Questões de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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A Incontinência Urinária (IU) é uma das grandes síndromes geriátricas, tendo várias causas. Marque a airmativa correta. A incontinência urinária:

  • A. de esforço é a causa transitória mais prevalente nas mulheres idosas
  • B. transitória em pessoas idosas implica em duração limitada da mesma
  • C. mista caracteriza-se pela perda de urina em gotejamento e globo vesical palpável
  • D. por urgência é a principal causa de IU em pacientes idosos de ambos os sexos
  • E. devida ao uso de drogas anticolinérgicas ocorre por inibição do sistema nervoso central

Uma mulher de 44 anos foi diagnosticada com linfoma gástrico e submetida a 6 ciclos de quimioterapia com o esquema CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e dexametasona). Três semanas após o término do tratamento começou a evoluir com cansaço, edema de membros inferiores e dispneia paroxística noturna. Nega hipertensão arterial, diabetes, tabagismo ou história familiar de cardiopatia. Ao exame: lúcida, taquipneica em ar ambiente, com leve esforço, hipocorada, acianótica, anictérica, afebril. Frequência cardíaca: 110 bpm; pressão arterial: 100x56 mmHg; ausculta com crepitação bibasal, ritmo cardíaco regular, em 3 tempos (B3), bulhas normofonéticas, sopro sistólico 2+/6+ em foco mitral, turgência jugular patológica a 90º. Abdome com fígado a 8 cm do rebordo costal direito, doloroso. Membros inferiores com edema bilateral com cacifo 2+/4+. Em relação ao quadro clínico apresentado, a opção correta é:

  • A. o dexrazoxano é um quelante intracelular que está indicado de rotina para a proilaxia de cardiotoxicidade relacionada às antraciclinas.
  • B. o risco de cardiotoxicidade relacionada às antraciclinas é diretamente proporcional à dose cumulativa administrada, embora infusões mais prolongadas e as formulações lipossomais pareçam reduzir esse risco.
  • C. o carvedilol e o enalapril comprovadamente reduzem o risco de cardiotoxicidade relacionada às antraciclinas, embora tal efeito seja perdido em doses cumulativas > 550mg/m2.
  • D. assim como as antraciclinas, a cardiotoxicidade da ciclofosfamida depende mais da dose cumulativa do que da quantidade administrada em cada ciclo e a forma tardia de toxicidade é a apresentação mais comum.
  • E. a radioterapia não inluencia o risco de cardiotoxicidade por quimioterápicos, uma vez que a irradiação só é nociva ao pericárdio.

  • A. manobra vagal, através de compressão carotídea
  • B. adenosina 0,1 mg/Kg IM
  • C. acesso intraósseo e administração de 20 mL/Kg de soro isiológico
  • D. cardioversão sincronizada 0,5 a 1,0 J/Kg
  • E. lidocaína 1 mg/Kg por via endotraqueal

Várias doenças reumáticas podem afetar a pessoa idosa. Um paciente portador de monoartrite crônica apresentou grande processo inlamatório em panturrilha homolateral. Sabendo-se que esse quadro é uma complicação da monoartrite, a causa provável é:

  • A. tuberculose
  • B. artrite séptica
  • C. cisto de Baker
  • D. pseudogota
  • E. condrocalcinose

Uma mulher de 60 anos comparece à consulta referindo perda ponderal de 10kg em 2 meses e cansaço aos esforços. Ela relata que nos últimos meses vinha apresentando também constipação intestinal, mas há cerca de 1 mês tem evoluído com diarreia, associada a desconforto abdominal. As fezes são líquidas, sem sangue, e as evacuações não melhoram mesmo após permanecer em jejum por várias horas. Além disso, em cerca de 3 ocasiões nas últimas semanas, apresentou subitamente durante a refeição uma sensação de calor na face e tórax, associada a rubor local e chiado ao respirar. Ao exame: eupneica, hipocorada, acianótica, anictérica, afebril. Frequência cardíaca: 88 bpm; pressão arterial: 126x70 mmHg, murmúrio universalmente audível sem ruídos adventícios, ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sopro sistólico e diastólico 2+/6+ em foco tricúspide, turgência jugular patológica a 45º e pulso venoso com ondas “a” e “v” aumentadas. Abdome sem massas palpáveis, com fígado a 8 cm do rebordo costal direito, com a borda dolorosa, endurecida e superfície irregular. Membros inferiores com edema bilateral com cacifo 2+/6+. Considerando o diagnóstico mais provável, a airmativa correta é:

  • A. esta síndrome afeta o lado esquerdo do coração em menos de 10% dos pacientes, pois na maioria dos casos os mediadores hormonais são inativados nos pulmões antes de chegarem às cavidades esquerdas.
  • B. a estenose tricúspide é a complicação valvar mais frequentemente encontrada nesta síndrome.
  • C. a troca valvar deve ser realizada precocemente independentemente dos sintomas, pois mesmo as válvulas biológicas são resistentes aos efeitos degenerativos dos mediadores hormonais.
  • D. cerca de 5% dos pacientes com a síndrome apresentam acometimento cardíaco.
  • E. além das lesões valvares, esta síndrome pode cursar com uma miocardiopatia dilatada, resultando em disfunção sistólica biventricular desproporcional ao grau das valvulopatias.

Paciente de 4 anos de idade, vítima de traumatismo cranioencefálico grave, é submetido à monitorização da pressão intracraniana (PIC) através de um cateter de ibra óptica intraparenquimatoso, que revela uma PIC de 30 mmHg. Instala-se também um cateter em bulbo de jugular para monitorização contínua da saturação de oxigênio (SvjO2), que demonstra valores variando entre 50 e 55%, com uma saturação de oxigênio de 92% medida por oximetria de pulso (SpO2). Com estes dados é correto airmar que provavelmente está ocorrendo:

  • A. hiperluxo cerebral, desacoplado do consumo de oxigênio pelo cérebro.
  • B. erro de medida da SvjO2, provavelmente por contaminação com sangue extracerebral.
  • C. extração de oxigênio cerebral (ECerO2) diminuída.
  • D. isquemia cerebral (absoluta ou relativa).
  • E. erro de medida da PIC, porque o cateter intraparenquimatoso não tem a mesma idedignidade do cateter intraventricular.

Paciente do sexo feminino, de 83 anos, queixa-se de sensação desagradável de desconforto nas pernas, principalmente à noite. Em algumas noites sente mais do que em outras e melhora fazendo movimentos com as pernas. A ilha informa que, ultimamente, sua mãe anda irritadiça. A primeira hipótese diagnóstica é:

  • A. ansiedade
  • B. síndrome das pernas inquietas
  • C. insuiciência vascular periférica
  • D. delirium
  • E. atividade epileptiforme

Em relação ao exame físico cardiovascular, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. O aumento da turgência jugular com a inspiração é conhecido como sinal de Kussmaul ou pulso paradoxal venoso e é característico de pacientes com pericardite constrictiva
  • B. O pulso paradoxal arterial pode estar presente em pacientes com tamponamento cardíaco, pericardite constrictiva, asma brônquica, embolia pulmonar ou durante a gravidez.
  • C. O pulso carotídeo bisferiens pode ser encontrado em pacientes com regurgitação aórtica grave, dupla lesão aórtica ou miocardiopatia hipertróica.
  • D. A insuiciência mitral resultante de um infarto inferior geralmente produz um sopro que não irradia para a axila e sim para a região anterior do precórdio em direção à borda esternal esquerda e focos da base.
  • E. A palpação do ictus do ventrículo esquerdo corresponde à fase de relaxamento isovolumétrico do ciclo cardíaco.

Você está em um round na UTI, discutindo a situação de um paciente de 5 anos de idade com SDRA grave, cuja gasometria mostra uma PaCO2 de 58 mmHg, mas o capnógrafo registra uma PetCO2 de 40 mmHg. Assinale a provável explicação para esta discrepância.

  • A. Provavelmente é erro do monitor. Deve-se recalibrar o capnógrafo, pois esta discrepância não é esperada na SDRA.
  • B. Trata-se de efeito espaço-morto, observado em casos de SDRA grave, provavelmente por hipertensão pulmonar.
  • C. O tubo certamente deslocou-se para o brônquiofonte esquerdo.
  • D. Trata-se de um efeito shunt, que em face das áreas atelectasiadas na SDRA grave, acaba levando a um washout de CO2 nas áreas ventiladas.
  • E. Nada pode ser deduzido sem a observação da curva de capnograia.

Alguns achados ultrassonográicos são sugestivos de malignidade em nódulo de tireoide. Assinale a airmativa correta:

  • A. lesão cística com ino halo periférico e irregular
  • B. lesão cística com vegetação interior e fino halo irregular
  • C. lesão hipoecoica, halo espesso e calciicação periférica
  • D. lesão hipoecoica com halo deinido e calciicação em casca de ovo
  • E. lesão hipoecoica, halo espesso e calciicação central
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