Questões de Pedagogia da Instituto Nacional de Educação (CETRO)

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  • A.

    2/ 4/ 1/ 3

  • B.

    3/ 2/ 1/ 4

  • C.

    4/ 2/ 1/ 3

  • D.

    2/ 4/ 3/ 1

Esta professora consegue ensinar a todos ou todos aprendem com ela e sua prática pedagógica se pauta na concepção de que

  • A.

    é um equívoco considerar o aprender como uma atividade cognitiva entendida unicamente como desenvolvimento intelectual. A construção do conhecimento envolve a emoção e, por ser uma ação social, implica trocas afetivas. Desta forma, a pessoa que aprende está presente em sua totalidade na situação de aprendizagem, assim como suas experiências na escola e com o conhecimento constituirão sua personalidade e sua forma de colocação no meio.

  • B.

    devido às peculiaridades do conhecimento formal, o trabalho com o educando pode se restringir a transmitir o conhecimento e não deve incluir, também, formas de apropriação do conhecimento posto.

  • C.

    o trabalho com a cultura e as artes deve substituir o trabalho sistemático com cada disciplina. Não há como a cultura e as artes se conectarem ao conhecimento formal no nível de desenvolvimento de categorias de pensamento e formação de conceitos.

  • D.

    o ser humano constitui e amplia os conceitos, continuamente, e esta ampliação depende de elementos internos à pessoa. Para constituição de um conceito, é suficiente somente a construção de significado, sendo desnecessário o estabelecimento e a compreensão das relações múltiplas possíveis existentes entre os vários significados.

O educador deve propiciar um ambiente acolhedor e adequado ao ato de ler, para isso, ele deve

  • A.

    levar os alunos à biblioteca, à sala de leitura, e à sala de aula (no cantinho de leitura), sem incentiválos muito, pois a leitura deve ser algo inerente ao ser humano.

  • B.

    orientar os alunos a usar os livros sem necessariamente se envolver no processo. É importante salientar que deve imperar o silêncio no ambiente.

  • C.

    disponibilizar textos, os mais diversos para leitura, como, por exemplo, textos narrativos, poemas, fábulas, parlendas, adivinhações, contos, histórias em quadrinhos, textos informativos, receitas culinárias, bulas de remédios, textos imagéticos (fotografias, pinturas em tela, desenhos), charges e crônicas.

  • D.

    pedir que os alunos tragam textos diversos como charges e textos de jornais e revistas, receitas culinárias, adivinhações, entre outros, e colocá-los dispostos dentro de uma caixa (a caixa de leitura), sendo que os textos devem ser lidos apenas no horário da leitura, que deve ser imposto pelo professor.

A vice-diretora de uma escola recebeu uma professora que apresentava a produção de um aluno, dizendo que se tratava de um aluno fraco, sem rendimento, indisciplinado e grosseiro. A professora fechou seu diagnóstico com base nos testes e nas provas e concluía sobre a necessidade de apoio psicológico e até o afastamento temporário da sala de aula para não prejudicar os demais, pois, segundo ela, por causa de um, a turma toda fica rebelde. Tal postura e essa prática estão imbuídas de concepções, representações, sentidos e expressam certo modo de ver o mundo. Esse certo modo de ver o mundo, que está imbricado na ação da professora, trouxe para sua ação reflexos da cultura e de práticas vividas, no que tange à avaliação escolar, que estão muito impregnados pela lógica

  • A.

    da mudança. A professora entende que a avaliação é uma atividade orientada para o futuro. Avalia-se para tentar manter ou melhorar a atuação futura. Essa é a base da distinção entre medir e avaliar. Medir refere-se ao presente e ao passado e visa a obter informações a respeito do progresso efetuado pelos estudantes. Avaliar refere-se à reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.

  • B.

    do acompanhamento do desenvolvimento do estudante. Para a professora, a avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam a própria formulação dos objetivos da ação educativa, a definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.

  • C.

    da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. A perspectiva de avaliação da professora alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes.

  • D.

    da classificação e da seleção. A professora usa as notas escolares para colocar os avaliados em uma situação classificatória. A cultura meritocrática naturaliza o uso das notas a fim de classificar os melhores e os piores avaliados. Em termos de educação escolar, os melhores seguirão em frente, os piores voltarão para o início da fila, refazendo todo o caminho percorrido ao longo de um período de estudos.

Algumas das estratégias usadas para ensinar leitura também ajudam as crianças a escrever, que é o outro componente da alfabetização. Em relação a essas estratégias, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) O ensino das associações de som-símbolo ajuda as crianças a aprenderem a soletrar e a ler. Naturalmente, a boa escrita é muito mais do que apenas soletrar; ela requer instrução e prática, assim como a leitura.

( ) As crianças precisam aprender sobre técnicas de escrita, como fazer resumos e desenvolver parágrafos, a fim de se tornarem boas escritoras.

( ) Para serem boas escritoras, as crianças precisam aprender sobre a mecânica da língua, tal como gramática e usos adequados de palavras, bem como sobre editar o trabalho escrito seu e de outros.

  • A.

    V/ V/ V

  • B.

    V/ F/ F

  • C.

    F/ F/ V

  • D.

    V/ V/ F

Nessa perspectiva, uma vice-diretora afirmou na reunião inicial de planejamento escolar que, para ser bem-sucedido no processo de planejamento, um requisito básico é tomar como ponto de partida

  • A.

    as condições encontradas. O planejamento resulta de um processo de reflexão sobre a ação a ser desenvolvida, de modo a alcançar o objetivo pretendido, utilizando, da forma mais adequada, os recursos existentes, o que possibilitará, também, definir com maior clareza os meios e recursos que ainda precisam ser viabilizados para essa ação.

  • B.

    a escola isoladamente como a instância responsável pela qualidade do ensino público, muito aquém do sistema, somente com a fragmentação do sistema constrói-se a autonomia das unidades.

  • C.

    a autoavaliação dos órgãos centrais e regionais, principalmente quando, nos sistemas escolares, a avaliação está vinculada à ideia de seleção, de classificação, de premiação ou de punição, representando uma ameaça aos indivíduos ou grupos.

  • D.

    a legislação e o como fazer. A partir das leis e de dados apresentados pelo sistema, compete à escola começar com a formulação de alternativas de intervenção.

  • A.

    linguagem fônica sistemática e explícita, a qual requer um alto nível de consciência fonológica. Pesquisas sugerem que as crianças com habilidades de consciência fonológica bem desenvolvidas na época do jardim de infância aprendem a ler mais rapidamente.

  • B.

    abordagem de linguagem integral, a qual requer um alto nível de consciência fonológica. Pesquisas sugerem que as crianças com habilidades de consciência fonológica bem desenvolvidas na época do jardim de infância aprendem a ler mais rapidamente.

  • C.

    ortografia inventada, a qual requer um alto nível de consciência fonológica. Pesquisas sugerem que as crianças com habilidades de consciência fonológica bem desenvolvidas na época do jardim de infância aprendem a ler mais rapidamente.

  • D.

    abordagem balanceada, a qual requer um alto nível de consciência fonológica. Pesquisas sugerem que as crianças com habilidades de consciência fonológica bem desenvolvidas na época do jardim de infância aprendem a ler mais rapidamente.

Como toda forma de diversidade é hoje recebida na escola, há a demanda óbvia por um currículo que atenda a essa universalidade. Diante dos princípios descritos norteadores da organização curricular, a gestão da unidade deve

  • A.

    reconhecer que há diversos conhecimentos produzidos pela humanidade que estão ausentes e, assim, devem permanecer, nos currículos e na formação dos professores, como, por exemplo, o conhecimento produzido pela comunidade negra ao longo da luta pela superação do racismo; o conhecimento produzido pelas mulheres no processo de luta pela igualdade de gênero; o conhecimento produzido pela juventude na vivência da sua condição juvenil, entre outros. Incorporar esses conhecimentos que versam sobre a produção histórica das diferenças e das desigualdades é uma forma de discriminação e viabilizar tratos escolares românticos sobre a diversidade e expor a desigualdade, que deve permanecer velada.

  • B.

    discursar sobre a diversidade, mas agir, planejando, organizando o currículo, vendo os alunos como um bloco homogêneo e um corpo abstrato, pois a escola é uma instituição de ensino coletivo para as amplas massas da população. O currículo escolar deve garantir a padronização no sentido de combater a diversidade existente, rumo ao igualitarismo, como se convivesse com um protótipo único de aluno.

  • C.

    garantir alguns eventos, como no Dia da Consciência Negra, de reconhecimento da identidade cultural (negros, indígenas, homossexuais, entre outros). No currículo escolar, a diversidade deve aparecer não como um dos eixos centrais da orientação curricular, mas, sim, como um tema. As diversidades são partes que diversificam o currículo e não núcleos. Os conhecimentos historicamente produzidos e elaborados devem ocupar lugar hegemônico da organização curricular.

  • D.

    agir, sair do imobilismo e da inércia e cumprir a sua função pedagógica diante da diversidade: construir, conjuntamente com os docentes, práticas pedagógicas que realmente expressem a riqueza das identidades e da diversidade cultural presente na escola e na sociedade. Falar sobre diversidade e diferença implica posicionar-se contra processos de colonização e dominação. É perceber como, nesses contextos, algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas sendo, portanto, tratadas de forma desigual e discriminatória. É entender o impacto subjetivo destes processos na vida dos sujeitos sociais e no cotidiano da escola.

Para que se possa atingir os objetivos na Educação Infantil, é necessário selecionar conteúdos que auxiliem o desenvolvimento de capacidades. Em relação a esse assunto, analise as assertivas abaixo.

I. As capacidades podem ser de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.

II. As capacidades de ordem física estão associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, ao autoconhecimento, ao uso do corpo na expressão das emoções e ao deslocamento com segurança.

III. As capacidades de ordem cognitiva estão associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar e ao uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas.

É correto o que se afirma em

  • A.

    I e II, apenas.

  • B.

    I, II e III.

  • C.

    II e III, apenas.

  • D.

    I e III, apenas.

A vice-diretora, substituindo a diretora da unidade que se encontrava em licença médica, iniciou a primeira reunião de organização da unidade revisitando a proposta pedagógica. Com base na Resolução nº 5, de 2009, solicitou que cinco professores apresentassem a definição de Educação Infantil. Sendo assim, assinale a alternativa cuja definição de Educação Infantil coincide com a referida legislação.

  • A.

    Primeira etapa do Ensino Fundamental, oferecida em creches, pré-escolas e escolas de Ensino Fundamental, as quais se caracterizam como espaços institucionais escolares que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 6 anos de idade, no período diurno, em jornada integral ou parcial. São regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e não são submetidos a controle social.

  • B.

    Ensino que tem por objetivo geral proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania. É oferecido em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos, que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 6 anos de idade, no período diurno, em jornada integral. São regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino.

  • C.

    Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches, pré-escolas e atendimento domiciliar, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos e domésticos. Constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados, seja em creches formalmente organizadas e instituídas, seja de outras formas de organização, que educam e cuidam de crianças de 0 a 6 anos de idade, no período diurno, em jornada integral ou parcial. São regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

  • D.

    Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos, que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade, no período diurno, em jornada integral ou parcial. São regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

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