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Pensando na importância do jogo infantil para o desenvolvimento da criança na faixa etária de 0 a 6 anos, analise as assertivas abaixo.
I. Os primeiros jogos de regras são valiosos para o desenvolvimento de capacidades corporais de equilíbrio e coordenação, mas trazem também a oportunidade, para as crianças, das primeiras situações competitivas, em que suas habilidades poderão ser valorizadas de acordo com os objetivos do jogo. II. É muito importante que o professor não se envolva nos conflitos que possam surgir nessas situações, ajudando as crianças a desenvolver uma atitude de competição. III. Nesta faixa etária, o professor é quem ajudará as crianças a combinar e cumprir regras, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação tão necessárias, mais tarde, no desenvolvimento das habilidades desportivas. IV. As brincadeiras e jogos envolvem a descoberta e a exploração de capacidades físicas e a expressão de emoções, afetos e sentimentos. Além de alegria e prazer, algumas vezes a exposição de seu corpo e de seus movimentos podem gerar vergonha, medo ou raiva. Isso também precisa ser considerado pelo professor para que ele possa ajudar as crianças a lidar de forma positiva com limites e possibilidades do próprio corpo. É correto o que se afirma emI, II, III e IV.
II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I e III, apenas.
Analise as cenas abaixo comuns nas escolas.
Cena 1: os estudantes procurando suas notas em murais ou quadros de avisos. De um modo geral, são os resultados de final de ano ou de bimestre que irão informá-los sobre possíveis recuperações ou reprovações. Cena 2: estudantes que só copiam da lousa e do livro e que necessitam, também, copiar as tarefas dos outros ou a tarefa que o colega ao lado está realizando. Assinale a alternativa que apresenta o que essas cenas representam, respectivamente.A cena 1 está relacionada com a exposição do estudante em seu ambiente social. Tanto pode o estudante ter sua autoestima valorizada, caso tenha tido uma boa nota e tenha sido aprovado como pode fazer com que o estudante sinta-se desprestigiado, humilhado frente aos seus pares; trata-se de um currículo oculto. A cena 2 conduz a refletir sobre as práticas educativas, a própria avaliação e até ao currículo oculto existente. O analfabeto funcional é quem lê, mas não interpreta um texto. O copista é quem só copia, não sabe que o a que escreveu, por exemplo, é um a. São crianças que só copiam no caderno o que vê no quadro, no caderno de outro colega; para ele, as letras são desenhos sem significado.
A cena 1 retrata a prática da cópia esvaziada de significados e não possibilita a aquisição da linguagem escrita e muito menos a formação de um sentido pessoal. Na cena 2, para os alunos com insucesso, trata-se de uma violência simbólica. A violência simbólica se expressa na imposição legítima e dissimulada, com a interiorização da cultura dominante, reproduzindo as relações do mundo do trabalho. O dominado não se opõe ao seu opressor, já que não se percebe como vítima deste processo: ao contrário, o oprimido considera a situação natural e inevitável.
A cena 1 trata de alunos copistas, ou seja, a arte de escrever sem saber ler. A cena 2, para os alunos com fracasso escolar, pode se caracterizar como uma violência simbólica. Ação Pedagógica perpetua a violência simbólica por meio de duas dimensões arbitrárias: o conteúdo da mensagem transmitida e o poder que instaura a relação pedagógica exercido por autoritarismo.
Na cena 1, tratam-se de crianças que não se apropriam do significado das palavras. Mas vão galgando as séries porque, como copiam, conseguem cumprir algumas tarefas em sala. A cena 2 é uma forma de violência simbólica. Os alunos não só reconhecem seus professores como uma autoridade, mas também legitimam a mensagem que por eles é transmitida, recebendo e interiorizando as informações.
Sobre a concepção de infância e de criança, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, assinale a alternativa correta.
A concepção de criança é uma noção recentemente construída e não se modificou ao longo dos tempos.
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico.
As crianças pequenas brasileiras enfrentam um cotidiano bastante tranquilo, mesmo as das escolas públicas, com excelentes condições de vida.
A Educação Infantil em creches e pré-escolas passou a ser, ao menos do ponto de vista legal, um dever da iniciativa privada e um direito da criança.
A vice-diretora recebeu da professora uma criança com um histórico de vida familiar complexo, com o céu da boca machucado e que dizia ter sido o pai que a machucou. Diante do exposto e da legislação em vigor, a atitude da vice-diretora deve ser
chamar a mãe, expor o fato, registrar, solicitar ciência e adverti-la que é dever dela zelar pela dignidade da criança, pondo-a a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Solicitar um laudo médico para a frequência da criança.
socorrer a criança, comunicar a família e solicitar a participação desta, mesmo sendo conhecedora da falha do mecanismo familiar, e garantir a frequência. Na falha do mecanismo familiar, é dever do Estado garantir os direitos fundamentais de todas as crianças. O ECA não admite silêncio, de acordo com o artigo 13: Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais..
encaminhar o caso para a justiça e a segurança pública, pois a violência doméstica não pode ser tratada como um problema educacional, das instituições de ensino.
chamar a família, conversar sigilosamente respeitando a regra que em família prevalece a lei do silêncio. Os abusos que caracterizam violência contra crianças e adolescentes apresentam-se rotineiros, no geral, e não apenas em termos domésticos, sob forma de agressão física, sexual, psicológica ou mesmo como negligência.
As escolas infantis no Brasil sofreram, no decorrer dos tempos, diferentes mudanças em suas funções. Em relação a esse assunto, analise as assertivas abaixo.
I. Essas diferenças passaram pelo assistencialismo, pela custódia e pela privação cultural até a função educativa. II. Do ponto de vista histórico, houve um avanço significativo da legislação quando esta reconheceu a criança como cidadã, como sujeito de direitos, inclusive o direito à educação de qualidade desde o nascimento. III. A Educação Infantil obteve um grande avanço com a promulgação da Constituição Federal de 1988, em que o Estado passou a ter como dever garantir educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças de até 5 anos. É correto o que se afirma emII e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
I e II, apenas.
Considerando que o importante não é a forma, mas a prática de uma concepção de avaliação que privilegia a aprendizagem, é correto afirmar que não é fundamental
avaliar como condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo de ensino-aprendizagem. Em dia de prova, a professora deve falar: hoje, vamos fazer uma prova que servirá de base para a avaliação de vocês..
avaliar como parte do processo de ensino e de aprendizagem: não se ensina sem avaliar, não se aprende sem avaliar. Em dia de prova, a professora deve falar: hoje, vamos fazer um teste que servirá de base para a avaliação de vocês..
romper a falsa dicotomia entre ensino e avaliação, como se esta fosse apenas o final de um processo. O que o estudante demonstrou não conhecer em um momento poderá vir a conhecer em outro.
reafirmar que a unidade educacional é um local onde se aprende um determinado conteúdo escolar, diferentemente de outros lugares como igrejas, associações, clubes que são espaços onde se aprende a construir relações com as coisas (mundo natural) e com as pessoas (mundo social). Em dia de prova, a professora deve falar: hoje faremos uma avaliação..
Em relação aos jogos e às brincadeiras no desenvolvimento da imaginação e da criatividade, analise as assertivas abaixo.
I. Os jogos devem ser trabalhados partindo sempre da curiosidade dos alunos e deixando-os livres. II. O brincar deve ser direcionado, seguindo uma linha de aprendizagem para o alcance de objetivos. III. O brincar deve ser utilizado ao fim da aula, como uma maneira de distrair e descansar as crianças, uma vez que o conteúdo já foi exposto ao longo do dia. É correto o que se afirma emI e III, apenas.
II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
Uma vice-diretora, coordenando uma reunião de planejamento, dividiu os educadores em pequenos grupos e solicitou que fossem socializadas narrativas de memória de como cada um se constituiu em um profissional. Num segundo momento essas narrativas seriam socializadas no grande grupo. Com essa estratégica de formação continuada, conseguiu
consolidar práticas educacionais instituídas historicamente e necessárias à construção da escola de qualidade para todos e, sobretudo, racionalizar a própria prática, num processo de controle e de neutralização das emoções e das subjetividades.
reconhecer a multiculturalidade e a diversidade como elementos constitutivos do processo ensinoaprendizagem. Desvelar essa realidade e favorecer uma visão dinâmica, contextualizada e plural das identidades culturais é fundamental. Um politeísmo de práticas pedagógicas que são expostas e de maneira geral são inimagináveis e invisíveis diante de um aparente monoteísmo.
racionalizar as práticas educacionais com a finalidade de padronizar comportamentos profissionais. A maturidade social, cultural e cognitiva para apreender os processos relacionados à construção do educador profissional é a mesma de um para outro.
admitir a existência da consciência e de eventos mentais, mas propõe sua exclusão das práticas pedagógicas em virtude de sua subjetividade e impossibilidade de observação direta. Propõe a formulação de normas a serem adotadas por todos nos seus fazeres cotidianos.
No âmbito escolar, a educação da matemática é vista como uma linguagem capaz de
I. traduzir a realidade e estabelecer suas diferenças. II. envolver os alunos com atividades matemáticas que educam nas quais, ao manipulá-las, eles construam a aprendizagem de forma significativa. III. atuar como um instrumento disciplinador e excludente. IV. levar o aluno a aprender, fazendo com que o objeto da aprendizagem seja agradável e divertido. É correto o que está contido emI, II, III e IV.
I, III e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
A instituição escolar, como é vista, foi constituída na história da humanidade como o espaço de socialização do conhecimento formal historicamente construído. O processo de educação formal possibilita novas formas de pensamento e de comportamento. Por meio das artes e das ciências o ser humano transforma sua vida e de seus descendentes. A escola é um espaço de ampliação da experiência humana, devendo, para tanto, não se limitar às experiências cotidianas da criança e trazendo, necessariamente, conhecimentos novos, metodologias e as áreas de conhecimento contemporâneas. O currículo se torna, assim, um instrumento de formação humana. Um currículo, para a formação humana,
não tem historicidade, não precisa ser situado historicamente, uma vez que os instrumentos culturais que são utilizados na mediação do desenvolvimento e na dinâmica das funções psicológicos superiores se modificam com o avanço tecnológico e científico.
limita os conhecimentos relacionados às vivências do aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do cotidiano. Nessa perspectiva, currículo é a experiência cultural do aluno.
é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento. Está, assim, a serviço da diversidade. Os seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo. Os seres humanos apresentam, também, diversidade biológica.
entende que o conhecimento é informação. Quando se faz uma pergunta, pede-se informação. Quando se assiste à televisão ou a um filme, absorve-se informação. Ao ler um jornal, uma revista em quadrinhos, ou ao ouvir uma música, é sabido que se lida com algum tipo de informação.
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