Questões de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR)

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A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e a asma são duas condições mundialmente comuns, que podem coexistir com impactos importantes na saúde. A respeito de ambas as doenças, pode-se afirmar:

  • A.

    A asma é uma doença crônica, definida por sintomas respiratórios episódicos, limitação variável ao fluxo de ar e inflamação das vias aéreas (asmáticos frequentemente têm DRGE). A alcalinização do esôfago aumenta a resistência das vias aéreas.

  • B.

    A teoria da alcalinização do esôfago (teoria do reflexo) sugere que a simples presença de RGE alcalino no esôfago resulta em estimulação vagal, com consequente broncoespasmo, uma vez que o esôfago e as vias aéreas têm a mesma origem embrionária e inervação autonômica através do vago.

  • C.

    A presença de RGE na asma pode ser desencadeada ou potencializada pelo próprio tratamento da asma, particularmente com o uso de β2-agonistas adrenérgicos, teofilina ou altas doses de corticosteroides orais, os quais alteram a pressão do esfíncter esofagiano inferior.

  • D.

    A teoria da microaspiração sustenta que a presença de RGE microaspirado para dentro dos bronquíolos provoca um aumento na resistência das vias aéreas.

  • E.

    O refluxo gastresofágico (RGE), definido como a passagem involuntária de conteúdos gástricos para o esôfago, é um processo fisiológico anormal que acontece ao longo do dia, diversas vezes, tanto em crianças quanto em adultos saudáveis.

Em que condição, entre as indicadas abaixo, não se recomenda a realização da cistouretrografia?

  • A.

    Bexiga neurogênica.

  • B.

    Hematúria.

  • C.

    Lactente.

  • D.

    Tuberculose vesical.

  • E.

    Infecção urinária na fase aguda.

Um andarilho, magro e com sudorese noturna, procura a unidade de saúde reclamando de tosse seca ora produtiva com expectoração mucosa e eventual hemoptoico. O exame do tórax revela estertores grossos bibasais e um sopro cavitário em região escapular esquerda. Os sinais vitais estão normais. Apresenta tabagismo crônico e relata ter feito, na juventude, tratamento para tuberculose no sanatório da Lapa.

A respeito desse caso, assinale a alternativa CORRETA:

  • A.

    O padrão clássico da TB pós-primária é a cavidade, única ou múltipla, em média com cerca de 2 cm de diâmetro, localizada preferencialmente nos segmentos basais e dorsais.

  • B.

    O PPD deve ser realizado, pois identifica a tuberculose (ativa) e, assim, a medicação pode ser instituída precocemente.

  • C.

    Considera-se que o hemoptoico e a tosse seca são sequelas da doença da juventude (tuberculose residual sintomático) e uma radiografia de tórax é suficiente.

  • D.

    Considera-se que o hemoptoico e a tosse seca são sequelas da doença da juventude (tuberculose residual sintomático) e uma radiografia de tórax é suficiente.

  • E.

    Por se tratar de um paciente tabagista crônico, deve-se pensar em DPOC e neoplasia de pulmão. Uma citologia de escarro pode fornecer o diagnóstico de tuberculose e neoplasia.

Para um paciente com suspeita de pneumoperitônio, a solicitação adequada é:

  • A.

    Radiografia do tórax em decúbito dorsal.

  • B.

    Radiografia do tórax em ortostática ou sentado.

  • C.

    Radiografia do tórax em decúbito ventral.

  • D.

    Radiografia do abdome em decúbito dorsal.

  • E.

    Radiografia do abdome em decúbito ventral.

Para a saúde pública, é de suma importância determinar o número de indivíduos doentes que correspondem à real prevalência da DPOC na comunidade. O diagnóstico dessa doença deve ser considerado para qualquer indivíduo com tosse, expectoração, dispneia e/ou histórico de exposição a fatores de risco. A espirometria deve ser considerada na definição diagnóstica dos casos de DPOC visto que outras condições podem apresentar quadro clínico bastante semelhante ao dessa condição, como é o caso da asma, da bronquiectasia e da insuficiência cardíaca. Com relação ao contexto acima, afirma-se:

I. Na bronquiectasia os sinais e sintomas são semelhantes à DPOC, exceto que o volume de expectoração é maior e os achados radiológicos permitem identificar imagens císticas lembrando favo de mel.

II. A cessação do tabagismo e a ventilação não invasiva domiciliar prolongada são as intervenções de maior impacto na vida do DPOC.

III. O tabagismo é o principal fator de risco para DPOC e deve ser tratado nas fases iniciais (até 30 maços/ano), com orientação breve ou tratamento farmacológico e terapia cognitivo-comportamental nos moldes do programa de tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

IV. Associação entre DPOC e asma é comum, pois a herança asmática pode ser somada ao processo inflamatório não eosinófilo da DPOC (tabagismo). Nesses casos, uma espirometria com padrão restritivo e a prova broncodilatadora positiva podem ser encontradas.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Apenas a afirmação II.

  • B.

    Apenas a afirmação III.

  • C.

    Apenas as afirmações II e IV.

  • D.

    Apenas as afirmações I e III.

  • E.

    Apenas a afirmação

Qual das características abaixo indica com maior precisão que um nódulo sólido na mama é maligno?

  • A.

    Margens discretamente lobuladas (menos de quatro lobulações).

  • B.

    Cápsula ecogênica fina.

  • C.

    Ausência de sombra posterior.

  • D.

    Altura maior que a largura (maior eixo do nódulo perpendicular à pele).

  • E.

    Calcificação grosseira inclusa.

Com relação a um paciente com diagnóstico de tromboembolia pulmonar, pode-se afirmar:

  • A.

    Pacientes com suspeita clínica moderada ou alta devem aguardar a heparinização plena enquanto realizam os exames diagnósticos.

  • B.

    A administração da heparina não fracionada pode ser feita em duas aplicações diárias ou em apenas uma, sem prejuízo do efeito anticoagulante ou aumento do risco de sangramentos documentados até o momento.

  • C.

    Contraindicações absolutas para o uso de anticoagulantes: endocardite bacteriana, doença intracerebral ativa (por exemplo, metástase cerebral confirmada), anemia grave ou de causa não explicada, tumores ulcerados (de qualquer tipo).

  • D.

    Trombolíticos (estreptomicina ou rtPA) estão indicados para o tratamento de pacientes com TEP maciça e/ou instabilidade hemodinâmica e sem contraindicações importantes para anticoagulantes.

  • E.

    A angio -TC de tórax com multidetectores (sobretudo > 8 detectores) é o método preferencial de diagnóstico e permite observar diagnósticos alternativos na ausência de TEP.

A hipertrofia da coluna de Bertin é uma variante do normal e constitui o parênquima polar não reabsorvido de um dos dois sub-rins, que se fundem para formar o rim normal. Muitas vezes essa alteração pode ser confundida com lesão expansiva sólida. Qual das alternativas abaixo contempla o diagnóstico de hipertrofia da coluna de Bertin?

  • A.

    Localização no terço inferior do rim.

  • B.

    Ausência de indentação do seio renal lateralmente.

  • C.

    Ausência de pirâmides renais no seu interior.

  • D.

    Tamanho maior que 3 cm.

  • E.

    Tamanho maior que 3 cm.

A tromboembolia pulmonar constitui, juntamente com a trombose venosa profunda, a condição denominada tromboembolismo venoso. Apesar dos avanços médicos, a morbidade e a mortalidade atribuídas a essa doença ainda são elevadas, pois os pacientes que apresentam doenças mais complexas são submetidos a um maior número de procedimentos invasivos e sobrevivem por mais tempo. A respeito dessa doença, avalie as assertivas a seguir:

I. A ocorrência de TEP é uma situação clínica comum, de alta prevalência relativa em idades mais avançadas e em ambiente hospitalar. Suas manifestações clínicas podem ser inaparentes, dissimuladas ou sugestivas.

II. Os êmbolos sanguíneos são os mais comuns. Eles quase sempre têm origem nas veias mais distais dos membros inferiores, sendo admitido que os mais distais praticamente sempre embolizam para os pulmões.

III. Exacerbação da DPOC deficiências neurológicas, doença maligna oculta, viagens prolongadas, obesidade, cirurgia por laparoscopia (por exemplo, colecistectomia) não são fatores de risco importantes para o tromboembolismo venoso. IV. Regra de predição clínica para TEP (escore de Wells). Sinais objetivos de TVP (edema, dor à palpação) 3,0 - Taquicardia (FC > 100 bpm) 1,5. Imobilização ≥ 3 dias consecutivos (exceto idas ao banheiro) ou cirurgia nas últimas 4 semanas 1,5- TVP ou TEP prévias (com diagnóstico objetivo) 1,5. Hemoptise 1,0 - Neoplasia maligna (ativa ou término do tratamento < 6 meses) 1,0 Diagnóstico alternativo menos provável que TEP 3,0 Probabilidade clínica: baixa < 2,0 pontos; moderada, entre 2,0 a 6,0 pontos; alta > 6,0 pontos. O conjunto de critérios acima é principalmente empregado quando a probabilidade de TEP é baixa e, nessa mesma condição, a dosagem do dímero D está indicada. Se positivo, a sequência de investigação com angiotomografia de tórax/cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão é adequada. Se o resultado for negativo, pesa-se em outro diagnóstico que não TEP.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Apenas as assertivas I, II e III.

  • B.

    Apenas as assertivas I e IV.

  • C.

    Apenas as assertivas I e III.

  • D.

    Apenas as assertivas II e IV.

  • E.

    Apenas as assertivas III e IV.

Se um paciente estiver com suspeita de derrame pleural à direita, qual exame radiográfico pode ser solicitado para confirmar líquido pleural livre?

  • A.

    Tórax em PA e perfil direito.

  • B.

    Tórax em PA e perfil esquerdo.

  • C.

    Tórax em decúbito lateral direito.

  • D.

    Tórax em decúbito lateral esquerdo.

  • E.

    Tórax em apicograma.

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