Questões de Pedagogia da FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO)

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O educador inserido no mundo globalizado complexo e diversificado precisa tomar a diferença como constitutiva da ação educativa. Ela precisa ser identificada, revelada e valorizada. As práticas pedagógicas devem ser atravessadas por alguns elementos para que isso ocorra. Com vistas a tomar a diferença como constitutiva da ação educativa, o professor deve se reconhecer, reconhecer o outro e

  • A.

    escolher o ponto de vista melhor.

  • B.

    aceitar o cruzamento das culturas.

  • C.

    fundir num ponto de vista único.

  • D.

    julgar as culturas pela sua praticidade.

  • E.

    julgar as culturas pela sua representação social.

O conceito de educação deve ser visto de forma ampliada, não ficando restrito aos processos ensino-aprendizagem no interior de unidades escolares formais. Atualmente, os processos de aprendizagem e as novas concepções pedagógicas emergem do cotidiano do mundo com o objetivo de resolver problemas de sobrevivência, através da educação não-formal. A articulação entre a educação formal e a educação não-formal tem criado novas instâncias de ação coletiva que, fundamentalmente são

  • A.

    instrumentos de democratização num mercado de escolhas e oportunidades definidos.

  • B.

    espaços para desenvolvimento de novas mentalidades e não apenas restritos às demandas de mercado.

  • C.

    espaços para desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho.

  • D.

    espaços de seleção para a evolução do mercado profissional.

  • E.

    espaços que tornam o processo educacional restrito aos interessados da comunidade escolar.

O multiculturalismo é uma questão complexa que precisa ser encarada pelo educador, em primeiro lugar, numa perspectiva de sua concepção e de seu significado, em segundo lugar, de suas práticas e estratégias e, em terceiro lugar, das repercussões sociais que dela advêm. A autora Vera Candau defende a perspectiva intercultural porque ela propõe

  • A.

    uma cultura hegemônica.

  • B.

    uma monocultura plural.

  • C.

    que não se mexa na matriz da sociedade.

  • D.

    uma negociação cultural.

  • E.

    que todos sejam iguais.

“As relações entre educação e cultura(s) nos provocam a nos situar diante das questões colocadas hoje pelo multiculturalismo no âmbito planetário e de cada uma das realidades nacionais e locais em que vivemos. As configurações dessa problemática são distintas conforme o contexto em que nos situemos e suscitam muitas discussões e polêmicas no momento atual” (Vera Candau). No caso do educador brasileiro, a questão multicultural apresenta uma configuração caracterizada por continente construído

  • A.

    com relações de poder simétrico.

  • B.

    com relações de escravização e negação de alteridade.

  • C.

    com base multicultural definida.

  • D.

    sem expressivas relações interétnicas.

  • E.

    com constante reflexão sobre as representações sociais.

Paulo Freire afirma que a educação ligada aos direitos humanos passa pela compreensão das classes sociais, tem a ver com educação e libertação e não com liberdade apenas. Nessa perspectiva, ela deve ser feita de forma crítica. Não se pode ingenuamente acreditar que a educação “pode tudo”, nem, muito menos, negar sua potencialidade. Portanto, para que a tarefa do educador no campo dos direitos humanos seja mais eficaz, é necessário

  • A.

    acreditar que a educação será capaz de rearrumar a sociedade.

  • B.

    perceber que a tarefa da educação é individual.

  • C.

    entender a educação somente como alavanca de transformação social.

  • D.

    hecer os limites culturais da política educacional.

  • E.

    reconhecer os espaços de ação política, institucional e extra-institucional.

Em didática, chamamos “elaboração conjunta” à forma de interação ativa entre o educador e os educandos, visando à obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como à fixação e à consolidação de conhecimento e convicções já adquiridas. O método de elaboração conjunta faz parte do conjunto de opções metodológicas das quais o educador pode servir-se. A forma mais típica do método de elaboração conjunta é a conversação didática, que podemos chamar também de prática dialogada, reconhecida como de grande valor didático, pois

  • A.

    desenvolve nos educandos as habilidades de expressar opiniões fundamentadas, de discutir, argumentar, de escutar e de interpretar fatos.

  • B.

    tem como base as perguntas feitas sob a condução direta do educador na relação educativa.

  • C.

    permite que as perguntas feitas pelo educador tenham apenas uma formulação, evitando a expressão das mesmas idéias, de forma diferente.

  • D.

    permite que o educador tenha uma atitude positiva frente às argumentações dos educandos.

  • E.

    permite que os educandos reproduzam as argumentações dos educadores, abrindo possibilidade de uma avaliação mais real da aprendizagem.

O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação de ações. O planejamento, por si só, não assegura o andamento do processo educativo. É preciso que esteja continuamente ligado à prática, pois desse modo, vai acumulando e enriquecendo experiências. Assim sendo, para que o planejamento seja efetivamente instrumento para a ação, ele deve ser um guia de orientação

  • A.

    que seja rígido e absoluto para promover o desenvolvimento de habilidades.

  • B.

    que apresente objetividade, coerência, flexibilidade e ordem seqüencial.

  • C.

    para o desenvolvimento intelectual, físico e teológico do educando.

  • D.

    para que os conteúdos sejam trabalhados.

  • E.

    para a preparação das tarefas articuladas com os conhecimentos a serem transmitidos.

“A comunicação interpessoal não é como um aparelho emissor e um receptor. É uma negociação entre duas pessoas, um ato criativo. Quando nos comunicamos de verdade, formamos um sistema de interação e reação” (Ray Birdwhistell). “Um discurso político inflamado, dito por um tipo de olhar opaco, rosto murcho, corpo mole, seria muito desinteressante. Através dessa postura, esse homem está dizendo que não precisam prestar-lhe atenção” (Flora Davis). O conteúdo das afirmações acima ressalta que

  • A.

    a comunicação não-verbal enfatiza as relações interpessoais.

  • B.

    a comunicação não-verbal enfatiza as relações interpessoais.

  • C.

    a postura tradicional do educador não empobrece a explanação oral.

  • D.

    somente as palavras pronunciadas efetivamente ajudam a aprender.

  • E.

    somente as palavras pronunciadas efetivamente ajudam a aprender.

O estudo e a prática das relações interpessoais buscam examinar os fatores condicionantes das relações humanas e sugerir procedimentos que amenizem a angústia da singularidade de cada um e dinamizem a solidariedade entre todos que buscam conviver em harmonia. Por esse motivo, a formação de um profissional deve abrir espaço para que se descubram os meios de transformar contatos em convívio e saibam a importância do domínio de alguns procedimentos, que podem facilitar as relações humanas. Celso Antunes entende por relações interpessoais o conjunto de procedimentos que

  • A.

    uma programação estabelecida.

  • B.

    construam a supremacia do desespero sobre a calma.

  • C.

    reforcem as práticas tradicionais.

  • D.

    desenvolvam múltiplas competências com conteúdos estanques.

  • E.

    facilitam a comunicação e as linguagens.

Quando Paulo Freire diz que “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, ele aponta um saber necessário à formação docente, numa perspectiva progressista. Portanto, o educador deve

  • A.

    ser aberto às indagações, ser crítico e inquiridor.

  • B.

    depositar nos alunos os conteúdos programados.

  • C.

    ser um treinador, exercitador de destrezas, transferidor de saberes.

  • D.

    ser autoritário, rígido, omisso.

  • E.

    ser um formador, que ensina o conteúdo num discurso vertical.

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