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Os professores reflexivos necessitam de comunicar e partilhar as suas idéias com outros colegas, o que sublinha a importância das atividades de trabalho e de discussão em grupo. O trecho acima se refere a qual destreza necessária à realização de um ensino reflexivo?
Destrezas avaliativas.
Destrezas estratégicas.
Destrezas de comunicação.
Destrezas práticas.
Entre as destrezas necessárias à realização de um ensino reflexivo, figuram as empíricas que podem ser assim definidas:
São necessárias para analisar os dados descritivos compilados e a partir deles, construir uma teoria.
Se prendem com o processo de valoração, de emissão de juízos sobre as conseqüências educativas dos projetos e com a importância dos resultados alcançados.
Tem a ver com a capacidade de diagnóstico tanto em sala de aula como na escola. Implica a capacidade de compilar dados, descrever situações, processos, causas e efeitos. Requerem dados objetivos e subjetivos (sentimentos, afetos).
Capacidade de relacionar a análise com a prática, com os fins e com os meios, para obter um efeito satisfatório.
Carlos Nascimento Garcia, destaca Donald Schon como um dos autores que teve maior peso na difusão do conceito de reflexão. Seus livros contribuíram para popularizar e estender ao campo da formação de professores as teorias sobre a epistemologia da prática. Essa nova perspectiva de análise da profissão docente tem vindo a destacar a importância do estudo do:
Pensamento do professor como fator que influencia e determina a moral e a disciplina em sala de aula.
Pensamento prático dos professores como fator que influencia e determina a prática de ensino.
Procedimento prático do professor como fator que permite a construção do conhecimento além dos materiais didáticos.
Procedimento prático do professor como fator de seu envolvimento e legitimidade com relação ao cotidiano do aluno e as grandes questões de seu tempo.
A coação e o respeito unilateral no trato com os alunos podem:
Reforçar a heteronomia em detrimento de um juízo autônomo.
Causar mais antipatia no ambiente escolar, mas acaba moldando favoravelmente o caráter do aluno com o passar dos anos. Portanto, não é recomendado porque a disciplina escolar exige resultados rápidos.
Garantir a disciplina.
Causar transtornos de comportamento e, em alguns casos, até psicose congênita.
Uma solução possível para lidar com o problema da indisciplina é:
Construir relações de heteronomia entre alunos e professores.
Construir relações que auxiliem o aluno a "obrigar sua consciência" a agir com base no respeito à justiça e à igualdade.
Criar mecanismos para compelir a participação dos pais no processo de formação escolar dos filhos.
Criar um ambiente escolar de irrestrita liberdade, a fim de transformar a imagem austera da escola em ambiente lúdico de interação civilizada.
Existe uma dicotomia estrutural instalada em muitas instituições escolares em relação ao enfrentamento do problema da indisciplina. Essa dicotomia consiste em:
Posturas autoritárias e posturas permissivas.
Posturas democráticas e posturas antidemocráticas.
Visões moderadas e visões radicais.
Visões centralizadoras e visões conciliatórias.
Valorizam o diálogo e o afeto. São bastante tolerantes e até mesmo indulgentes em relação aos desejos, atitudes e impulsos infantis. Essas são características de:
Pais democráticos.
Pais autoritários.
Pais permissivos.
Pais indisciplinados.
"O aluno se torna 'cliente' a quem a escola vende um "produto".E, como se sabe, o cliente é rei, é ele quem manda. Inverte-se radicalmente a legitimidade dos olhares: é o aluno quem olha e julga. A vergonha possível fica por conta da escola e de seus professores. "Quem é a senhora para me dar ordens e me repreender? Eu estou pagando a escola e, portanto, seu salário".Eis o que alguns alunos já dizem a seus professores em escolas particulares. E estes, desiludidos de autoridade e cujo olhar não tem poder de censurar, abandonam a tarefa de disciplinar. A tarefa torna-se outra: trata-se de "segurar" o aluno (...)"
O trecho acima está diretamente relacionado a um conceito que podemos chamar de:
Culto à infância.
Culto à juventude.
Culto à liberdade.
Culto da motivação.
Faz-se necessário que a tarefa do professor seja tornar o barulho, a agitação, a movimentação catalisadores do ato de conhecer. Assim:
A indisciplina sucumbirá.
A indisciplina pode tornar-se, paradoxalmente um movimento organizado, se estruturado em torno de determinadas idéias, conceitos, proposições formais.
O professor poderá perceber que a indisciplina, o caos, podem ser elementos criadores.
O professor poderá levar seus alunos a meditação e reflexão, molas propulsoras da pacificação do ambiente escolar.
Qual das alternativas abaixo corresponde a um vínculo entre disciplina e moral?
Ambas colocam o problema da relação do indivíduo com um conjunto de normas.
As transgressões a ambas precisam ser coibidas com firmeza para garantir a autoridade do professor.
Toda moral pede disciplina; toda disciplina é moral.
A disciplina funciona hoje nas escolas sempre como um elemento da moral.
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