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Segundo Antonio Flavio Moreira, "currículos não têm uma existência à parte dos homens que os criam. Currículos são, sim, invenções sociais, como as cidades ou partidos políticos..." Nesta perspectiva, todo currículo implicaria uma seleção da cultura num determinado momento histórico do que se considera ser educação. Para o autor,
as disciplinas escolares tradicionais são aceitas sem questionamento como se fossem eternas e imutáveis, independentes das circunstâncias históricas e sociais que as produzem.
deve se justificar o caráter de permanência atribuída a certas disciplinas que se tornam cristalizadas e são tomadas como o único conhecimento.
os conteúdos das disciplinas têm que obedecer uma seqüência fixa para possibilitar que todos os alunos de diferentes origens sociais e etnias recebam as mesmas informações.
aos alunos de classe subalternas que têm a produção de seu discurso impedidas, a escola não é mera ponte para o conhecimento acadêmico.
a escola não deve ter papel preponderante na criação de um novo saber para uma nova sociedade.
Marília P. Spósito, no livro Gestão Democrática, defende que a gestão democrática poderá constituir um caminho real de melhoria da qualidade de ensino se ela for concebida como mecanismo capaz de
padronizar o sistema de avaliação.
alterar práticas pedagógicas.
implementar o orçamento participativo nas escolas.
criar grêmios estudantis e associação de professores.
oferecer cursos de atualização aos professores.
Para Regina Leite Garcia, a avaliação da aprendizagem sempre foi "uma atividade de controle que visava selecionar e, portanto, incluir alguns e excluir outros". Uma das propostas da autora, para que se mude esta prática, é a ênfase no processo e não no produto, considerando
que a estrutura social, por ser injusta, acaba por dispensar os exames.
a avaliação como o único instrumento de controle de aprendizagem.
a possibilidade do erro como momento para reflexão e aprendizagem.
as diferenças individuais como exigência de um processo unificado de avaliação.
a inovação tecnológica como uma ferramenta para a democratização do ensino.
Para José Carlos Libâneo, dos requisitos abaixo, qual deles NÃO é necessário para uma boa organização do processo de ensino pelo professor:
um bom plano de aula contendo os objetivos, conteúdos, os métodos e procedimentos de condução da aula.
a estimulação para a aprendizagem que suscite a motivação dos alunos.
avaliação do rendimento escolar com um controle da aprendizagem.
identificar e excluir as boas e más lideranças grupais.
estabelecimento de normas e exigências que assegurem o ambiente de trabalho escolar favorável ao ensino.
Ao se discutir a qualidade do ensino público no Brasil, Vitor Paro afirma ser necessário
confirmar o senso comum de que a má qualidade do ensino público é somente devida à má preparação dos alunos para o mercado de trabalho.
a aceitação de que a má qualidade é um fato concreto por não oferecer a mesma qualidade da escola privada.
que as escolas públicas tornem possível, aos alunos, subir na escala social por meio do esforço pessoal.
considerar o fato da escola particular atender apenas os filhos das famílias mais ricas.
a escola compreender-se como locus da educação sistematizada e espaço para a apropriação da cultura.
"Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que ensinando aprende, outro que aprendendo, ensina..." Segundo Paulo Freire, uma prática educativa NÃO pode ser
radical.
bancária.
libertadora.
progressista.
popular.
A Declaração Mundial sobre a Educação para Todos, realizada em Salamanca, em 1994, explicita que a organização educacional deve considerar como alunado, "crianças deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desavantajados ou marginalizados".
Portanto, esta Declaração
prioriza o atendimento escolar às crianças e jovens com necessidades especiais.
prioriza o atendimento à criança ou jovem vivendo em desamparo social.
demonstra que, infelizmente, nem todos podem ter acesso à educação escolar.
reafirma o direito social à educação, como direito de todos.
garante o direito ao ensino fundamental público às populações em conflito étnico.
O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação pioneira ao estabelecer que os alunos e/ou seus responsáveis têm direito de ser informados sobre
o número de vagas no ensino público e privado.
as vagas disponíveis no mercado de trabalho.
os critérios de avaliação adotados pelo professor.
os cursos existentes para formação e qualificação tecnológicas.
critérios para profissionalização de jovens em situação de risco social.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei Federal no 9394/96), a educação infantil será oferecida
em creches (0 − 3 anos) e pré-escolas (4 − 6 anos).
em creches ou pré-escolas para crianças a partir de 02 anos de idade.
em escolas estatais ou comunitárias, em razão da situação sócio-econômica.
para as crianças cujas mães trabalhem fora de casa.
para as crianças, cujos pais ou responsáveis estejam no mercado de trabalho.
"A função mais escusa e mais específica do sistema de ensino consiste em esconder a sua função objetiva, isto é, mascarar a verdade objetiva da sua relação com a estrutura das relações de classe".
Do ponto de vista sociológico, a imagem e a citação anteriores revelam a seguinte abordagem das relações entre escola e sociedade:Tradicionalismo de Snyders;
Tecnicismo de Skinner;
Positivismo de Comte;
Funcionalismo de Durkheim;
Reprodutivismo de Bourdieu-Passeron.
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