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Quando se faz o planejamento escolar, deve-se levar em consideração o tipo de gestão adotado. A respeito da gestão participativa, é correto afirmar que
a escola é um lugar separado da realidade; por isso, só pode admitir a participação, em sua gestão, de profissionais com formação específica para a atuação pedagógica.
é preciso que haja participação de todos os envolvidos no processo pedagógico, mas a tomada de decisão sempre será do diretor ou do gestor da escola.
não há órgãos deliberativos, na gestão participativa, apenas os consultivos.
a participação significa a atuação dos profissionais e dos usuários da educação na gestão da escola.
a escola não deve ser o lugar de formação de competências para a participação na vida social, econômica e cultural.
À coordenação pedagógica compete a gestão da proposta pedagógica, com o objetivo de atingir níveis satisfatórios de qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens dos alunos. São atribuições específicas da coordenação pedagógica
promover a integração e a articulação entre a escola e a comunidade, com apoio e iniciativa do conselho da escola.
supervisionar as atividades administrativas e pedagógicas da escola, bem como as atividades com os pais e a comunidade, e responder por todas essas atividades.
garantir a aplicação das diretrizes de funcionamento da instituição e das normas disciplinares.
prestar assistência pedagógico-didática aos professores, por meio de observação de aulas, desenvolvimento de planos de ensino, práticas de gestão e desenvolvimento de competência reflexiva.
conferir e assinar documentos escolares, encaminhar processos e dar andamento aos expedientes da escola, em comum acordo com a secretaria.
Pedagogia - Gestão Educacional e Planejamento Participativo - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2010
Cada concepção de organização e de gestão educacional corresponde a um tipo de planejamento e de prática pedagógica próprios. Em uma instituição educacional em que prevaleça uma concepção interpretativa de gestão, as práticas educacionais refletirão
uma articulação das atividades diretivas com a participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela.
uma comunicação linear conjugada a uma crença no poder instituinte de um sistema de autogestão.
as decisões coletivas com eliminação de todas as formas de exercício de poder e de autoridade.
os valores, as percepções e os significados subjetivos, destacando o caráter humano e preterindo o normativo.
a prescrição detalhada de funções e tarefas, acentuando a divisão técnica do trabalho escolar.
A participação de todos os envolvidos no dia a dia da escola nas decisões relativas a seus rumos garante a produção de um planejamento no qual estejam contemplados os diferentes "olhares" da realidade escolar. Com relação ao planejamento participativo, assinale a alternativa correta.
Novos conteúdos e novos objetivos serão letra morta, se surgirem de um processo que não contemple a participação efetiva dos agentes educacionais no processo de planejamento e na elaboração do Plano Escolar.
O planejamento caracteriza-se pelo processo único de planejar; acompanhar e avaliar são ações que se distinguem desse processo.
O processo de planejamento participativo ignora a transformação uma dada realidade.
Um novo planejamento só deve ser elaborado ao final do prazo de cumprimento das metas do anterior, que deve ser de, no mínimo, um ano de duração.
O planejamento e o Plano Escolar não passam de mera formalidade legal do sistema educacional.
As Diretrizes Curriculares Nacionais, dispostas na Resolução CNE/CP no 1, de 15/05/2006, para o curso de pedagogia, são do interesse do Técnico em Assuntos Educacionais, em função da natureza pedagógica de sua atuação. Para a formação do licenciando dessa área, é(são) central(is):
I–o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania;
II–o conhecimento do sistema universitário, incluindo os cursos de pós-graduação stricto sensu, como espaço de elaboração e divulgação de saber científico;
III–a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional;
IV–a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
É(São) aspecto(s) central(ais) na formação do licenciando de pedagogia o(s) item(ns)
I, apenas.
II e III, apenas.
II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
A educação superior, no Brasil, foi marcada, inicialmente, pelo vínculo entre Brasil e Portugal. Dom João VI teve um papel fundamental na origem do ensino superior em nossa terra, destacando-se, como uma de suas providências, o(a)
envio dos filhos da elite colonial para a Europa, a fim de completarem seus estudos.
publicação do Alvará Régio liberando a fundação de Institutos de Educação Superior.
criação do Instituto de Altos Estudos para pesquisar e combater as doenças tropicais.
transferência da Universidade do Brasil, aberta na Bahia, para o Rio de Janeiro, onde se situou a corte.
fundação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, localizada no Morro do Castelo.
Para Tardif (2002), o saber dos professores traz em si mesmo as marcas de seu trabalho e esse saber não é somente utilizado como um meio no trabalho, mas é produzido e modelado no e pelo trabalho. Trata-se, portanto, de um trabalho
complexo, que envolve determinados saberes e habilidades que são aprendidos pelos professores, primeiro, na formação inicial e, depois, na formação continuada.
pedagógico, que envolve um conjunto de saberes, habilidades, competências e atitudes plurais e temporais aprendidos no processo de formação inicial.
multidimensional, que incorpora elementos relativos à identidade pessoal e profissional do professor, à sua situação socioprofissional, ao seu trabalho diário na escola e na sala de aula.
profissional, que incorpora um saber social que é atemporal embora reflexivo, em que o trabalhador se relaciona com o conhecimento que é seu principal objeto de trabalho.
multifacetado, que agrega as relações entre os conhecimentos produzidos pelos pesquisadores das ciências da educação e os saberes mobilizados pelas práticas do ensino.
A ideia de autonomia de professores tem sido muito comum nos discursos pedagógicos; no entanto, seu emprego nem sempre reflete uma clareza quanto ao seu significado. Para Contreras (2002), a autonomia não é um chamado à autocomplacência, nem tampouco ao individualismo competitivo, mas a convicção de que um desenvolvimento mais educativo dos professores e das escolas virá do processo democrático da educação, isto é, da tentativa de
obter maior capacidade de intervir nas decisões políticas relacionadas à escola.
construir uma autonomia democrática tendo em vista o local e o universal.
obter cada vez mais espaços de independência e menos controle burocrático.
construir uma autonomia profissional juntamente com a autonomia social.
reinvidicar menos intervenção das famílias e da sociedade nas práticas escolares.
A ética profissional encontra na educação uma forte manifestação, uma vez que uma classe social, a burguesia, se impõe, em determinado momento, como hegemônica. Desse modo, aquilo que é tido como socialmente justo ou injusto, o bem e o mal, o certo e o errado não correspondem à compreensão, escolha e desejo de cada indivíduo e nem do conjunto dos participantes da vida social. Acerca da ética na profissão docente, assinale a alternativa incorreta.
No exercício da profissão docente, encontram-se professores portadores de objetos de griffes verdadeiras ou falsas, ao invés de se questionarem a respeito desse hábito social. Isso implica falta de crítica sobre a ideologia dominante.
Um professor do ensino público, que foi designado para lecionar em uma escola situada em região urbana com altos índices de violência, ao vivenciar as primeiras semanas nesse contexto, percebe as dificuldades na realização de seu trabalho. Corresponde a uma escolha ética quando tenta transferir-se para uma nova escola em região menos violenta.
A questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação dos valores por uma liberdade solitária.
A postura ética nasce da existência concreta de cada um, da consciência dos valores envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser respeitado e promovido.
A postura ética permite a crítica à pequena moral e, pela crítica, é possível questionar a ideologia, favorecendo o embate de diferentes alternativas sociais.
A cidadania é a condição social que confere a uma pessoa o usufruto de direitos que lhe permitem participar, de forma justa e respeitosa, da vida política e social da comunidade na qual está inserida. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
A escola forma o cidadão quando lhe possibilita uma boa colocação no mercado de trabalho, independentemente dos valores cultivados por esse indivíduo.
O sentido de justiça e o respeito independem das relações sociais e das posturas pessoais do indivíduo.
A inserção na vida política se dá pela opção político-partidária que os indivíduos assumem.
A justiça é a maneira de se reconhecer que todos são iguais perante a lei, por isso devem ser tratados com os princípios da equidade.
A formação da cidadania é função da família, e à escola cabe apenas cultivar os conhecimentos acumulados pela cultura humana.
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