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Segundo Vasconcellos (2000), o Plano Político Pedagógico é o plano global da escola que:
Define apenas as políticas internas da escola.
Fica tão somente no nível filosófico.
Define apenas o marco referencial da escola.
Define o tipo de ação educativa que se quer realizar.
Segundo Luiz Antônio Cunha, o dualismo do sistema de educação brasileiro vem sendo considerado um obstáculo ao seu desenvolvimento porque
esta questão não tem sido reconhecida como objetivo de políticas educacionais.
inexiste a preocupação dos governantes em relação à resolução deste problema.
persiste a resistência daqueles que se beneficiam do sistema vigente, até hoje.
as políticas educacionais não se propõem a organizar a gestão democrática nas escolas.
inexistem projetos educacionais que tenham como objetivo o acesso da população à escola pública.
A escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classe, pois, embora difunda a idéia de igualdade de oportunidade não leva em conta a desigualdade de condições.
A educação e a escola a que se refere o texto acima representam concepções e tendências da Educação no Brasil da pedagogia
liberal.
construtivista.
progressista libertária.
progressista libertadora.
crítico-social dos conteúdos.
O Conselho de Classe é um dos campos privilegiados de atuação da supervisão educacional. Pode-se afirmar que é um espaço de grande relevância, visto que se tem aí o encontro de vários segmentos reunidos em torno da temática da avaliação. Contudo, muitas vezes, este espaço tem sido utilizado para outros fins. Numa escola que busque um trabalho crítico e transformador, podemos afirmar que o Conselho de Classe deve ser:
um momento para se pensar, coletivamente (professores, alunos, pais, supervisores, orientadores, funcionários, diretores) a prática educativa como um todo e como processo;
um momento de repasse das normas e avisos oriundos do sistema escolar;
o momento em que todos os professores, já com seus conceitos fechados, os ditam para que o supervisor os registre em ata;
o momento em que os professores relacionam os alunos que apresentam problemas de disciplina ou outros, para que os pais possam ser convidados posteriormente para uma conversa com a supervisão;
um momento de encontro de todos os professores da escola com a supervisão, a orientação e a direção da escola para resolver problemas do grupo.
Perrenoud (1999) afirma que a avaliação pode estar a serviço de duas diferentes lógicas: a primeira, que cria hierarquias, estigmatizando a ignorância de alguns enquanto celebra a excelência de outros; e a segunda, que se torna um instrumento de regulação contínua das intervenções e situações didáticas. Ao final da correção das provas de português de uma turma de 8ª série do ensino fundamental, o professor verificou que apenas dois alunos haviam atingido a média seis; os demais tinham ficado abaixo dela. O professor ficou muito incomodado e procurou a supervisão educacional para juntos decidirem o que poderia ser feito. Das decisões abaixo, estão de acordo com a segunda destas lógicas:
chamar todos os pais dos alunos para solicitar providências quanto à necessidade de estudar;
anular a prova e, em seguida, aplicar outra mais fácil, favorecendo o alcance da média por um grupo maior;
aplicar um trabalho, em grupo, para ajudar na nota, favorecendo uma média mais elevada;
rever o conteúdo trabalhado, buscando estratégias diferenciadas para uma melhor aprendizagem;
encaminhar os alunos com baixo rendimento para a orientação educacional, a fim de que sejam conduzidos para um serviço especializado.
"A função mais escusa e mais específica do sistema de ensino consiste em esconder a sua função objetiva, isto é, mascarar a verdade objetiva da sua relação com a estrutura das relações de classe".
Do ponto de vista sociológico, a imagem e a citação anteriores revelam a seguinte abordagem das relações entre escola e sociedade:Tradicionalismo de Snyders;
Tecnicismo de Skinner;
Positivismo de Comte;
Funcionalismo de Durkheim;
Reprodutivismo de Bourdieu-Passeron.
O "percurso" de elaboração do projeto políticopedagógico de uma escola passa pelas etapas abaixo. Numere os parênteses de acordo com a ordem seqüencial em que as etapas devem ser executadas:
estabelecer a linha geral do projeto, definindo aquilo que se quer atingir; ( )
escolher e preparar as ações que permitirão atingir o que se deseja; ( )
analisar a realidade da escola e apontar suas necessidades; ( )
montar o processo de acompanhamento e avaliação do projeto. ( )
A ordem dos números colocada dentro dos parênteses, de cima para baixo, deve ser:
1 - 2 - 3 - 4;
1 - 3 - 2 - 4;
2 - 1 - 4 - 3;
2 - 3 - 1 - 4;
3 - 4 - 1 - 2.
Observa-se, no campo das pesquisas sobre formação de professores, uma ênfase nos processos de construção do saber no cotidiano da escola, no papel do professor como agente do ato pedagógico, enquanto sujeito que constrói conhecimento a partir da interação com seus pares. A formação deixa de ser tratada como processo restrito aos espaços acadêmicos, mas passa a ser vista como um continuum que tem início muito antes da entrada na escola e se prolonga por toda vida do educador. A partir desta reflexão, é INCORRETO afirmar que:
a formação é um conceito amplo ligado à produção da vida do professor, da instituição escolar e da sociedade como um todo;
o cotidiano da escola é um dos locus privilegiados de formação docente, sendo importante garantir espaços coletivos de troca de experiências e saberes;
ainda que as políticas públicas não sejam favoráveis, cada professor, como intelectual reflexivo, deve construir, de forma independente, conhecimento sobre a prática;
esta análise procura recuperar a subjetividade nos processos formativos, contrapondo-se à racionalidade técnica como instrumento de construção dos saberes;
a produção dos saberes pedagógicos não deve ter um locus específico e privilegiado nas universidades e centros de pesquisa, deve buscar um processo múltiplo de produção incluindo a voz dos professores, enquanto sujeitos individuais e coletivos.
Observe o diálogo entre Alice e o Gato Inglês:
Você poderia me dizer, por gentileza, como é que eu faço para sair daqui? - perguntou Alice.
Isso depende muito de para onde você pretende ir - disse o Gato.
Para mim tanto faz para onde quer que seja...
- respondeu Alice.
Então, pouco importa o caminho que você tome.
- disse o Gato.
(CARROLL, Lewis. Alice no País das Maravilhas)
Este diálogo pode ser uma metáfora de situações de planejamento escolar em que a escola:
conhece sua realidade e sabe em que direção quer transformá-la;
não conhece sua realidade nem sabe como transformá-la;
conhece sua realidade, mas não sabe por que transformá-la;
não conhece sua realidade, mas sabe em que direção quer transformá-la;
conhece sua realidade, mas não sabe em que direção quer transformá-la.
No Brasil, a Escola Normal de Niterói foi a primeira a iniciar suas atividades ainda na década de 30, do século XIX. Heloisa Villela, no texto "O mestre-escola e a professora", publicado no livro 500 anos de educação no Brasil, apresenta aspectos importantes sobre o início da formação institucionalizada de professores em nosso país. Considerando-se as escolas normais brasileiras, pode-se afirmar que:
apesar das múltiplas interdições que marcam a história da educação brasileira, o negro liberto teve acesso à primeira escola normal;
um dos critérios mais relevantes para se ingressar na escola normal era apresentar um atestado de boa conduta, emitido pelo juiz de paz;
as escolas normais, do século XIX, já apresentavam os mesmos currículos tanto para os meninos quanto para as meninas;
desde o seu surgimento, no século XIX, o corpo discente foi preponderantemente feminino nas escolas normais brasileiras;
a partir da década de 30, ainda que muito gradualmente, houve uma expansão crescente da escola normal no Brasil, ao longo do século XIX.
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