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... continuo pensando que para falar de mudanças na educação é necessário, primeiro, um profundo silêncio, uma longa espera, uma estética não tão pulcra, uma ética mais desalinhada (...) abandonar a homodidática para heterorrelacionar-se.
Segundo Carlos Skliar, para falar de mudanças na educação também é necessário
abrir mão de nossas idéias e aceitar as idéias do outro.
querer ensinar o outro para que ele aprenda a conviver em grupo.
deixar-se vibrar pelo outro mais do que pretender multiculturalizá-lo.
educar o outro para que o processo de aprendizado possa acontecer.
utilizar a didática para ensinar ao outro o significado da verdadeira educação.
Paulo Freire é conhecido internacionalmente como um grande pedagogo brasileiro. Dedicou sua vida nas temáticas relacionadas a alfabetização de jovens e adultos. Suas idéias consideram que o importante não é a pura e mecânica transmissão de conhecimentos mas o despertar de uma nova relação com a experiência vivida. Em relação a pedagogia libertadora proposta por Paulo Freire é correto afirmar que:
Na alfabetização de adultos a motivação se dá a partir da codificação de uma situação problema, da qual, não se toma distância para analisá-la criticamente.
Por ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda uma relação de autêntico diálogo, onde a mensagem prioritária é a do professor.
Na alfabetização de adultos, o diálogo é método básico, assim, a relação é vertical. Educador e educandos se posicionam como sujeitos do conhecimento.
Na alfabetização de adultos admite-se, durante o processo, a avaliação da prática vivenciada, entre o educador e o educando, sem o que a relação pedagógica perde em consistência e cumplicidade.
Os textos acima fazem referência ao significado da
diversidade.
alteridade
uniformidade.
responsabilidade.
comunicabilidade
Desde os tempos primitivos o ser humano buscou reproduzir um sistema gráfico que espelhasse a fala. A escrita como outras produções humanas desenvolveu características próprias que a tornaram elemento de socialização e democratização. Com esta compreensão é correto afirmar que:
O domínio da escrita está sempre associado ao desenvolvimento político, cultural e econômico de um povo.
Nos paises desenvolvidos o acesso à escrita atinge uma parcela restrita da população.
Nos paises em desenvolvimento o índice de analfabetismo é ínfimo, entre as classes sociais menos favorecidas.
A escrita se constitui símbolo de uma nação, sendo naturalmente, um direito de poucos.
Conhecer é captar e interpretar a realidade (...) se conhecer é captar e interpretar a realidade, nós podemos tanto captar errado como entender errado, o que significa que faz parte da idéia de conhecer duas outras noções. O conhecer correto/certo, ter a certeza e o erro fazem parte do processo de conhecimento, não existe processo de conhecimento sem incertezas e erros.
Segundo Mario Sergio Cortella, fazem parte do processo de conhecimento o
acerto e o erro.
método certo a ser ensinado.
trabalho do professor em escolher certo os conteúdos.
entender certo e a certeza do significado do conhecimento adquirido.
modo como o aluno abstrai o conhecimento e as dificuldades encontradas.
Quando avaliamos as ações circunscritas num Projeto Político Pedagógico, de uma determinada unidade escolar, que possui como elemento articulador dos processos de aprendizagem - a interdisciplinaridade, podemos afirmar que seus objetivos foram atingidos, quanto:
( ) A autoridade na sala de aula foi conquistada, e não simplesmente outorgada pela direção.
( ) As práticas pedagógicas desenvolvidas numa determinada sala de aula possuem inicio, meio e fim.
( ) Os espaços escolares permanecem os mesmos, pois quem trabalha com a interdisciplinaridade, trabalha com a junção das disciplinas e não com os elementos físicos que compõe a escola.
( ) O projeto inicial interdisciplinar contaminou outros projetos desenvolvidos na escola, e mudou a prática pedagógica de professores que desenvolviam seus conteúdos disciplinares.
A seqüência correta é:
Vários autores evidenciam a inevitável flexibilidade das fronteiras entre os dois campos de conhecimentos e práticas: o currículo e a formação do professor.
Antônio Flávio Moreira afirma que o currículo só se materializa no ensino, no momento em que
os professores ensinam, a partir dos parâmetros curriculares nacionais.
os professores colocam em prática seu planejamento do início de curso.
alunos e professores vivenciam experiências nas quais constroem e reconstroem conhecimentos e saberes.
a proposta de conteúdos é colocada em prática e, posteriormente, avaliada.
os alunos são avaliados como pré-diagnóstico para o planejamento de trabalho do professor e preparação de material didático.
Ao falarmos em função social da escola, implícita necessariamente entendermos como organizar e dirigir situações de aprendizagem. Para Perrenoud (2000, p.25) "organizar e dirigir situações de aprendizagem é manter um espaço justo, para tais procedimentos. É, sobretudo, despender energia e tempo e dispor das competências profissionais necessárias para imaginar e criar outros tipos de situações de aprendizagem". Diante de tal enunciado é correto afirmar:
Não é necessário trabalhar a partir das representações dos alunos, pois, quanto se objetiva os conteúdos, estas representações já estão implícitas.
Não se faz necessário garantir pleno envolvimento dos alunos no planejamento, pois o que a comunidade espera da escola, é que seus filhos aprendam o conhecimento cientifico produzido historicamente, sem aplicabilidade social.
É necessário conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e a sua tradução em objetivos de aprendizagem.
O professor deve somente trabalhar a partir dos acertos pedagógicos, pois os erros são obstáculos constantes a aprendizagem.
Paulo Freire afirma que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele e, também, que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma
leitura séria que exige disciplina nos estudos.
forma de tornar o educando um leitor atencioso.
forma consciente da importância de se tornar um leitor aplicado, para melhor entender o mundo.
concepção de leitura que exige uma experiência de vida primeiramente, para depois poder se dar a compreensão da palavra.
certa forma de "escrevê-lo" ou de "reescrevê-lo", quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
Não é papel do pedagogo na organização pedagógica da prática educativa escolar:
a definição dos objetivos educativos, considerando o contexto histórico.
o gerenciamento e controle das atividades desenvolvidas pelo professor no processo ensino-aprendizagem.
a detecção de problemas de aprendizagem entre alunos.
a coordenação do plano pedagógico e planos de ensino da articulação horizontal e vertical dos conteúdos.
a avaliação e uso de técnicas e recursos referentes à prática educativa escolar.
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