Lista completa de Questões de Nutrição do ano 2012 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Qual das doenças abaixo não esta relacionada com hemácias?
Fibromialgia.
Esferocitose.
Talassemia.
Policitemias.
O que é amenorreia?
Menstruação precoce.
Ausência temporária de menstruação.
Grande volume de sangue durante o período menstrual.
Entrada na menopausa.
Uma paciente de 66 anos, com diagnóstico de tumor de laringe em tratamento radioterápico, foi internada com sintomas de disfagia moderada a alimentos sólidos e xerostomia. Houve perda de peso nos últimos 3 meses, pois a cuidadora ofereceu somente líquidos à paciente. Constatou-se, pelo serviço de fonoaudiologia, boa aceitação da dieta de consistência pastosa. A paciente apresenta função gástrica e intestinal preservadas. Encontra-se lúcida, orientada no tempo e no espaço, porém, acamada e dependente de alimentação assistida devido a astenia. O nutricionista prescreveu dieta pastosa e suplementação calórico protéica, com auxílio e fará visita diária para avaliação da evolução clínica e nutricional.
Para essa paciente, recomenda-se:
Evitar os alimentos ácidos e líquidos calóricos como sucos de frutas e sucos de vegetais, pois os primeiros produzem odinofagia e os últimos causam saciedade precoce.
Suplemento calórico protéico industrializado de alta densidade calórica, pois proporcionará a esta paciente alto valor calórico em baixo volume, associado a uma dieta pastosa de alto fracionamento.
Fracionamento de 3 refeições de alto volume durante o dia associadas a uma dieta por jejunostomia durante a noite, complementando a alimentação, para garantir evolução clínica e nutricional rápida e segura.
Alimentos como sucos coados com adoçante artificial e suplementos calórico proteicos de baixa osmolaridade, pois serão absorvidos mais eficazmente, acelerando a recuperação nutricional.
Contraindicar líquidos durante a refeição, por dificultar a digestão e absorção dos alimentos e indicar suplementos calórico proteicos de baixa densidade calórica nos intervalos das refeições.
Paciente R.J.M., 67 anos, portadora de dislipidemia, mantém níveis séricos elevados de LDL colesterol e de triglicerídeos e baixos níveis de HDL colesterol. Em sua última consulta, o nutricionista orientou a paciente a evitar alimentos que contenham ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans e a aumentar a ingestão dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, entre outras recomendações. Em relação à orientação nutricional para essa paciente, analise as afirmações.
I. Os ácidos graxos saturados reduzem o número de receptores de HDL no fígado, resultando no aumento do LDL colesterol no sangue. Esses ácidos graxos saturados estão presentes apenas em alimentos de origem animal, os quais devem ter seu consumo reduzido pelos pacientes dislipidêmicos.
II. Os ácidos graxos trans possuem propriedades metabólicas semelhantes às dos ácidos graxos saturados, entretanto, além de elevarem o LDLcolesterol, possuem a propriedade de reduzir o HDL-colesterol. A maior contribuição dos ácidos graxos trans na dieta origina-se do consumo de óleos e gorduras hidrogenadas presentes em sorvetes, chocolates, pães recheados, molhos de salada, cremes para sobremesas e óleos para fritura industrial, devendo ser evitados por pacientes dislipidêmicos.
III. Os ácidos graxos ômega-3 reduzem os triglicerídeos séricos pela diminuição da síntese hepática de VLDL e aumentam os níveis séricos de HDL colesterol. Além disso, esse ácido graxo apresenta outros efeitos cardiovasculares protetores, como a redução da viscosidade do sangue, o relaxamento das artérias e a redução da pressão arterial. Portanto, a ingestão de ômega-3 deve ser incentivada para pacientes dislipidêmicos, podendo, por exemplo, ser obtido a partir do consumo da linhaça e de peixes como salmão e sardinha.
Está(ão) CORRETA(S):
Somente a afirmação II.
Somente a afirmação I.
Somente as afirmações II e III.
Somente as afirmações II e III.
Somente as afirmações I e II.
M.F., 77 anos, apresenta sequela de AVE e recebe dieta por sonda nasoenteral, porém houve episódios de diarreia. Nessa situação, os fatores que causam diarreia são:
Contaminação da formulação por microorganismos patológicos, estase gástrica e posicionamento da sonda no intestino.
Posicionamento da sonda no intestino, broncoaspiração e hiperosmolaridade da formulação associada a gotejamento lento da dieta.
Posicionamento da sonda no intestino, obstrução mecânica da sonda e hipoalbuminemia.
Estase gástrica, obstrução mecânica da sonda e contaminação da formulação por microorganismos patogênicos.
Contaminação da formulação por microorganismos patológicos, hiperosmolaridade da formulação associada a gotejamento rápido da dieta e hipoalbuminemia.
A doença renal progressiva pode levar a necessidade de terapia de substituição renal. Na diálise peritoneal, pode haver:
Perda 4-6 g/proteínas/dia e absorção de 40% da glicose do banho da diálise.
Perda 8-10 g/proteínas/dia e absorção de 40% da glicose do banho da diálise.
Perda 8-10 g/proteínas/dia e absorção de 60% da glicose do banho da diálise.
Perda 12-14 g/proteínas/dia e absorção de 40% da glicose do banho da diálise.
A infecção pode alterar o balanço nitrogenado. A oxidação de aminoácidos no paciente com SEPSE em relação a um paciente em jejum encontra-se:
Reduzida.
Inalterada
Ausente
Aumentada.
Assinale a alternativa correta.
O grau de obesidade nunca interfere na função pulmonar.
O paciente obeso não pode apresentar episódios de hipoxemia e hipercapnia.
Devido ao acúmulo de tecido adiposo e ao excesso de peso, indivíduos obesos não podem ser desnutridos.
O aumento do volume abdominal não leva à insuficiência respiratória restritiva na obesidade mórbida pela compressão mecânica do diafragma.
A apneia obstrutiva do sono ocorre devido ao aumento do tecido mole das vias aéreas superiores, resultando no colapso das mesmas na inspiração durante o sono.
Assinale a alternativa correta.
Com relação ao trato respiratório a desnutrição proteico-calórica não interfere nos músculos respiratórios. No diafragma ocorre diminuição da força e sustentação, relacionada parcialmente à perda de massa muscular.
A desnutrição não tem efeito sobre a função imune, pois os mecanismos de defesa do pulmão a compensam.
Na desnutrição proteico-calórica a concentração sanguínea de glicose permanece normal, principalmente à custa de aminoácidos gliconeogênicos e glicerol proveniente do metabolismo de gordura.
As infecções de vias aéreas inferiores não são uma fonte de morbidade e mortalidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, pois o organismo se adapta a essa situação.
Pacientes desnutridos são mais predispostos a infecções pulmonares devido ao clerance adequado das secreções respiratórias e à ineficiência da tosse pela fraqueza muscular.
Assinale a alternativa correta sobre o risco cardiovascular em indivíduos infectados pelo vírus HIV.
Apesar de a etiologia das anormalidades metabólicas em pacientes infectados pelo HIV não ser totalmente conhecida, existem argumentos a favor de uma combinação de fatores: genéticos ou familiares; infecciosos, como o próprio HIV, desencadeante de alterações inflamatórias; farmacológicos e comportamentais, como hábitos alimentares, sedentarismo, excluindo o tabagismo.
As recomendações para as mudanças de estilo de vida e de hábitos alimentares têm sido a base das medidas de prevenção primária do risco cardiovascular, indicadas para a população geral, mas não para os indivíduos infectados pelo vírus HIV.
As alterações metabólicas ligadas ao HIV não melhoram após modificações de hábitos de vida, sugerindo que alimentação e atividade física não exercem ação sobre essas alterações.
Dentre os fatores de risco cardiovascular, tanto para a população geral, como para os indivíduos infectados pelo vírus HIV, são considerados cruciais a idade, o tabagismo, o diabetes tratado ou não, a hipertensão arterial e o excesso de colesterol ou HDL alto.
Após a introdução dos antirretrovirais de alta potência, o perfil metabólico e nutricional de indivíduos com o HIV modificou-se, incluindo frequentemente dislipidemia, resistência à insulina, sobrepeso, obesidade e a chamada Síndrome Metabólica (SM), o que resulta num perfil mais aterogênico e de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
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