Questões de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Na avaliação da lesão de nervo periférico no membro superior, a discriminação de dois pontos na região palmar das falanges distal e proximal dos dedos é testada para um intervalo normal de, respectivamente:

  • A. 3-5mm e 3-8mm.
  • B. 3-6mm e 5-8mm.
  • C. 3-6mm e 6-9mm.
  • D. 3-5mm e 4-7mm.
  • E. 4-7mm e 5-8mm.

Paciente de 30 anos, sexo feminino, apresentou dor torácica e dispneia súbita, que motivaram-na a procurar uma emergência. Foi avaliada recebendo o diagnóstico de embolia pulmonar. Não foi observada trombose venosa profunda em membros inferiores. A paciente estava em uso de contraceptivo oral (ACO). Foi iniciada anticoagulação, tendo alta em uso de varfarina. A paciente foi orientada a não usar ACO e a procurar um hematologista após a alta, para deinição diagnóstica e terapêutica. Os resultados dos exames coletados no primeiro dia de internação foram:

Hemograma normal; uréia e creatinina normais; Transaminases normais.

Dímero D=1.215 ng/mL

PTT= 40s (paciente)/28s (controle); TAP=85%

Pesquisa do fator V de Leiden: presente na forma heterozigótica

Homocisteína=8 mcmol/L

Pesquisa do gen da metilenotetrahidrofolato redutase=presente na forma heterozigótica

A melhor conduta então é:

  • A. Solicitar anticoagulante lúpico, dosagem de anticardiolipinas IgG e IgM; usar anticoagulante indeinidamente, pois a paciente é portadora de tromboilia.
  • B. Dosagem de anticardiolipinas; usar anticoagulante por 6 meses e suspender, pois o evento trombótico foi embolia pulmonar.
  • C. Usar anticoagulante indeinidamente, pois a paciente é portadora de síndrome do anticorpo antifosfolipídeo.
  • D. Usar anticoagulante e acrescentar AAS 100mg, pois a paciente é portadora de síndrome do anticorpo antifosfolipídeo.
  • E. Solicitar anticoagulante lúpico, dosagem de anticardiolipinas IgG e IgM; decidir sobre o tempo de anticoagulação após esses resultados.

No hálux valgo, a técnica cirúrgica em que é realizada uma osteotomia oblíqua longa na diáise do primeiro metatarsal é conhecida como de:

  • A. Ludloff.
  • B. Scarf.
  • C. Chevron proximal.
  • D. Mitchell.
  • E. McBride.

Paciente feminina de 35 anos, portadora de lúpus eritematosos sistêmico, com história de uso crônico de AINH e hidroxicloroquina, foi encaminhada ao hematologista por apresentar anemia crônica com os seguintes exames:

Hemograma: Hb=9,0g/dL; Ht=27%; VGM= 76;

leucócitos=12.000 (diferencial normal);

plaquetas=500.000

Ferro sérico=15 mcg/dL;

Ferritina=40 ng/mL; IST= 7%

Eletroforese de Hb=A=96%; A2=3,0%; fetal=1%

A alteração hematológica apresentada pela paciente é:

  • A. talassemia minor
  • B. anemia de doença crônica, leucocitose e trombocitose reacionais
  • C. anemia associada à mielotoxicidade por drogas
  • D. anemia ferropriva
  • E. trombocitemia essencial

Na presença de Aids, o diagnóstico de pneumonia por Pneumocystis jiroveci pode ser considerado quando houver dispneia e hipoxemia leves com:

  • A. radiograia de tórax com adenopatia hilar.
  • B. radiograia de tórax com massa pulmonar.
  • C. radiograia de tórax com consolidação focal.
  • D. radiograia de tórax normal.
  • E. radiograia de tórax com nódulo pulmonar.

A mão torta radial está frequentemente presente na síndrome de:

  • A. Holt-Oram.
  • B. Ehlers-Danlos.
  • C. Beckwith-Wiedemann
  • D. Russell-Silver.
  • E. Proteus.

As talassemias são a desordem genética humana mais frequente, com um número estimado de carreadores de mais de 270 milhões, e mais de 350.000 afetados por formas graves. Em relação às talassemias, é INCORRETO airmar:

  • A. As talassemias são caracterizadas pela deiciência ou ausência da produção de um ou mais genes da cadeia de globina da hemoglobina.
  • B. Na talassemia β maior, a necessidade transfusional pode variar de ausente a frequente, dependendo do tipo de deleção genética.
  • C. As formas heterozigóticas da talassemia βº ou β+ cursam com anemia leve, microcitose, hipocromia e hematosocpia com achado de anisopoiquilocitose, com hemácias em alvo e pontilhado basofílico.
  • D. Na talassemia β maior, a hepatoesplenomegalia resulta da excessiva destruição de hemácias, hematopoese extramedular e por sobrecarga de ferro tardiamente.
  • E. Na talassemia β maior, a anemia grave é notada de 3 a 6 meses após o nascimento, quando ocorre mudança da produção da cadeia γ para β.

As alterações isiopatológicas do enisema pulmonar produzem as seguintes repercussões na mecânica respiratória:

  • A. aumento da complacência estática e redução da complacência dinâmica.
  • B. aumento da resistência de vias aéreas e aumento da complacência dinâmica.
  • C. diminuição da resistência de vias aéreas e aumento da complacência dinâmica.
  • D. diminuição da resistência de vias aéreas e diminuição da complacência estática.
  • E. diminuição da resistência de vias aéreas e diminuição da complacência dinâmica.

A cifose torácica pode ser diagnosticada como deformidade de Scheuermann, segundo Sorensen, se houver encunhamento de três ou mais vértebras consecutivas a partir de:

  • A. 100
  • B. 150
  • C. 200
  • D. 250
  • E. 50

Paciente feminina, 20 anos, procurou emergência com dor abdominal intensa e aguda, fraqueza principalmente de membros superiores, sem febre ou outro sintoma. Airma já ter apresentado dor abdominal intensa em duas ocasiões, tendo procurado serviço de emergência, sem obter diagnóstico. Ao exame, apresenta dor difusa à palpação abdominal. Exames complementares:

Hemograma: Hb=12,0g/dL; Ht=37%;

Leuco=5.500 (diferencial normal);

plaquetas=200.000/mm3.

U=40 mg/dL; Cr=1,2 mg/dL

Na=128 mmol/L; K=3,5 mmol/L

Considerando o diagnóstico de poriria, é correto airmar:

  • A. Trata-se de poriria intermitente aguda, doença é exacerbada pela exposição solar e pelo jejum prolongado.
  • B. Trata-se de manifestação abdominal e neurológica da poriria cutânea tarda, sendo lebotomia um dos tratamentos da doença.
  • C. Trata-se de poriria intermitente aguda, doença causada pela deiciência parcial da porfobilinogênio deaminase, sendo a crise abdominal aplacada por dieta rica em carboidratos.
  • D. Trata-se de poriria intermitente aguda, sendo a cloroquina uma opção terapêutica.
  • E. Nas poririas, antidepressivos melhoram a crise abdominal.
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