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Em Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas (1999), o suíço Philipe Perreneud, professor das áreas de currículo escolar, e práticas pedagógicas, aborda sobre a avaliação formativa, definindo-a como "toda a avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo".
Sob essa perspectiva, faz parte desse tipo de avaliação:
atribuições de rótulos de acordo com as características individuais;
apreciação quantitativa do rendimento escolar;
gestão das aprendizagens dos alunos;
comparação dos avanços entre os alunos.
A partir do momento em que a criança descobre que nossa forma de escrever não é regida por princípios ideográficos é levada a inventar a escrita silábica. Tal escrita consiste em: letra
Janaína acabou de lançar para a sua turma a noção de animais mamíferos. Apresentou alguns cartazes e passou aos exercícios do livro de Ciências. Precisou fazer tudo bem rápido porque a orientação é dar mais importância aos conteúdos relativos à preparação para a alfabetização. Sobre essa prática, bastante comum em nossas escolas de Educação Infantil, é correto afirmar que:
busca melhorar a qualidade da educação valorizando os conhecimentos mais cobrados na sociedade
enriquece o vocabulário das crianças e auxilia a formação de um cidadão que respeite a natureza
pode constituir uma formalização de conteúdos não significativos para as crianças, enfatizando a escolarização.
dispensa a realização de atividades práticas com animais, o que pode gerar problemas de saúde nas crianças
diminui o conhecimento das crianças em relação a outros conteúdos, prejudicando seu desempenho em Estudos Sociais
No livro Paixão de Conhecer o Mundo, de Madalena Freire, encontra-se o seguinte relatório de atividade de uma turma de crianças de 4 a 5 anos:
— Oba! Oba!
— Viva ! Viva !
— Será que é mesmo ovo de borboleta?
— É sim, Madalena! Olha ela ali do lado!
— É... e está morta.
— Coitada, pôs tanto ovo que morreu.......
— Vamos contar quantos tem?
— 230 ovos!.....
— Até cansei de contar....
— E o que será que vai sair daí?
— Borboleta, ora!
— Já direto?
— Não....
— Vamos estudar amanhã no livro, pra gente saber?
— Vamos.
Pelo relato acima, pode-se perceber que a prática do professor,
ao tratar de assuntos de Ciências, deve partir:
do que está registrado em livros, considerando que o acesso das crianças ao conhecimento científico é a estratégia mais acertada.
de experiências provocadoras, considerando que o conhecimento dos pesquisadores é essencial para a busca de informações
de questionários de perguntas e respostas, provocando as crianças a buscar informações com seus familiares
de pesquisas na Internet, considerando o conhecimento universal e utilizando diferentes estratégias de busca de informações
de perguntas interessantes, provocadoras, considerando o conhecimento das crianças e utilizando diferentes estratégias de busca de informações
Alice, educadora de uma escola que atende a alunos de classe média, já deveria ter trabalhado as profissões com sua turma de 5 anos usando os cartazes e páginas do livro dedicadas a esse assunto, mas não teve tempo. Um dia, na hora da saída, observou que as crianças corriam para o pipoqueiro, tontos com o cheirinho gostoso da pipoca fresquinha. Daí surgiu uma idéia: no dia seguinte, começou a conversa na roda falando do cheirinho da pipoca e perguntou se as crianças gostariam de saber um pouco sobre o trabalho do pipoqueiro, sugerindo uma entrevista com ele. A partir dessa entrevista, ela trabalharia as profissões. Sobre esse procedimento didático, é correto afirmar que:
a professora ficará atrasada com a matéria, pois geralmente não há a profissão de pipoqueiro no texto do livro didático.
a direção da escola irá repreendê-la, pois essa não é uma profissão desejada pelos pais para seus filhos.
as crianças poderão, a partir da observação de uma realidade próxima, entender alguns aspectos das relações de trabalho
as crianças dessa faixa etária não têm condições de organizar uma entrevista, sendo tal atividade uma perda de tempo.
essa atividade só se justificaria se a escola atendesse a crianças de classes populares, pois essa profissão atende às suas expectativas
Na instituição de Educação Infantil, a intervenção do professor é necessária para que as crianças possam ampliar suas capacidades de apropriação de conceitos, das diferentes linguagens e dos códigos sociais. Nesse contexto, cabe ao educador, predominantemente, um papel de:
A supervisora da Escola "Sou esperto" levou para a professora da turma de crianças de 4 a 5 anos um minhocário, para que ela trabalhasse o assunto "Animais" com as crianças. Com base nas orientações do RCN, qual deve ser o procedimento da professora nessa situação?
Aceitar o minhocário, porém deixar num canto por não ter conhecimentos suficientes sobre minhocas para ensinar às crianças
Aceitar o minhocário e trabalhar observando e pesquisando com as crianças, apesar de não ter conhecimentos suficientes sobre minhocas
Aceitar, mas deixar só para enfeitar a sala, pois é melhor trabalhar com cães e gatos que são mais interessantes e as crianças gostam mais.
Não aceitar, pois a expectativa dos responsáveis na pré-escola é de um trabalho voltado para a leitura, escrita e raciocínio lógico
Não aceitar, por não ter tempo para ir a bibliotecas para pesquisar e estudar em livros científicos a respeito de minhocas
Uma das importantes contribuições das pesquisas de Ferreiro e Teberoski, in Curto, Morillo e Teixidó (2000), foi afirmar que a construção da escrita acompanha o desenvolvimento do pensamento-lógico matemático. Assim, é preciso compreender a produção da escrita desde a sua gênese. Uma conseqüência da contribuição dessas autoras para a prática da Educação Infantil foi orientá-la no sentido de
focalizar o trabalho em atividades significativas e motivadoras que desenvolvam as funções perceptoneurológicas
trabalhar mais sistematicamente com a cópia de bons modelos, para que a criança vá se familiarizando com o sistema
investir nas atividades de correção da produção infantil para que ela vá comparando sua escrita com o modelo convencional.
enfatizar a importância do treinamento motor, tanto em salas de aula como no pátio, para o aprendizado da escrita e da leitura.
enfatizar atividades que envolvam a reflexão da criança sobre o sistema e a mobilização de seus conhecimentos prévios
A educação compensatória, baseada na teoria da privação cultural, teve grande influência na educação infantil e, ainda hoje, deixa suas marcas na educação pública, quando esta apresenta um(a):
foco na promoção da integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos e sociais
atenção redobrada com os aspectos da saúde - alimentação e higiene - das crianças pobres
concepção de educação marcada pela estimulação cognitiva e postura assistencialista
grande preocupação com o atendimento à questão do desenvolvimento físico, a partir da merenda escolar
grande preocupação com a formação do cidadão, buscando ideais de igualdade e liberdade.
Curto, Morillo e Teixidó (2000) enfatizam a leitura na escola como atividade de interpretação e compreensão de textos. Os autores afirmam que, para que isso seja possível, existem pressupostos necessários para a leitura, tais como o conhecimento
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