Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 13 e 14.

As professoras de uma escola paulista, ao tomarem ciência de que os resultados de seus alunos no SARESP foi muito abaixo do esperado, comentam que não estão espantadas. Uma delas falou que esperar mais, de alunos desinteressados, imaturos e carentes, seria absurdo. Outra disse que concordava integralmente, pois, além disso tudo, os pais não acompanhavam os estudos dos filhos e nem valorizavam a escola. Uma outra afirmou ser impossível ensinar, quando as classes estavam superlotadas. Seguiram- se outras falas, mas o tom continuou o mesmo.

A coordenadora pedagógica afirma que o importante, em termos de avaliação, é:

  • A.

    pedir aos alunos que repitam, corretamente, o que foi ensinado em sala de aula, para evitar os resultados embaraçosos que a escola teve.

  • B.

    compreender que obter bons resultados em avaliações externas é sempre muito difícil, pois as questões não são dirigidas a um aluno real.

  • C.

    pedir à Secretaria Estadual de Educação − SEE que tome as medidas cabíveis para superar as lacunas entre a concepção de avaliação e sua realidade.

  • D.

    explicar aos alunos que os resultados das avaliações são sempre muito sérios, pois podem afetar sua vida na escola.

  • E.

    averiguar constantemente a aprendizagem dos alunos e de várias maneiras, porque isso melhora a prática docente e a aprendizagem dos alunos.

Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 13 e 14.

As professoras de uma escola paulista, ao tomarem ciência de que os resultados de seus alunos no SARESP foi muito abaixo do esperado, comentam que não estão espantadas. Uma delas falou que esperar mais, de alunos desinteressados, imaturos e carentes, seria absurdo. Outra disse que concordava integralmente, pois, além disso tudo, os pais não acompanhavam os estudos dos filhos e nem valorizavam a escola. Uma outra afirmou ser impossível ensinar, quando as classes estavam superlotadas. Seguiram- se outras falas, mas o tom continuou o mesmo.

A diretora, procurando direcionar a discussão, salientou, corretamente, que essas falas revelam que o problema da avaliação está no fato destes professores adotarem uma fala simplista, que

  • A.

    mascara a necessidade de se avaliar constantemente o que os alunos aprenderam, para que tão logo surjam as dificuldades, elas sejam sanadas.

  • B.

    leva a uma preocupação maior com a nota do que com a desqualificação do trabalho docente diante da famílias dos alunos e da sociedade mais ampla.

  • C.

    impede a apreensão de que a função da avaliação é, justamente, identificar os alunos cujo mérito deve ser reconhecido e aclamado.

  • D.

    oculta o fato de a avaliação ser uma técnica útil e necessária para classificar o rendimento dos alunos, devendo ser constantemente aprimorada.

  • E.

    desconsidera que a avaliação cumpre, em si mesma, um papel central na escola, que é o de orientar os alunos para estudar mais.

Thoma (in Skliar, 2005) apresenta depoimento de uma intérprete de LIBRAS, que afirma: Eu vejo que ser surdo é uma condição social. Não tem nada a ver com perda, com não perda. É uma questão de identidade. Ele é assim... . Nesse depoimento, está presente uma representação de surdo como

  • A.

    pessoa que precisa desabrochar para participar da vida coletiva.

  • B.

    oralizado, que tem o que a sociedade define como identidade surda.

  • C.

    sujeito social, com uma cultura historicamente constituída.

  • D.

    indivíduo passivo, manipulado pela comunidade ouvinte.

  • E.

    deficiente auditivo, até adquirir uma comunicação adequada ao sistema educacional.

Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 10 a 12.

No recreio, um grupo de alunos de 4º ano está conversando. Um deles diz: − Não adianta a gente ficar brava com os alunos do 4º ano B. Só piora as coisas. Eles são muito ruins e fazem coisas más. Só que não adianta a gente querer revidar. Outro responde: − É isso aí: a gente tem que fingir que está na maior calma. Outro, ainda, fala: − Eu acho melhor rezar...'

Se escutasse essa conversa, você

  • A.

    deixaria o assunto de lado, na medida em que esse é um assunto que só diz respeito aos alunos.

  • B.

    procuraria o grupo e diria que ouviu a conversa e gostaria de conversar sobre isso.

  • C.

    esperaria a visita da supervisora de ensino, para relatar-lhe o fato e se aconselhar.

  • D.

    comunicaria o fato ao Conselho Tutelar, para que ele notificasse os pais do 4ºano B.

  • E.

    comentaria, na HTPC, que a falta de educação familiar traz o bullying para a escola.

Dada a diversidade dos alunos, o ensino não pode se limitar a proporcionar sempre o mesmo tipo de ajuda e intervenção − é preciso diversificar os tipos de ajuda: fazer perguntas ou apresentar tarefas que requeiram diferentes níveis de raciocínio e realização; possibilitar respostas positivas, melhorando-as quando são insatisfatórias; não tratar de forma diferente os alunos com rendimento abaixo do esperado; estimular constantemente o progresso pessoal etc. Para que tudo isso seja possível, é preciso

  • A.

    organizar a turma pelo rendimento dos alunos e formar equipes fixas, para que os alunos com melhor rendimento não se sintam desmotivados.

  • B.

    aplicar avaliações regulares para intervir e oferecer apoio em atividades que não estejam ao alcance da turma, com especial atenção aos erros cometidos pelos alunos.

  • C.

    tomar medidas de organização do grupo, de tempo e de espaço e, ao mesmo tempo, de organização dos próprios conteúdos, que possibilitem a atenção às necessidades individuais.

  • D.

    oferecer apoio e assistência de natureza emocional e intelectual durante as atividades propostas, para que os alunos se sintam acolhidos pelo professor.

  • E.

    oferecer, com frequência, o mesmo tipo de ajuda e intervenção para que os alunos possam avançar nos conhecimentos e sintam necessidade de fazer perguntas.

De acordo com as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação

em Pedagogia, licenciatura (2006), o egresso do

curso de pedagogia deve estar apto, entre outras coisas, a

participar da gestão das instituições planejando, executando,

acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais,

em ambientes escolares e não escolares.

Neste sentido, cabe ao pedagogo que atua em um ambiente

não escolar:

I. avaliar a produtividade da instituição.

II. identificar competências e habilidades dos funcionários

da instituição.

III. aumentar a produtividade da instituição.

IV. elaborar programas de capacitação técnica.

V. avaliar o resultado das ações formativas.

As ações que mais se enquadram na função de um pedagogo

em um contexto não escolar são as descritas

APENAS em

  • A.

    I, II e IV.

  • B.

    II, IV e V.

  • C.

    I, III e V.

  • D.

    II, III e IV.

  • E.

    I, IV e V.

A necessária interface entre o professor do ensino comum e o professor do atendimento educacional especializado ao aluno com deficiência mental, conforme o documento MEC/SEESP (2006), deve se pautar

  • A.

    na busca de modelo padrão de atuação, pois as necessidades desses alunos são definidas pela natureza de sua deficiência, que não se diferencia.

  • B.

    em um modelo de atuação que privilegie e garanta o bom desempenho escolar do aluno.

  • C.

    na busca de compreensão da natureza das significativas dificuldades de aprendizagem do aluno, para que possam intervir adequadamente.

  • D.

    nas orientações pedagógicas realizadas pelo professor especialista ao professor do ensino comum, uma vez essa é uma de suas funções.

  • E.

    na busca de soluções conjuntas que possam favorecer os avanços do aluno em sua totalidade e não apenas no contexto escolar.

Segundo Perrenoud (2000), enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão é um dos dez domínios de competências reconhecidas como prioritárias na formação contínua das professoras e dos professores da educação básica. Faz parte dessa competência:

I. prevenir a violência na escola e fora dela e lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.

II. organizar e fazer ouvir, no âmbito da escola, o protagonismo juvenil e utilizar as ferramentas multimídia no ensino.

III. desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça e participar da criação de regras de vida comum.

IV. administrar a homogeneidade no âmbito de uma turma e suscitar o desejo de exercer a cidadania.

Está correto o apresentado APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    II e III.

  • D.

    II e IV.

  • E.

    III e IV.

O decreto 5.626/05 prevê turmas bilíngues, constituídas por alunos surdos e ouvintes. As duas línguas que circulam no mesmo espaço educacional são

  • A.

    L1 − língua portuguesa e L2 − linguagem oral.

  • B.

    L1 − língua portuguesa na modalidade oral e L2 − língua de sinais.

  • C.

    L1− língua de sinais e L2 − língua portuguesa na modalidade escrita.

  • D.

    L1 − língua portuguesa na modalidade escrita e L2 − língua de sinais.

  • E.

    L1 − língua de sinais e L2 − língua portuguesa na modalidade oral.

Atenção: Leia o texto abaixo apara responder às questões de números 3 e 4.

Fazia parte da pauta de uma reunião de HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo) a organização de uma visita aos principais museus da cidade. Enquanto os professores discutiam a programação da atividade, uma professora comenta: − Que bobagem essa história de conhecer museu, para que isso? Nós devíamos nos preocupar com as atividades curriculares e não com as extracurriculares. É só para perder tempo! Uma outra professora rebate dizendo: − Você quer dizer que há dissociação entre cultura e conhecimento? Quer dizer que atividades culturais não promovem aprendizagens curriculares relevantes para os alunos?

Tendo em vista a situação relatada e considerando as políticas de currículo da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo é correto afirmar que

  • A.

    as atividades extraclasse são extracurriculares, pois nem sempre se consegue articular cultura e conhecimento.

  • B.

    as atividades extracurriculares são pontuais e não promovem aprendizagens curriculares relevantes para os alunos.

  • C.

    nem todas as atividades da escola são curriculares, daí a denominação "atividades curriculares".

  • D.

    o currículo é a expressão de tudo o que existe na cultura científica, artística e humanista transposta para uma situação de aprendizagem e ensino.

  • E.

    as atividades culturais na escola tendem a ser dispersas e mais confundem do que promovem aprendizagens relevantes.

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