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Sendo o Brasil uma nação pluriétnica e pluricultural, os professores devem mostrar o país como:
nação construída como resultado do encontro de povos que devem preservar inalteradas suas culturas de origem.
nação habitada por povos com culturas distintas e que devem interagir entre si.
nação que, tendo naturezas geográficas distintas, pode sofrer homogeneização de valores culturais.
nação onde inexistem diferenças raciais e culturais.
nação que deve respeitar a hegemonia do grupo portador de uma cultura superior.
A "Classe de Aceleração" é uma das medidas adotadas pela Secretaria de Estado da Educação para recuperar a trajetória de aluno em situação de defasagem idade-série, garantindolhe a aquisição das ferramentas que o ajudem no processo de compreensão do mundo, de participação social e de construção de uma nova realidade. Essas ferramentas constituem o núcleo privilegiado para a revisão do que seria indispensável ao aluno para a sua reintegração no percurso regular do Ensino Fundamental. Para essa retomada, será preciso
I. conhecer os alunos em suas semelhanças e especificidades, para organizar formas de trabalho que possam atendê-los, em grupos ou individualmente.
[II. construir um novo projeto pedagógico, com novos conteúdos e recursos didáticos, para atender as características próprias desses alunos.
III. priorizar princípios e delinear um padrão metodológico favorável à mobilização de interesses e de participação desses alunos no processo de ensino-aprendizagem.
IV. detalhar pontos de chegada, especificando os conteúdos e as diferentes dimensões ou níveis de aquisição.
V. rever as expectativas que representam aquisições possíveis de serem alcançadas pelos alunos em geral, para adequá-las às características desse grupo.
A alternativa que contém apenas afirmativas constantes das orientações gerais da Secretaria de Educação sobre a Proposta "Classe de Aceleração" é
I, II e V
I, III e IV
I, III e V
II, III e IV
II, IV e V
A escola indígena deve ser um espaço de interlocução entre os saberes da sociedade indígena e de aquisição de outros conhecimentos. Para que isso ocorra é necessário:
a implementação de uma política baseada em projetos educacionais específicos à realidade sóciocultural e histórica dos povos indígenas.
a instalação de escolas com programas atualizados e modernos recursos pedagógicos.
que haja uma política integracionista que ponha fim à diversidade cultural brasileira.
que se adote uma política de anulação da diversidade étnica e cultural brasileira.
que seja implementada, através de legislação, a incorporação dos índios à sociedade nacional.
Uma supervisora, ao participar de uma reunião do conselho de classe de uma das escolas de seu setor, deparou-se com uma visão de disciplina como pré-requisito para o trabalho pedagógico escolar e entendida como comportamento ordeiro, indispensável para assimilar ensinamentos do professor em sala de aula. Concordando com Júlio G. Aquino, contrapôs, o entendimento da disciplina na escola como
objetivo educacional e elemento da cidadania, intrínseco ao trabalho pedagógico escolar cuja realização depende muito do estatuto da relação professor-aluno ao abordar o conhecimento sistematizado.
uma resultante de ações paralelas às ações pedagógicas, disciplinadoras das vontades e dos corpos dos educandos no ambiente escolar, em investimentos sistemáticos e eficazes.
uma qualidade psicológica que revela o Complexo de Édipo bem resolvido, com introjeção da autoridade, num desenvolvimento saudável do relacionamento com as figuras do pai e da mãe.
um comportamento de personalidades fracas e submissas, incompatível com a cidadania, devendo a educação escolar incentivar a indisciplina como resistência.
sonho impossível, dadas as condições das famílias contemporâneas, desestruturadas e incapazes de impor limites a seus filhos e passar-lhes valores tais como o respeito às autoridades.
A Unidade Escolar X está situada em bairro com forte demanda para o ensino médio. Trata-se de uma escola particular com o ensino fundamental autorizado e funcionando em dois turnos, manhã e tarde. O Diretor decide solicitar autorização de curso supletivo de nível médio, para iniciar suas atividades em fevereiro do próximo ano. Para tanto, encaminha, em outubro, o pedido ao órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, acompanhado dos seguintes documentos, exigidos pela Deliberação no 1/99, artigo 6o: em Cartório de Títulos e Documentos.
Regimento Escolar com diretrizes para o Projeto Pedagógico e Termo de Responsabilidade, registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
Relatório, Descrição sumária das instalações físicas e dos equipamentos e das Alterações do Regimento, julgadas necessárias pelo Supervisor de Ensino.
Relatório, Regimento Escolar com diretrizes para o Projeto Pedagógico e Termo de Responsabilidade, registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
Descrição sumária das instalações físicas específicas e dos equipamentos, Alterações Regimentais necessárias e Termo de Responsabilidade, registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
Relatório, Regimento Escolar, Termo de Responsabilidade e Descrição sumária das salas de aula, laboratórios, dos equipamentos e demais instalações necessárias ao funcionamento do curso solicitado.
A Deliberação CEE no 21/2001 dispõe sobre equivalência de estudos realizados no exterior em nível do ensino fundamental e médio. Assinale a alternativa que corresponde às determinações desta Deliberação.
Alunos provenientes do exterior são aqueles que tiveram sua escolaridade totalmente realizada fora do país, ou por um período superior a um ano.
Para declarar a equivalência de estudos em nível de conclusão, a Diretoria de Ensino deve fundamentar-se nas exigências do sistema brasileiro.
Os alunos que receberam documentos de conclusão de estudos no exterior estão dispensados da solicitação de equivalência desses estudos.
A unidade escolar, após análise da escolaridade do aluno e comparação com as exigências do sistema brasileiro, decidirá sobre a conclusão de curso.
Os alunos do sistema brasileiro, que freqüentaram escola no exterior por um período de até dois anos, se pretendem prosseguir seus estudos, devem solicitar matrícula junto à unidade escolar.
O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de
promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e adolescente.
julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e adolescente.
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas.
dar prioridade ao atendimento às crianças de zero a seis anos.
O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de compensação de ausência a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, não atingiram freqüência mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com os pais desses alunos e providencia a realização de novas atividades de compensação durante as férias de janeiro, mas verifica que a freqüência continua baixa, configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor
considera que os pais são os responsáveis pela situação desses alunos.
aguarda o comparecimento desses alunos para que justifiquem suas faltas.
encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltosos.
considera que já tomou as providências pedagógicas e legais cabíveis.
exime-se de outras iniciativas em razão do insignificante número de alunos faltosos.
Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar de 2003, o Diretor da Escola e o Coordenador Pedagógico selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino fundamental e médio, constantes da LDB, (Lei no 9.394/96), indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando que é necessário atender, dentre outras, as seguintes determinações:
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao longo do ano letivo, de forma contínua e paralela, e, nos recessos ou férias escolares, de forma intensiva.
II. carga horária diária, mínima, de quatro horas, excluindo o tempo de recreio e dos intervalos entre as aulas.
III. considerar
II, III e IV
II e IV
I, II e III
I e III
I e IV
Ana Maria Saul analisa a questão da avaliação educacional, apontando seus diversos objetos e níveis de abrangência, as influências internacionais de doutrina pedagógica e de técnica e questiona a relação linear de que mudanças na avaliação levam à melhoria do processo ensino-aprendizagem, fetichizando a avaliação, tornando-a o centro da aula. Baseada nestas e em outras ponderações, a autora
propõe que a avaliação pode ser uma "grande janela" pela qual podemos entrar e alterar as práticas cotidianas, o projeto pedagógico e a escola como um todo.
propõe a "pedagogia do exame" para incentivar a alunos e professores a melhorarem suas notas no SAEB, no SARESP e no ENEM.
conclui que a avaliação não é a questão mais importante do processo pedagógico e que só virou "fetiche" pela ação da mídia que espetaculiza a divulgação de avaliações em nível nacional.
propõe a avaliação como "centro da aula" para pressionar os alunos a se responsabilizarem, individualmente, por seus bons/maus resultados, prestando atenção, estudando, fazendo as tarefas solicitadas.
constata em pesquisas, dentro da escola atual, uma lógica avaliativa que se contrapõe à da ideologia individualista e conservadora que avalia o sucesso social, fora da escola.
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