Questões sobre Planejamento de Ensino

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Em determinado plano de curso, um professor propôs os seguintes objetivos para uma unidade específica: o aluno deveria explicar e demonstrar o significado das Leis I, II e III de Jones, bem como resolver problemas que exigiam a aplicação dessas três leis. Com relação à utilização desses objetivos no planejamento educacional, assinale a opção incorreta.

  • A.

    A elaboração dos objetivos no plano de curso é adequada, porque o professor contemplou um objetivo para cada habilidade.

  • B.

    Os objetivos apresentados são específicos por conhecimento e, ao mesmo tempo, por habilidade.

  • C.

    Os objetivos propostos são relativos a atitudes.

  • D.

    O professor deve dividir a unidade a ser trabalhada em três subunidades e apresentar três objetivos diferentes, atividades específicas e técnicas avaliativas distintas, para atingir a aferição das habilidades de explicação, demonstração e resolução de problemas.

A professora Lara entregou um caderno para cada criança e solicitou que cada uma criasse uma capa fazendo desenhos, podendo usar lápis de cor, recortes, cola e letras. Depois das capas prontas, organizou uma roda de conversa, com o tema "quem sou eu?" e cada criança explicava o desenho aos colegas. Essa atividade visa

  • A.

    padronizar o comportamento da turma, estabelecendo que cada estágio utilize uma determinada cor de capa do caderno.

  • B.

    construir a obra autônoma das crianças e trabalhar a personalidade autônoma, pois o eixo do trabalho com identidade e autonomia deve ser regido pela ética norteada pelo respeito, liberdade, solidariedade e cooperação.

  • C.

    mostrar para as crianças que elas podem governar a si mesmas e viver de acordo com suas opiniões, pois o eixo do trabalho com identidade e autonomia deve ser regido pela ética, norteada pelo respeito, liberdade dirigida, ou seja, atividades livres, mas dirigidas.

  • D.

    construir a autonomia das crianças e trabalhar a subjetividade.

  • E.

    possibilitar uma antecipação da escolaridade formal das crianças a partir de padrões de homogeneização e sistematização e o desenvolvimento de habilidades psicomotoras que ativem os mecanismos exploratórios.

A professora Lara inicia todos os encontros com as crianças contando histórias, a chamada - leitura compartilhada - que faz parte do acolhimento. Lê para as crianças procurando desenvolver a emoção, a sensibilidade, a imaginação e a fantasia. A profª. desenvolve atividades com as crianças antes, durante e depois da leitura, a saber:

I - Mostra o livro, conta a história do autor, onde vivia, como escreve; leva até transparências do desenho que acompanha a história pedindo que as crianças imaginem um conto;

II - Lê a história, narrando-a;

III- Por último, pede para as crianças recontarem a história e pergunta: -" há possibilidades de haver um outro final para a história?"

Assinale a alternativa que explica os procedimentos descritos nos itens.

  • A.

    o item I descreve intervenções didáticas não apropriadas à idade das crianças; o item II descreve intervenções para depois da leitura; o item III descreve intervenções didáticas para o antes da leitura.

  • B.

    os itens I e II possibilitam a leitura nas "entrelinhas" e o item III abre demais a reflexão e impede o desenvolvimento da intencionalidade da leitura.

  • C.

    o item I não faz parte desta metodologia na Educação Infantil, pois a criança não entende o que é autor e os itens II e III possibilitam a leitura do que há atrás das letras.

  • D.

    os itens II e III possibilitam que as crianças desenvolvam suas capacidades reflexivas e criativas e o item I é desnecessário pois as crianças não conseguem imaginar o que é autor, como ele vivia e como e sobre o que escreve.

  • E.

    o item I descreve intervenções didáticas do período anterior à leitura; o item II descreve intervenções didáticas durante a leitura; o item III descreve intervenções didáticas para o período posterior à leitura.

A professora Lara escreveu vários cartazes com seguinte parlenda: "Hoje é sábado/ Pé de quiabo Amanhã é domingo/ Pé de cachimbo/ O cachimbo de ouro/ Bate no touro/ O touro é valente/ Chifra gente/ A gente é fraco/ Cai no buraco/ O buraco fundo/ Acabou-se o mundo." Lia para as criança que iam transformando-os em textos de memória A professora tinha como objetivo ensinar:

  • A.

    o folclore brasileiro e a memorização.

  • B.

    a linguagem oral, a linguagem escrita para quem não sabe ler e o folclore.

  • C.

    apenas linguagem oral e folclore.

  • D.

    apenas linguagem escrita, rumo à alfabetização.

  • E.

    apenas o folclore brasileiro.

A professora Lara desenvolveu a seguinte atividade com crianças de cinco anos de idade: colocou-as em roda para cantar a ciranda "Caranguejo peixe é". Fez cartazes com figuras: palmas, palmas, palmas; pé, pé, pé; roda, roda, roda; caranguejo; peixe. Mudava o cartaz ao ritmo da música e dos movimentos das crianças. Depois de certo tempo, substituía os cartazes das figuras por cartazes com a escrita. O objetivo da intervenção didática desta atividade é trabalhar com as crianças:

  • A.

    atividades centradas no planejamento da professora, obrigando as crianças a se adequarem ao programado pelo adulto, pois a criança já nasce com predisposição para a leitura.

  • B.

    atividades de treinamento de comportamentos aceitáveis na sociedade, utilizando-se das linguagens musicais e escritas.

  • C.

    a musicalidade, os movimentos, a oralidade, a escrita, utilizando-se de diversas linguagens, a saber: o movimento, o canto, o desenho e a escrita; o contato com a língua escrita visando possibilitar que a criança se aproprie do significado da língua escrita.

  • D.

    a musicalidade, as cantigas infantis, a linguagem escrita introduzindo a alfabetização e não o sentido da leitura ou a leitura global.

  • E.

    A linguagem escrita sem interagir com outras linguagens, a finalidade é a leitura do cartaz final – escrita da canção da memória.

A educação infantil, nas unidades educacionais, visa promover o desenvolvimento global da criança, o que inclui apoiar o desenvolvimento de sua criatividade e a construção de novas aprendizagens. Um instrumento privilegiado para o desenvolvimento da criança é a brincadeira. O brincar

  • A.

    faz parte da sociedade de consumo, pois o brinquedo se transformou em produto para ser vendido; participar e incentivar as crianças a brincar é uma interferência do adulto na atividade lúdica e prejudica o desenvolvimento da experiência que a criança irá realizar ao brincar.

  • B.

    faz parte da cultura lúdica e a vida não é marcada pelas atividades lúdicas mas sim por um jogo de regras marcadas. Introduzir a criança numa vivência lúdica é não ter visão de futuro.

  • C.

    é uma das possibilidades que a criança tem de postular o seu "eu" em relação ao contexto, identificando-se com este, afirmando-o ou negando-o. Enfim, é uma linguagem.

  • D.

    não é uma linguagem que a criança utiliza para se expressar, conhecer, aprender e até para desenvolver outras linguagens; uma criança brinca tanto para repetir situações satisfatórias como para elaborar situações traumáticas e dolorosas.

  • E.

    depende do que se brinca, como se brinca, com quem se brinca e na escola o importante é a brincadeira com regras e que esteja voltada e dirigida para o desenvolvimento do intelecto infantil.

Na educação infantil, pode-se afirmar que o brinquedo

  • A.

    é um objeto que possibilita passar o tempo e distrair a criança no período que permanece afastada da mãe e da família.

  • B.

    em si não é a brincadeira, mas sim, o suporte para que ela ocorra. É a criança que dá sentido aos objetos, recriando-os a partir de sua fantasia e criatividade.

  • C.

    é um objeto que não traz risco para as crianças possibilitando usá-lo irrefletidamente.

  • D.

    é coisa de pouca importância, cujo uso não causa dano, desagrado ou mal-estar.

  • E.

    em si é a brincadeira; somente a sua existência já possibilita divertimento, passatempo, sobretudo entre as crianças.

Uma das metas da Educação Infantil é criar um ambiente propício para o desenvolvimento de uma criança ativa, exploratória, criativa, interessada em aprender. Um lugar feito para criar seres humanos deve ser belo e alegre, merecendo os maiores cuidados. Para atingir esta meta, que expressa uma concepção de desenvolvimento, a organização do espaço aparece como um elemento relevante na constituição de momentos de educação e cuidados, portanto, o espaço interno deve ser

  • A.

    equipado, decorado com paredes e pisos pintados de cores fortes e vibrantes. Mesmo em creches com salas bem mobiliadas, as educadoras vivem encostando os móveis nas paredes ou empilhando-os em um canto para obter um espaço vazio, sem empecilho para a atividade infantil. Os cuidados relativos à segurança e saúde são determinantes na organização dos ambientes.

  • B.

    vazio de mobiliários, equipamentos, enfeites. Mesmo em creches com salas bem mobiliadas com estantes para guardar brinquedos e materiais é preciso fechá-las com papel pardo, como se fossem embrulhos grandes, para impedir que as crianças as transformem em esconderijo, casa nas alturas, camas, etc.

  • C.

    amplo, arejado e que facilite o desenvolvimento das rotinas da creche, como aconchego para o sono. Afinal, a creche existe para ofertar às crianças os cuidados necessários a sua higiene e alimentação.

  • D.

    múltiplo, ao mesmo tempo, proporcionar alguns ambientes de vivências individuais e outros de vivência coletiva. Espaços para as crianças são espaços que as traduzem, mas também as modificam; que as acolhem em um momento e, em outro, as libertam para criar, recriar e manifestar a sua cultura.

  • E.

    higienicamente apropriado para as crianças, que evite as doenças que elevam os índices da mortalidade infantil. Para trabalhar nas creches são necessárias pessoas que possuam conhecimentos ligados aos cuidados físicos, conhecimentos que são próximos aos das mães e aos que se dedicam a cuidados hospitalares.

O alimento serve para nutrir o corpo, mas também a imaginação, o relacionamento. "Comer e evacuar, tomar e dar, receber e doar, ser enchido e esvaziado, ou seja, nutrir e limpar: a maior parte do relacionamento com a criança pequena passa através desses gestos, aparentemente inócuos e naturais, como a nutrição e a evacuação" (Bondioli, Anna e Mantovani, Susanna. Manual de Educação Infantil – de 0 a 3 anos). Assinale a alternativa que registra uma rotina da creche, envolvendo a dimensão do "cuidar e educar"- dimensões indissociáveis – na hora do almoço.

  • A.

    Toca um sino. As crianças são postas em fila e encaminhadas às mesas. Sentam-se. A professora Lara pergunta: "qual é a musiqueta de esperar a comida?" Cantam. Os pratos são servidos pela funcionária da cozinha. As crianças começam a comer em silêncio. Os adultos, enquanto as crianças se alimentam, começam a conversar sobre salário. Trata-se de atividade cotidiana, por definição, repetitiva, necessária, inevitável e básica.

  • B.

    Todas as crianças de um a dois anos sentam- se à mesa. A funcionária vai dando a comida, falando "abram a boca", "agora. Mastiguem". Uma criança devolve uma garfada. A funcionária vira para a criança, limpa o espaço e fala repreendendo: - Sua danada está ficando teimosinha e mimada. Coma. O desenrolar da refeição implica em momentos de conforto entre duas vontades: a do adulto, que mede o seu poder de educador, e a criança, que mede as suas forças e seus graus de autonomia.

  • C.

    As crianças estão na fila, distribuindo-se em torno da mesa. Uma funcionária coloca agressivamente os copos e talheres; parece estar com muita raiva. Outra funcionária traz os pratos cheios de comidas. Um adulto entra no refeitório, fala alto, chamando a atenção das crianças e afirma: - Agora é hora de comer, chega de conversinhas e brincadeiras. A comida que poderia ser a grande socializadora pode se transformar em veneno, sufocação.

  • D.

    As crianças estão na fila, em frente ao balcão que distribui as comidas. A escola adota o "self-service" para possibilitar o desenvolvimento da autonomia infantil. As crianças pegam o prato, escolhem os alimentos, dirigem-se às mesas e começam a comer. Uma satisfação alimentar é uma sedução, principalmente quando acontece pela própria escolha da criança; ninguém morre de fome com comida na frente e não há necessidade de um adulto supervisionando o que a criança come. A professora em pé observa os movimentos e fala: - Comam, pois depois é a hora do soninho.

  • E.

    A professora Lara coloca as crianças em roda e fala: - Agora, nós vamos almoçar . Afirma que o almoço é um convite para passar horas saboreando algo gostoso e bom, que nos deixa fortes e também para conversar com os colegas. A refeição é oferecida de modo bonito, agradável. As atividades, mesmo cotidianas, devem ser prazerosas para as crianças.

NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.

Falar dos conteúdos não se resume ao que ensinar; supõe também, situarmo-nos numa plataforma decisional, que, tal, como sucedia com os objetivos, está condicionada por uma série de questões prévias relativas ao que a escola é e para quê, que peso deve ter cada disciplina, com que atitude nos devemos acercar dos conhecimentos, se disciplinas singulares ou interdisciplinaridade (ZABALZA, Miguel. Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Lisboa, Ana, 1992). A partir do texto e de seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que:

1- os conteúdos são os saberes, os conhecimentos sobre os quais trabalha a escola e que podem ser organizados numa perspectiva disciplinar ou interdisciplinar.

2- decidir sobre quais conteúdos selecionar e a forma de sua organização é tarefa docente articulada ao projeto pedagógico, à organização curricular e à questões epistemológicas.

3- no processo atual de revalorização dos conteúdos é necessário retornar a sua definição disciplinar, vinculada ao livro texto, ao sentido formal de sua utilização no ensino e às disciplinas mais importantes.

O correto está somente em:

  • A.

    2 e 3.

  • B.

    2.

  • C.

    1 e 2.

  • D.

    3

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

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