Questões de Pedagogia da FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO)

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Enquanto processos de transformação social, mais lentos e profundos, reproduzidos também na cultura – entendida como modo de vida característico de determinado grupo, lugar e/ou momento da história – uma luta social, entendida no movimento da história, tem um peso maior, quando produz e reproduz um movimento sociocultural que é maior do que ela mesma, evidenciando as dimensões relacionadas às formas de vida dos sujeitos, expondo seus valores, posturas, visão de mundo, tradições, costumes..., acabando por exigir uma reflexão da sociedade sobre si mesma. Para GENTILLE & FRIGOTTO (2001), a luta social que produz e reproduz um movimento sociocultural, maior que si mesma, é a que forma

  • A.

    pessoas de sucesso, conscientes de seu poder.

  • B.

    sujeitos trabalhadores, numa sociedade plural.

  • C.

    pessoas capazes para exercer sua profissão liberal.

  • D.

    sujeitos sociais, políticos e humanos.

  • E.

    homens e mulheres fortes e saudáveis para conviver em sociedade.

“A opção pelo diálogo com os Estados na construção e na implementação de uma política pública setorial no sistema penitenciário tem sido, sem dúvida, decisiva para o “consolidar uma trajetória de mudança”, e isso se verifica pela própria iniciativa dos participantes em propor a institucionalização de um coletivo destinado a prosseguir com essa experiência. O desafio é garantir que a abertura à participação gire em torno de uma pauta politicamente objetiva e tecnicamente densa.”

 (Coordenação Geral de Ensino/DEPEN/MJ, 2006)

Essa fala do DEPEN (2006) nos mostra que os paradigmas presentes já não davam conta da realidade do sistema penitenciário, até aquela data, e que novo paradigma precisava ser criado, a partir da promoção de uma mudança conceitual que desse conta da crise dos paradigmas, indo em busca de novas possibilidades de respostas para atender às necessidades, que a realidade exigia. Essa transformação deveria partir da proposta de uma mudança de visão de mundo que propusesse soluções aos problemas existentes, dando conta da insatisfação que os modelos anteriores apresentavam. Logo, a necessidade da mudança de paradigmas geralmente advém da crise dos paradigmas. Segundo Kuhn, em Brandão (1994), existem causas internas e externas que provocam essas mudanças, entendendo como causas internas “o resultado de desenvolvimentos teóricos e metodológicos dentro de uma mesma teoria e também do esgotamento dos modelos tradicionais de explicação oferecidos pela própria teoria, o que leva à busca de alternativas” e como causas externas

  • A.

    os princípios que norteiam a tradição institucional.

  • B.

    as crenças dos que trabalham no sistema penitenciário.

  • C.

    as opções de ação do gestor das empresas privadas.

  • D.

    as mudanças na sociedade e na cultura de uma época.

  • E.

    os espaços físicos dos sistemas penitenciários existentes.

A gestão educacional é de fundamental importância para a atuação do pedagogo. Entretanto, há diferenças no que concerne às concepções e práticas que configuram sua natureza - tradicional ou democrática.

Qual das situações abaixo exemplifica uma gestão democrática?

  • A. Na Escola Paulo Freire, a direção realizou uma reunião com os professores para que fossem discutidos problemas relacionados ao uso das dependências externas da escola em feriados e finais de semana.
  • B. Na Escola Anísio Teixeira houve um debate entre os professores e a coordenação pedagógica sobre as condições de trabalho no ambiente escolar, que levaram as propostas de melhoria ao diretor da escola.
  • C. Numa aldeia Tupinambá foi realizada uma assembléia com a diretora da escola, com o agente do órgão federal responsável e com os professores para debater as finalidades educativas da escola para com as crianças.
  • D. O projeto pedagógico de uma organização não-governamental que trabalha junto a uma comunidade indígena na região de Paraty (RJ) considerou as necessidades dos sujeitos envolvidos tanto na elaboração quanto na concretização do mesmo.
  • E. Na Escola Darcy Ribeiro, os professores desenvolvem projetos temáticos anualmente, de acordo com as orientações da coordenação pedagógica sem que a comunidade tenha conhecimento prévio de suas intenções ou objetivos.

Por que alguns autores têm debatido e afirmado que trabalhar na perspectiva de uma avaliação formativa significa provocar a mudança da própria instituição educativa em seu aspecto conceitual?

  • A. A avaliação formativa implica em uma mudança sistêmica que introduz alterações profundas na relação entre sujeitos que aprendem e sujeitos que ensinam.
  • B. As instituições educativas precisam se modernizar, senão ficarão cada vez mais a margem das transformações mundiais e ate mesmo locais.
  • C. Os pedagogos e educadores, de um modo geral, precisam estar atentos às mudanças conceituais no campo da avaliação da aprendizagem para promover mudanças institucionais.
  • D. As mudanças institucionais devem vir acompanhadas de medidas avaliativas que considerem a avaliação formativa como um aspecto de enquadre pedagógico
  • E. A avaliação formativa implica em mudanças pontuais a partir do projeto pedagógico da instituição, como por exemplo, mudanças na normatização do sistema avaliativo.

Uma nova indústria, instalada na foz de um rio, tem afetado a saúde das pessoas de uma comunidade que vive no interior de Palmas, no Tocantins. Técnicos visitaram a comunidade e viram que a base da alimentação da comunidade é a pesca. Do ponto de vista avaliativo, só se pode chegar a essa conclusão porque foi realizada uma avaliação

  • A. normativa das condições de higiene da população local afetada.
  • B. formativa com os sujeitos acerca do processo da pesca na comunidade.
  • C. diagnostica de todos os pontos da problemática identificada inicialmente.
  • D. formal dos aspectos técnicos da implantação da industria na região.
  • E. classificatória dos problemas de forma a hierarquizá-los para solução.

Há diferentes concepções acerca da função do currículo para a educação. A concepção pós-crítica do currículo apresenta, em sua vertente multiculturalista, uma perspectiva em que:

  • A. cultura e poder mantém uma necessária relação para a compreensão do conhecimento que circula nos diferentes espaços educativos
  • B. o conhecimento universal é a base de todos os conteúdos a serem transmitidos às gerações de estudantes em idade escolar.
  • C. o singular e o plural, o local e o universal tornam-se aspectos dicotômicos, dialéticos e valorizados no currículo oficial.
  • D. diferenças culturais, étnicas e nacionais, são questões periféricas em relação ao conhecimento científico que deve ser perpetuado.
  • E. a cultura deve ser compreendida como algo cultivado e elevado, sendo papel da educação formal e informal perpetuá-la e transmiti-la.

Em educação, a pesquisa tem grande importância para o desenvolvimento do trabalho dos profissionais da área. No caso do pedagogo que trabalha junto a comunidades que têm questões práticas a serem resolvidas, um tipo de pesquisa se torna fundamental: a pesquisa-ação. A pesquisa-ação considera fundamental

  • A. a transformação do espaco-tempo dos sujeitos envolvidos na pesquisa sob a normatização dos pesquisadores responsáveis pela condução do processo de pesquisa.
  • B. o envolvimento dos pesquisadores de forma a imergir no campo para que possa ouvir os sujeitos e tomar decisões que possam tomar sozinhos em prol da comunidade.
  • C. o engajamento da comunidade de forma que todos auxiliem o pesquisador para que este assuma as responsabilidades do processo e de prosseguimento as ações.
  • D. as avaliações dos sujeitos acerca dos problemas da comunidade devem intervir pouco nas ações dos pesquisadores para que o fazer cientifico não se descaracterize.
  • E. a participação de todos os envolvidos, tanto dos pesquisadores quanto da comunidade ou grupo no qual será aplicada a ação, com a discussão conjunta das decisões e ações a serem desenvolvidas.

Qual perspectiva de educador Paulo Freire nos ensinou com essa afirmação?

  • A. O educador é aquele que prescreve formas de educar através do diálogo e da mediação.
  • B. A relação dialógica faz com que o educador mediatize sua relação com o mundo para educar.
  • C. Por deter a palavra e o saber, o educador é o sujeito do processo sendo o educando o que escuta.
  • D. Há uma relação dialógica entre educador e educando, na qual o primeiro educa enquanto é educado.
  • E. O educador é o que educa e os educandos são educados, numa relação unilateral.

“Apesar de sua difusão, a Educação para Todos é amiúde interpretada, equivocadamente, como ‘escolaridade para todos’ e considerada equivalente à Educação Primária Universal (EPU), uma meta amplamente proclamada pela comunidade internacional. E mais: o importante conceito de ‘satisfação de necessidades básicas de aprendizagem’ recebeu bem menos atenção que o esforço por garantir a cada menino e menina um lugar na escola.” (Rosa Maria Torres)

De acordo com o trecho acima, a Educação para Todos deve ser entendida como

  • A. forma de garantir níveis de escolaridade compatíveis com as idades para meninos e meninas.
  • B. ampliação do conceito de escolarização, entendendo educação como um processo para além da escola.
  • C. escolarização em larga escala para as populações mundiais em idade escolar.
  • D. incentivo para garantir a satisfação de necessidades básicas da população escolar.
  • E. meta de escolarização primária a todos que não estão na escola.

Segundo Pimenta (1998:59), no exercício da profissão se complementam os saberes advindos da experiência, da ciência e da formação pedagógica. Sobre o saber da experiência, a autora diz que mesmo não sendo professores (as), as pessoas tem uma experiência socialmente acumulada sobre essa profissão e seu exercício. Sobre o saber científico, a autora afirma que o conhecimento não se reduz à informação e a inteligência, mas implica também em

  • A.

    problematizar, propor e desenvolver projetos.

  • B.

    aprofundar os estudos sobre a ciência da educação.

  • C.

    classificar, analisar e contextualizar projetos.

  • D.

    reproduzir experiências anteriores acumuladas.

  • E.

    oferecer os fundamentos necessários aos alunos.

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