar aguda, de grande intensidade, que iniciou pela manhã no dia anterior e irradia para membros inferiores. Relata exacerbação da dor com esforço e melhora ao deitar. Atualmente, está realizando uma ‘reforma’ em sua residência, porém a dor vem lhe atrapalhando muito, principalmente ao carregar ‘sacos de cimento’, relata que antes do aparecimento da dor, não necessitava de ajuda para estes procedimentos de manipular materiais pesados, e que vinha realizando‐os diariamente. Nega emagrecimento, demais sistemas preservados. Ao exame: manobra de Laségue positiva.” Assinale a hipótese diagnóstica mais provável para o caso.

  • A. Osteoma osteoide.
  • B. Lombalgia mecânica.
  • C. Hérnia discal lombar.
  • D. Estreitamento do canal raquidiano artrósico.

O Descolamento de Retina (DR) é a separação da retina neurossensorial do epitélio pigmentado (parede ocular). Pode ser classificada em três tipos, de acordo com a causa: regmatogênico, tradicional ou exsudativo. É INCORRETO afirmar que

  • A. o tratamento do DR exsudativo consiste na resolução da causa subjacente.
  • B. o DR regmatogênico deve ser encaminhado para cirurgia o mais rápido possível.
  • C. o DR tradicional é o mais comum no pronto‐socorro e sua causa mais frequente é a diabética.
  • D. a causa mais comum no pronto‐socorro de DR exsudativo é a hipertensão maligna; o quadro normalmente se associa à edema de papila.

A hemorragia vítrea causa baixa de acuidade visual pela opacificação hemática do vítreo. É importante investigar antecedentes oculares como traumas e cirurgias, bem como patologias sistêmicas. Assinale, a seguir, a causa mais frequente de hemorragia vítrea.

  • A. Oclusão venosa.
  • B. Descolamento de retina.
  • C. Descolamento do vítreo posterior.
  • D. Retinopatia diabética proliferativa.

“Paciente hipertenso em tratamento, 50 anos, relata que ao acordar pela manhã, observou baixa da acuidade visual bilateral, indolor, que persistiu ao longo do dia. O exame revelou perda de acuidade visual moderada, tensão ocular normal, reflexo ocular apresentando DAR. O exame de confrontação evidenciou escotomas em campo inferior. Motilidade externa e exames externos normais. A fundoscopia revelou borramento difuso. O paciente relatou, ainda, uma queda no dia anterior, após episódio de síncope, em que chocou a parte posterior da cabeça no chão, ficando desacordado por alguns instantes até retornar à consciência.” Diante do exposto, é INCORRETO afirmar que

  • A. deve‐se solicitar VHS e PCR para triagem de vasculites sistêmicas.
  • B. o tratamento com corticoterapia aumenta as chances de melhora neste caso.
  • C. deve‐se investigar as medicações anti‐hipertensivas, em busca de hipotensão noturna.
  • D. caso haja flutuação da função visual de acordo com a dose de medicação corticoterapica, pode‐se chegar ao diagnóstico de CRION (Chronic Relapsing Inflammatory Optic Neuropathy).

Deve ser feito rastreio para feocromocitoma e doenças renais e pancreáticas, pensando‐se na Síndrome de von Hippel‐Lindau dos tipos IIA ou IIB.

  • A. Esta paciente pode estar apresentando a primeira manifestação de um quadro de esclerose múltipla.
  • B. Deve ser feita investigação para doenças infecciosas, além de provas inflamatórias sistêmicas e ressonância magnética de encéfalo.
  • C. Estes casos são indicados de pulsoterapia com metilprednisolona. O tratamento com tal droga acelera a melhora visual e a acuidade final.
  • D. É esperada estabilização e até melhora do quadro de perda de acuidade visual. Caso seja observado piora da acuidade visual, a doença de Devic deve ser considerada.

“Um paciente de 30 anos com déficit visual unilateral é submetido a fundo de olho; seu exame evidencia um tumor periférico que, posteriormente, é diagnosticado como hemangioblastoma.” Assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. O tratamento se baseia na fotocoagulação a laser, crioterapia ou enucleação, nos estágios mais avançados.
  • B. Deve ser feito rastreio para outros tumores de retina, que caso sejam múltiplos, descarta‐se a Síndrome de von Hippel‐Lindau.
  • C. Esse paciente deve ser investigado para existência de tumores também no sistema nervoso central, pensando na Síndrome de von Hippel‐Lindau.
  • D. Deve ser feito rastreio para feocromocitoma e doenças renais e pancreáticas, pensando‐se na Síndrome de von Hippel‐Lindau dos tipos IIA ou IIB.

“Paciente, 70 anos, apresenta quadro de baixa de acuidade visual súbita, profunda, unilateral e indolor. Ao exame, a acuidade visual está bastante reduzida. O exame ocular externo e a motilidade extrínseca são normais; a fundoscopia revela edema pálido do nervo óptico. Apresenta‐se com emagrecimento, astenia, dor no pescoço e couro cabeludo, além de dor a palpação em região temporal.” Assinale o quadro de base mais provável de ter causado a afeção oftalmológica que levou à baixa de acuidade neste paciente.

  • A. Arterite temporal.
  • B. Esclerose múltipla.
  • C. Descolamento de retina.
  • D. Tumor sistêmico com acometimento ocular.
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