Questões de Pedagogia do ano 2007

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Lúcia e Renata estão planejando criar uma creche. Já têm a casa, é só adaptar. Na hora de separar as salas por faixa etária, destinaram a menor sala para os bebês recém-saídos do berçário. A idéia é colocar os menores nos espaços mais reduzidos, pois fica mais fácil controlá-los. Como Lúcia e Renata, muitos gestores de creche tomam essa iniciativa que:

  • A.

    permite o controle eficiente do desenvolvimento dos bebês.

  • B. diminui a necessidade de profissionais por turma.
  • C. dificulta a mobilidade e iniciativa das crianças.
  • D. tranqüiliza as mães ansiosas.
  • E.

    auxilia na internalização de limites pelos pequenos.

Dentre as atividades possíveis para uma turma de crianças de 2 anos, a educadora sugeriu uma visita ao MAM para verem a exposição de obras de Portinari. Essa atitude demonstra a(o):

  • A.

    importância da criança estabelecer contato com diferentes expressões de arte.

  • B.

    relevância do planejamento de saídas da escola para diversificar as atividades.

  • C.

    inadequação às propostas sugeridas pelo RNC e pelas Diretrizes Curriculares.

  • D.

    despreocupação da educadora em relação à segurança das crianças.

  • E.

    desconhecimento de educadores em relação às possibilidades de percepção de crianças de 2 anos.

Leia o texto a seguir.

Lendo com atenção o relato dessa experiência do cotidiano, pode-se afirmar, corretamente, que a discussão das crianças sobre a nomenclatura "creche" e "escolinha", decorre do(a):

  • A. escasso vocabulário dos pequenos.
  • B. pouco domínio da turma, por parte da educadora.
  • C. teimosia característica dessa faixa etária.
  • D. falta de uma fonoaudióloga na creche.
  • E. identidade institucional da creche.

Muitos autores alertam para as conseqüências de ações educativas que geram imobilidade dentro das escolas. Por isso, na Educação Infantil, é importante a presença de atividades que contemplem o movimento, entre as quais a dança.

 A educadora de Educação Infantil que cria espaços e estratégias que facilitam a aprendizagem da arte do movimento através da dança possibilita à criança:

  • A.

    ampliar seu repertório sobre a estrutura e o funcionamento corporal, criando novas possibilidades de expressão e de conhecimento sobre o mundo.

  • B.

    desenvolver uma acuidade rítmica que irá auxiliá-la nas atividades diversificadas que envolvem o raciocínio lógico e a resolução de problemas.

  • C.

    compreender as manifestações culturais do seu entorno, a partir do conhecimento de diferentes estilos (eruditos e populares) e ritmos de músicas.

  • D.

    estabelecer as diferenças entre o repertório de danças infantis e de danças de adulto, percebendo assim suas possibilidades e limitações.

  • E.

    usufruir de experiências artísticas que favoreçam o conhecimento sobre outros países, contribuindo, assim, para uma leitura mais abrangente de mundo.

O Brasil é mundialmente conhecido pela sua extensão de terra e por ser dividido em regiões que apresentam diferenças muito grandes entre si. Por este motivo, as brincadeiras e os jogos infantis também são diferentes de uma região para outra. Sabendo que as brincadeiras auxiliam o desenvolvimento integral das crianças, pode-se afirmar que, em comparação às crianças de áreas urbanas, as crianças de áreas rurais:

  • A. desenvolvem mais problemas psicológicos.
  • B. demoram mais a desenvolver a linguagem.
  • C. possuem a mesma realidade educacional.
  • D.

    são subjetivadas de maneiras diferentes, mas aprendem de igual forma.

  • E. são intelectualmente mais desenvolvidas.

Analisando a proposta de rotina orientadora acima para um grupo de berçário e maternal, pode-se afirmar que a concepção de infância que ela expressa leva a uma conduta que:

  • A. parece preservar as diferenças e individualidades.
  • B. contempla basicamente as necessidades sociais.
  • C. contempla as singularidades das crianças.
  • D.

    presume a homogeneidade de necessidades nas crianças.

  • E.

    demonstra preocupação com a interação criançaeducador.

Segundo Verba e Isambert, in Bondioli e Mantovani (1998), a corrente interacionista e as pesquisas relativas às trocas feitas pelas crianças na creche mostram que as interações entre elas traduzem informações diversas e constituem experiências novas. Nesse sentido, organizar as crianças de forma a misturar faixas etárias diferentes, especialmente com relação às de 1 a 3 anos (ou mais), pode ser considerada como:

  • A.

    negativa, pois as crianças cujas habilidades e competências são muito distintas tendem a não se interessar umas pelas outras.

  • B.

    negativa, pois os maiores poderão se prejudicar com a mistura, tendendo a reproduzir comportamentos inadequados à sua idade.

  • C.

    negativa, pois traz insegurança para os pais e riscos para as crianças menores que ainda precisam de um ambiente mais protegido.

  • D.

    positiva, mas apenas para os menores, que poderão se desenvolver mais a partir do exemplo, da experiência e das trocas com os mais velhos.

  • E.

    positiva, se planejada cuidadosamente, pois em algumas situações é interessante que haja simetria entre o grupo.

"Nossa vida depende sempre de avaliações. Cada vez que temos de decidir, precisamos avaliar qual dos caminhos será melhor para o que pretendemos. A fim de minorar a subjetividade destas avaliações, recomenda-se baseá-las em medidas. .... Medida e avaliação estão presentes em todo o processo educacional, seja ele encarado de perto, na sala de aula, seja ele visto pelos responsáveis pelo sistema inteiro de educação." (Bauzer,1979)

Considerada, assim, a avaliação, que é um processo contínuo e racional, tem as seguintes etapas:

I- diagnóstico da situação

II- apreciação do plano preparado para influir na situação encontrada

III- acompanhamento da execução do projeto

IV- crítica dos resultados

São verdadeiras as afirmativas:

  • A.

    I, II e III

  • B.

    I, II, III e IV

  • C.

    I, II e IV

  • D.

    I, III e IV

  • E.

    II, III e IV

A monitora Iracema convocou os pais para uma reunião que trataria sobre o comportamento da sua turma. A mãe de Paula não compareceu. A monitora, então, relatou sobre a rotina do grupo, explicando minuciosamente para os pais o estágio de desenvolvimento de cada criança e suas particularidades, demonstrando conhecer profundamente sua turma. Os pais, após essa exposição, questionaram o motivo pelo qual as crianças freqüentemente voltavam para casa com hematomas, mordidas e escoriações. A monitora, então, explicou que Paula agredia com freqüência seus coleguinhas, e que ultimamente estava mais agressiva, pois seus pais estavam em processo de separação. A monitora, então, explicou aos pais os problemas da família e os reflexos, dessas questões na vida de Paula. Alguns pais concluíram que o melhor seria afastar Paula do convívio de seus filhos, para evitar as agressões. Outros, solicitaram a atuação do Conselho Tutelar. Em razão do adiantado da hora, a monitora agradeceu a presença de todos e agendou uma nova reunião com a mesma pauta. Essa situação demonstra

  • A.

    a falta de atuação do Conselho Tutelar, que já devia ter tirado o pátrio poder da mãe de Paula, já que não está cumprindo com suas obrigações.

  • B.

    o esforço da monitora em velar pela integridade física de sua turma, apontando aos pais a responsável pelas agressões.

  • C.

    a participação dos pais no cotidiano da instituição, influenciando no processo e no progresso pedagógico da turma.

  • D.

    a violabilidade da integridade moral, abrangendo a degradação da imagem da criança, quando a monitora expõe aos presentes a vida de Paula.

  • E.

    o respeito que a monitora tem com sua turma e com cada criança, que conhece e expõe tão bem a particularidade de cada indivíduo para a comunidade.

Júlia faz um desenho em uma folha e mostra à monitora Iracema. Ela coloca o desenho de lado, pega outra folha e mostra a Júlia como e o que deve desenhar. Júlia continua desenhando do seu jeito. Iracema tira a folha de Júlia e pede que vá brincar com outra coisa. A monitora

  • A.

    agiu corretamente, ensinando a utilização correta dos materiais.

  • B.

    errou em orientar como Júlia deveria fazer. Nessa fase, o correto é pegar na mão da criança para que tenha mais firmeza em seus traços.

  • C.

    não respeitou a liberdade de expressão da criança, procurando direcionar Júlia segundo suas concepções.

  • D.

    ajudou Júlia na execução da sua atividade e a encaminhou no descobrimento de outras possibilidades.

  • E.

    não colaborou com o processo de desenvolvimento da criança, pois diante do fracasso na execução da atividade não persistiu, ao contrário, incentivou Júlia a desistir.

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