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Nos anos 90, a política pública brasileira foi marcada pelo ideário neoliberal. A opção INCOERENTE com esse ideário é:
a crise educacional deve-se, entre outras razões, a uma gestão escolar ineficiente que não sabe administrar os recursos existentes;
o clientelismo e a burocracia estatal presentes na política pública são, dentre outros motivos, responsáveis pela crise educacional;
a produção educacional deve estar subordinada às necessidades apontadas pelo mercado de trabalho;
como o Estado é ineficiente, a palavra de ordem é privatizar; a escola deve ser pensada e organizada como uma empresa produtiva;
a qualidade total é defendida para que a educação desempenhe sua função social de criar fontes de trabalho e garantir empregos, não se restringindo à mera empregabilidade.
Um Secretário Municipal de Educação constatou que tinha atendido plenamente às necessidades de sua área de competência. Observou, no entanto, que gastou apenas 20% dos recursos vinculados constitucionalmente para a manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE). Assim, ele decidiu inaugurar uma escola de nível médio, já que lhe r e s tavam 5% dos recursos vinculados, obrigatoriamente, para o ensino. Considerando as determinações da atual LDB, é possível afirmar que:
o Secretário agiu conforme a lei, visto que ele já tinha atendido plenamente às necessidades de sua área de competência, ou seja, a educação infantil e ensino fundamental;
ainda que louvável a atitude do Secretário, ele não cumpriu a lei, pois esta determina que o Município atue exclusivamente na área infantil e fundamental;
ainda que o Secretário tenha atendido às necessidades de sua área de competência, ele não respeitou a LDB, pois deveria ter utilizado recursos acima dos percentuais mínimos vinculados constitucionalmente à manutenção e desenvolvimento do ensino;
o Secretário não respeitou a LDB, pois os recursos vinculados de um Município não podem ser utilizados na abertura de escola de nível médio; ele poderia, por exemplo, ter investido na melhoria da qualidade da merenda escolar das escolas do nível fundamental;
o Secretário não seguiu a LDB, pois esta determina que quando sobram recursos vinculados, estes devem ser aplicados, preferencialmente, em obras de infraestrutura escolar.
Piaget e Vygotsky reconhecem a importância das interações no processo de desenvolvimento. No entanto, os referidos autores assumem posições distintas em relação aos impactos da aprendizagem sobre o desenvolvimento e, conseqüentemente, no papel da intervenção pedagógica. Suas teorias apresentam, respectivamente, as seguintes premissas:
a epistemologia genética de Piaget reconhece que o desenvolvimento subordina-se à aprendizagem, enquanto a abordagem sócio-histórica de Vygotsky postula que o desenvolvimento segue-se à aprendizagem;
a epistemologia genética de Piaget sustenta que a aprendizagem não tem um impacto decisivo sobre o desenvolvimento, enquanto a abordagem sóciohistórica de Vygotsky postula que o único bom ensino é aquele que sucede o desenvolvimento;
a perspectiva histórico-cultural de Piaget propõe a s i m u l taneidade da aprendizagem e do desenvolvimento, enquanto a abordagem sóciohistórica de Vygotsky postula que a aprendizagem não tem um impacto decisivo no desenvolvimento;
a epistemologia genética de Piaget sustenta que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto a abordagem histórico-cultural de Vygotsky reconhece que a aprendizagem não tem um papel decisivo no desenvolvimento;
a epistemologia genética de Piaget postula que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto na abordagem histórico-cultural de Vygotsky o único bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento.
Ao utilizar em sala de aula charges, histórias em quadrinhos, pinturas e outros recursos visuais aliados à escrita, o professor tem por objetivo trabalhar as linguagens:
denotativa e conotativa;
popular e regional;
formal e informal;
verbal e não verbal;
coloquial e técnica.
Após realizar o mapeamento das dificuldades lingüísticas de uma turma da 8ª série de uma Escola Municipal, a professora verificou que os alunos não dominavam as técnicas elementares de redação. Ela então passou a utilizar categorias didáticas de práticas de produção textual, identificadas na seguinte alternativa:
descrição e resumo;
transcrição e reprodução;
narração e paráfrase;
paródia e dissertação;
decalque e argumentação.
Leia o texto abaixo.
Quando selecionou esse texto, o professor de Língua Portuguesa da 7ª série teve a intenção de trabalhar conteúdos e valores sociais, utilizando-se do seguinte tema transversal:
ética;
saúde;
meio ambiente;
orientação sexual;
pluralidade cultural.
Nas turmas de 5ª série, desenvolve-se, semanalmente, uma atividade conhecida como Roda de Leitura: cada aluno escolhe um livro diferente na Biblioteca e, depois de lê-lo, reúne-se numa grande roda, para contar, oralmente, a história para os colegas. Esta iniciativa da Escola visa à prática da leitura, cuja finalidade NÃO está presente em:
fornecer matéria-prima para a escrita;
formar leitores e escritores competentes;
estimular o leitor a construir o significado do texto;
assimilar os conhecimentos envolvidos na construção do sentido do texto;
envolver os alunos na magia do texto, exceto os que não lêem com fluência.
Ao se observarem duas crianças da 6ª série de uma mesma escola, conversando na saída do turno, uma delas oriunda do Morro do Cavalão, e a outra do bairro de Icaraí, destacaram-se peculiaridades próprias da linguagem de cada uma. Na visão Sociolingüística, esses modos diferentes de falar revelam que:
as crianças reproduzem a língua ou dialeto do grupo social em que vivem;
a fala da criança de Icaraí é correta, pois é falante do dialeto de prestígio;
a fala da criança da favela é errada, pois fala um dialeto estigmatizado pela sociedade;
ambas falas são erradas, pois ainda não dominam o código lingüístico padrão;
a escola é incompetente para ensinar uma única forma correta de falar.
"Algumas vezes se abandona a escala de 6 a 10 ou de A a E ou deixa-se de utilizar conceitos como "ótimo", "bom" ou "regular" onde o contexto escolar adquire um certo grau de liberdade, mas os processos pedagógicos continuam vinculados a um produto previamente determinado".
O texto acima de Maria Teresa Esteban faz referência às muitas das propostas atuais de avaliação que mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos devem ser comparados
para se desenvolver uma avaliação emancipatória.
e não rompem com a prática de avaliação classificatória.
visando a realização de uma avaliação diagnóstica.
visando uma aprendizagem significativa, a partir do erro construtivo.
e organizadas de forma a oferecer a idéia exata do rendimento dos alunos.
Segundo Luiz Antônio Cunha, o dualismo do sistema de educação brasileiro vem sendo considerado um obstáculo ao seu desenvolvimento porque
esta questão não tem sido reconhecida como objetivo de políticas educacionais.
inexiste a preocupação dos governantes em relação à resolução deste problema.
persiste a resistência daqueles que se beneficiam do sistema vigente, até hoje.
as políticas educacionais não se propõem a organizar a gestão democrática nas escolas.
inexistem projetos educacionais que tenham como objetivo o acesso da população à escola pública.
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