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Para Paulo Freire, ensinar é desafiar os educandos a que pensem sua prática, a partir da prática social, e com eles (os educandos), em busca dessa compreensão, estudar rigorosamente
os parâmetros curriculares nacionais.
a teoria da prática.
os conteúdos do núcleo comum dos currículos das escolas.
a metodologia dos conteúdos.
a dinâmica do mercado de trabalho.
"A gente se sente envergonhado quando vive num país que trata tão mal aqueles que se encarregam de educar nossos filhos."
Fernando Hernández, ao citar a frase acima, explicita que não é possível recriar a escola se não se modificam
as relações de trabalho dos professores que são obrigados a realizarem reuniões com os pais de seus alunos para discutir a questão da aprendizagem.
a mentalidade acomodada e a falta de capacidade propositiva dos professores.
as formas preconceituosas dos professores receberem as crianças pobres nas escolas.
o reconhecimento e as condições do trabalho dos professores.
o descaso do professor em relação à preparação de seu trabalho pedagógico e a falta de assiduidade.
Segundo Maria Teresa Mantoan, a adesão à inclusão exige dos educadores a compreensão de que os alunos são diferentes uns dos outros e que os ambientes inclusivos devem concorrer para estimular os alunos, em geral, a se comportarem
disciplinadamente, para que se possa desenvolver atividades iguais para todos os alunos.
naturalmente, para que o professor possa atender individualmente todas as dificuldades dos alunos.
passivamente, para que o professor possa desenvolver seu planejamento de aula.
espontaneamente, diante das dificuldades cognitivas, sem a preocupação constante de produção de conhecimento.
ativamente, diante dos desafios do meio escolar, abandonando os estereótipos, os condicionamentos, as dependências.
Gimeno Sacristán afirma que "a cultura escolar é mais que conteúdos", distinguindo duas concepções de currículo: a visão formal concebida como "a mera especificação em um documento, tão exaustiva de todos objetivos, áreas, conteúdos ou grandes temas e tópicos concretos que devem ser tratados na sala de aula" e a visão que denomina de "currículo real".
Segundo o autor, a análise do cotidiano escolar evidencia que o currículo real necessita
reconhecer o papel do conhecimento científico produzido pela sociedade.
trabalhar, sempre, a partir dos conhecimentos dos alunos e da comunidade escolar.
ampliar o significado da cultura escolar e perceber o currículo como o cruzamento de práticas diversas.
possibilitar que o aluno aprenda habilidades e competências e não conhecimentos.
desenvolver nos alunos as múltiplas aprendizagens necessárias ao mundo atual.
"Durante muito tempo a cultura escolar se configurou a partir da ênfase na questão da igualdade, o que significou, na prática, a afirmação da hegemonia da cultura ocidental européia e a ausência no currículo e em outras práticas presentes na escola de outras vozes, particularmente referidas às culturas originárias do continente, à cultura negra e de outros grupos marginalizados de nossas sociedades."
Um grande desafio que se coloca para a reinvenção da escola, segundo Vera Maria Candau,
é a confirmação do professor para que ele possa realizar uma escolha acertada de conteúdos significativos que o mercado exige.
é o novo papel da supervisão e sua competência de orientar a escola.
está vinculado ao Conselho de Escola na organização administrativa da escola.
é a melhoria da qualidade que se dará a partir da reorganização curricular.
se relaciona com a articulação entre igualdade e diferença.
Nos tempos modernos se buscou universalizar a Educação Escolar cuja característica central seria lidar com as questões do conhecimento e da formação de habilidades. A Educação, como formação humana, historicamente coube às famílias, às comunidades e às igrejas e ela foi perdendo a garantia de efetivação pela desintegração dessas instituições formadoras. A necessidade da formação humana, do sujeito ético, para o futuro da humanidade, subsumindo os conhecimentos e habilidades, leva Neidson Rodrigues a colocar a seguinte perspectiva:
cada vez mais a Escola exercerá ou poderá exercer o papel de formadora dos seres humanos, alargando suas finalidades tradicionais de lidar com conhecimentos e habilidades.
novas instituições devem se constituir num futuro próximo, ocupando esta lacuna deixada pelas famílias, comunidades e igrejas.
as famílias, as comunidades e as igrejas apresentarão uma "reação de recuperação" frente às necessidades de formação humana para a sobrevivência da espécie.
as novas igrejas, de forte apelo comunitário e ritual populista dividirão a incumbência educacional das novas gerações com o percentual de famílias que permanecerem estruturadas.
a escola assumirá progressivamente a formação humana, enquanto o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades consolidará um modelo autodidata, apoiado na revolução da informática.
O texto "Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro", interpretado em seu conjunto, mostra-nos a preocupação de Edgard Morin com
a cultura da paz e sua construção por meio da educação.
a educação dos jovens, diante de um mundo repleto de incertezas e imprevistos que demandam o "conhecer como se conhece".
o racismo, a violência, o desprezo e a incompreensão entre os povos que demandam o "aprender a conviver".
a democracia, conquistada com muitas lutas, ao longo dos séculos e que se vê ameaçada pela falta de ética.
a espécie humana, seu autoconhecimento, suas condi-ções de vida, sua convivência e sobrevivência.
Para Paulo Freire, "Há uma incompatibilidade total entre o mundo humano da fala, da percepção, da inteligibilidade, da comunicabilidade, da ação, da observação, da comparação, da verificação, da busca, da escolha, da divisão, da ruptura, da ética e da possibilidade de sua transgressão e a
criticidade".
neutralidade".
afetividade".
cientificidade".
"Em muitas sociedades é grave a crise da escola pública e a crescente fragmentação do sistema de ensino – grupos sociais, em geral os mais pobres, só têm acesso a determinadas escolas públicas, e outras faixas da população, de maior poder aquisitivo, freqüentam as melhores escolas públicas e escolas particulares consideradas de excelência."
Segundo Vera Maria Candau, esta crescente diferenciação do sistema traduz também uma equação de menor a maior qualidade e visibiliza a tendência
à inserção da educação na lógica do mercado, como um produto que se compra, segundo as possibilidades econômicas de cada um.
dos profissionais da educação a descomprometerem-se com uma escola de qualidade na rede pública, privilegiando seu trabalho na rede privada.
equivocada de procurar responsabilizar a falta da qualidade do ensino na formação dos educadores.
de responsabilização somente aos órgãos centrais da oferta de uma educação de qualidade a todos.
à atuação dos órgãos administrativos centrais no estabelecimento de políticas educacionais que priorizam o acesso e não a qualidade de ensino.
Ao examinar alguns esforços de democratização do ensino em São Paulo, direcionados à ampliação das oportunidades educativas e à prática pedagógica, José Mário Pires Azanha afirma que:
I. as posições e divergências se revelam nos esforços de realização histórica do ideal de uma educação democrática.
II. as propostas e debates sobre educação democrática revelam que as controvérsias ideológicas se concentram no significado desse ideal.
III. a extensão das oportunidades educacionais é, sobretudo, uma medida política que toma a educação como variável social.
IV. a democratização da educação é um processo exterior à escola, que toma a educação como uma simples variável pedagógica.
V. a qualidade de ensino é uma questão meramente pedagógica, podendo ser aferida apenas numa perspectiva técnica.
As afirmativas coerentes com as idéias do Prof. Azanha são, APENAS,
I, II e III
I e III
II, III e IV
III e IV
IV e V
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